25 de jun. de 2009

Novo Audi A6 chega ao Brasil a partir de R$ 279,7 mil Entre as principais novidades do modelo, lançado em 2005, está motor 3-litros.

Na semana passada a Mercedes-Benz apresentou o novíssimo Classe E. Um dos sedãs mais aerodinâmicos do mundo (cx de 0,25), se é que não é o mais, o veículo teve uma redução de R$ 30 mil em relação ao modelo anterior. Isso não significa que ele terá vida fácil. Um de seus maiores concorrentes, o Audi A6, já chegou ao Brasil depois de um banho de loja.








O novo carro, ainda que tenha adotado a identidade visual mais recente da Audi, continua a ser o mesmo que foi oficialmente apresentado ao mundo em 2005. Visualmente, o que se nota é uma dianteira mais esportiva, com uma espécie de spoiler na parte inferior do pára-choque que remete a carros de competição. Na traseira, as belas lanternas do A4 parecem ter ficado maiores no A6. O A6 inteiro, falando nisso, parece um A4 anabolizado.

O modelo será vendido no Brasil em duas versões. Na Sport, a menos sofisticada (e com menor estimativa de vendas), o preço será de R$ 279,7 mil. Por esse valor, o A6 vem com acabamento em alumínio micrometálico, tração integral permanente quattro (com distribuição de 60% da força nas rodas traseiras como padrão), faróis bixenônio com LEDs integrados como DRL (luzes diurnas), MMI (Multi Media Interface, com tela de 6,5”), seis airbags, regulagem elétrica em altura e distância para o volante, sistema de auxílio ao estacionamento Audi Parking System Plus, rodas de liga-leve de aro 18”, bancos elétricos com duas memórias (tanto do motorista quanto do passageiro) e outras coisas menos dignas de nota.

Por mais estranho que isso possa parecer, a versão mais barata tem a menor expectativa de vendas: só 45% do total. E ela também é mais cara do que o Mercedes-Benz Classe E mais em conta em quase R$ 10 000. As fichas da Audi para crescer de 8% para 20% em participação estão todas apostadas na versão Sport Plus, a mais sofisticada da linha.

A partir de R$ 294,7 mil, ela oferece uns cuidados a mais do que versão Sport, como o sistema de som Bose, bancos esportivos e rodas de liga-leve diferenciadas (as mesmas da linha S), além de acabamento em aço escovado.

Há outros equipamentos de encher os olhos, como o sistema Keyless Entry. No A6, ele custa R$ 7.100. Ironia das ironias, na Nissan Grand Livina SL automática ele é item de série. Além dele, há airbags laterais traseiros (R$ 2.560), Audi Side Assist (que avisa se há carros em pontos cegos de visão do motorista, por R$ 4.260), Audi Parking System AC Advanced (com câmera, por R$ 3.190), acabamento em nogueira (R$ 1.140), Adaptive Lights (R$ 3.270), que direcionam os facho de luz de modo inteligente, e Adaptive Cruise Control, que controla a velocidade do carro de acordo com o fluxo do tráfego adiante. Essa belezinha é a que custa mais caro: R$ 10,48 mil.

O maior desafio do A6, apresentado ao mundo na atual geração em 2005, será vender o conceito de esportividade a um público tipicamente conservador. E fazer isso diante de um carro como o Mercedes-Benz Classe E, conservador, sim, mas inteiramente renovado. E mais barato que o modelo anterior. Vamos acompanhar essa briga com atenção.

Texto: Gustavo Henrique Ruffo
Fotos: Divulgação


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