9 de jun. de 2009

Controle de emissões


Gases que poluem

A preocupação com o meio ambiente, em especial com o ar essencial à vida, é notória atualmente. Os motores dos automóveis são naturalmente poluidores, mas graças às iniciativas de governos do mundo todo e ao avanço tecnológico, essa poluição baixou para níveis extremamente baixos hoje em dia. Dentre os avanços, o maior foi sem dúvida foi a injeção eletrônica. O carburador, injeções de combustível mecânicas, como componente para formar a mistura de ar e combustível, da qual o motor depende para funcionar, existe em pequena escala.

Hoje praticamente todos os carros saem de fábrica com eficientes sistemas de injeção eletrônica, que se valem de potentes computadores a bordo para manter a mistura ar-combustível ideal em todas as fases de funcionamento do motor, em qualquer condição de uso. Esses sistemas, mais o catalisador, que reduz a severidade das emissões pelo escapamento, são responsáveis pela eliminação quase total dos poluentes que, de outra maneira, piorariam consideravelmente a qualidade do ar que respiramos.

Os principais poluentes são o monóxido de carbono, os hidrocarbonetos e os óxidos de nitrogênio. Ao passarem pelo catalisador, uma peça de formato cilíndrico parecido com um silenciador, contém um núcleo cerâmico impregnado com certos metais nobres como platina e ródio, esses poluentes são transformados em elementos não-poluentes mediante reação química. Assim, em vez dos três poluentes citados saírem pelo cano de descarga em grande quantidade, elas passam a ser ínfimas. A maior parte se torna dióxido de carbono (não polui, mas contribui para o efeito estufa), nitrogênio (principal componente do ar atmosférico, com 78%, sendo o restante 21% de oxigênio e 1% de vários outros gases) e água.

Para que o catalisador possa desempenhar seu papel, a mistura ar-combustível a ser queimada precisa ser exata, a chamada relação estequiométrica, também chamada de lambda 1. Quem se encarrega disso é o módulo eletrônico de comando (ECM), um verdadeiro computador, que determina o tempo que as válvulas de injeção, ou simplesmente injetores, ficam abertas. Com isso a quantidade de combustível fornecida é exatamente proporcional ao ar que o motor está admitindo. Mas é preciso que o ECM saiba como está a mistura para que possa tomar as medidas corretivas. O meio de fazer isso é colocando-se uma sonda no escapamento, destinada a medir a presença de oxigênio na mistura e, em tempo real, informar ao ECM. Essa sonda é conhecida por sonda lambda ou sensor de oxigênio.

Se for detectado muito oxigênio nos gases queimados, a mistura está pobre, devendo ser fornecido mais combustível. Inversamente, menos oxigênio requer menos combustível, sempre buscando a relação ar-combustível ideal. Por aí se vê a importância do sensor de oxigênio nesse processo todo.

O sensor de oxigênio requer manutenção preventiva como qualquer outro componente do automóvel, segundo a Thomson Car, fabricante do equipamento. Mas se for notado aumento de consumo de combustível, perda de potência, odor forte no escapamento ou interior do tubo de saída muito escuro, é aconselhável revisão de todo o sistema numa oficina de confiança ou então num Posto Autorizado da Thomson Car, que pode efetuar uma análise completa de todos os componentes da injeção eletrônica, inclusive na importante sonda lambda. É o mínimo que podemos fazer no sentido de contribuir para um ar de boa qualidade.

Fonte: MTE-Thomson

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