28 de jun. de 2009

LICENCIAMENTO SEM SEGREDOS

Todas as informações e dicas que você precisa saber sobre a taxa


Ao comprar um veículo, o proprietário tem que se preocupar com mais coisas além de gastos com combustível, manutenção ou o famoso IPVA. Mesmo antes de sair com a nova aquisição da concessionária - ou do local onde se comprou um usado, a primeira coisa em que deve pensar é no licenciamento.

Licenciar o carro é algo indispensável para sair rodando por aí. Se for um zero-quilômetro, é necessário preencher um requerimento de cadastramento, que será entregue acompanhado de nota fiscal da concessionária ou do revendedor, decalque do número do chassi (uma interessante e moderna operação, onde se passa um lápis sobre um pedaço de papel apoiado sobre o número do chassis, fazendo com o mesmo seja decalcado no papel... super digital!), cópias do comprovante de residência, do RG e do CPF, para pessoas físicas, e do contrato social e CGC, se for pessoa jurídica. Além de tudo isso, a burocracia ainda exige cópia do pagamento do IPVA. Para os veículos comprados em sistema de leasing, é também requerida uma cópia do contrato de financiamento, arrendamento mercantil ou reserva de domínio.

Se você comprou um usado e quer licenciá-lo em seu nome, é necessário levar ao orgão competente o original do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRVL), ou seja, o documento do carro que os motoristas carregam para cima e para baixo. O RG também é necessário, assim como a GARE (Guia de Arrecadação Estadual) e o histórico de multas, tudo devidamente quitado.

Para saber se o carro tem multas, consulte o Detran. Existem serviços inteligentes que poupam o tempo do proprietário. Em São Paulo, por exemplo, é possível recorrer ao Disque Detran: 900-0160, que cobra R$ 3,50 pelas informações.

Os esquecidos têm sua chance. O licenciamento pode ser pago depois da data estabelecida, sem nenhum acréscimo. Mas o motorista que for parado por algum oficial de trânsito, nessa situação, pode ter o carro apreendido por não cumprir seus deveres.


LICENCIAMENTO ELETRÔNICO

Essa é uma facilidade que põe em xeque o serviço dos despachantes espalhados pelo país. Em São Paulo, é possível licenciar o automóvel nas agências bancárias credenciadas e receber o documento em casa, pelo correio. Isso pode ser feito no Itaú, Bradesco, Nossa Caixa Nosso Banco, Banespa, BCN ou Unibanco, desde que se leve os documentos do veículo, sem esquecer de verificar se há algum débito ou multa pendente. Caso isso aconteça, o proprietário tem a oportunidade de pagar o que deve juntamente com a taxa de licenciamento, no valor de R$ 10,20, além de um extra para despesas de postagem, equivalente a R$ 6,01. Em cinco dias úteis, o documento será entregue, pelo correio, na casa da pessoa.

Ou seja, é imprescindível que o contribuinte esteja com o endereço atualizado nas agências de correio. Isso porque o documento deve chegar, sem nenhum problema, à residência do proprietário.

Não é preciso ser cliente dos bancos relacionados para fazer o licenciamento eletrônico, mas, para os clientes, algumas regalias estão à disposição, como programas desenvolvidos para a Internet, sistema de home banking e o velho e bom telefone. Tudo para deixar as contas em dia. Só é preciso ter sempre à mão o número do Renavam, no caso dos usados.

Ainda existe a possibilidade de se receber o documento do veículo no mesmo dia, por meio da autenticação digital, levando o comprovante de pagamento à Unidade de Trânsito de Registro de Veículos, a Postos Avançados (em shoppings), além do Poupatempo, sistema de desburocratização que existe em alguns estados.

Apesar da diferença de preços, há quem prefira optar pelo serviço dos despachantes, em razão da comodidade. Para se ter uma idéia, dos R$ 10,20 cobrados pelo Detran, o valor pode saltar para R$ 45,00, em São Paulo.


RIO DE JANEIRO

No Rio, a taxa para o licenciamento já vem inclusa no IPVA, pago nas agências do Banerj e Itaú, no valor de R$ 45,00.

Depois disso, os proprietários devem ligar para o número SAC: (21) 460-4040 e agendar data e horário para uma vistoria em um posto do Detran, diferente do procedimento adotado em São Paulo.

Nenhum comentário: