2 de jun. de 2009

Peugeot apresenta minivan média de sete lugares, a 5008

Peugeot apresenta minivan média de sete lugares, a 5008

Linha não deve ter minivan de cinco lugares, como a Citroën C4 Picasso, espaço que será preenchido pelo crossover 3008


Quando a Peugeot apresentou o “crossover” 3008, questionamos a falta de tração nas quatro rodas, que é um dos fatores mais importantes para caracterizar este segmento. No fim, ela será, até 2011, data em que receberá tração integral, uma minivan de cinco lugares com jeitão de utilitário. Será, portanto, o equivalente da Peugeot à Citroën C4 Picasso, também de cinco lugares. Faltava só a versão de sete lugares, mas ela chegará no Salão de Frankfurt. A Grand C4 Picasso da Peugeot se chamará 5008.

Com 4,53 m de comprimento, 1,84 m de largura, 1,64 m de altura e um entreeixos de 2,73 m, a 5008 tem dois lugares escamoteáveis no compartimento do porta-malas, assim como acontece com a Chevrolet Zafira.

Construída sobre a mesma plataforma usada pela Grand C4 Picasso, ela tem a segunda fileira de bancos deslizante, assim como Nissan Tiida e VW Fox. Com isso, seu porta-malas vai de 579 l a 679 l. Isso com a terceira fileira de bancos recolhida, evidentemente. Como a Peugeot não divulga o tamanho do porta-malas com estes bancos montados, é sinal que a marca considera a 5008 como uma minivan de cinco lugares que ocasionalmente pode ter sete.

Entre os equipamentos interessantes que equipam a nova minivan, um que deve chamar a atenção é o Head-Up Display, que projeta no para-brisa informações como a velocidade máxima do carro. Isso evita que o motorista tenha de desviar os olhos da estrada para saber se está abusando da velocidade ou não. Além desse equipamento, a minivan terá também seis airbags (os de cortina pegam o carro do motorista ao último passageiro), ABS e ESP de série.

Com excelente aerodinâmica (cx de 0,29) para uma minivan, a 5008 terá motores pequenos, mas potentes, bem de acordo com a tendência de downsizing sobre a qual o colunista Fernando Calmon já falou por aqui.

De início a marca irá oferecer só os dois motores a gasolina que equiparão o veículo. Ambos serão de 1,6 litro, turbinados, desenvolvidos em parceria com a BMW. Trata-se do mesmo motor que equipa o MINI. Um deles gera 120 cv e o outro, 156 cv.

Posteriormente virão mais quatro motores, todos a diesel. Duas versões do carro virão com o mesmo motor, um 1,6-litro de 110 cv. A diferença entre as versões ficará por conta de emissões e consumo, uma sofisticação a que o mercado brasileiro provavelmente não daria a menor pelota.

Os motores a diesel mais potentes são duas versões do 2-litros HDi, uma com 150 cv e outra com 163 cv. Eles devem ser os preferidos na Europa. Seriam também aqui no Brasil, se o uso desse combustível fosse permitido em carros de passeio. Mais uma das coisas que precisamos rever urgentemente, assim como os preços de nossos veículos.

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