13 de ago. de 2010

Novo Uno: O Cinquecento do povão.

16° dia

Durante o evento de lançamento do novo Uno em Salvador (BA), no qual estive presente, Cledorvino Bellini, presidente da Fiat do Brasil, foi claro em suas palavras: “Trouxemos a personalização visual de fábrica para os carros de entrada!”. Assim, com ponto de exclamação mesmo. E como a Fiat não dá ponto sem nó, a sacada da customização foi muito bem acertada e tem tudo para ser uma das grandes jogadas da marca para o carro.

Na versão Way, outra ótima cartada, interessados podem escolher entre 12 cores diferentes para a carroceria, sendo cinco versões de pintura sólida, que não acrescentam nenhum valor extra ao preço final do veículo, e outras sete colorações metálicas, estas oferecidas por mais R$ 700. Pincei do site da marca todas as opções disponíveis para a versão aventureira do modelo. Confira abaixo.

Azul Búzios

Azul Trinidad

Bege Savannah

Branco Banchisa

Cinza Cromo

Cinza Scandium

Cinza Tellurium

Prata Bari

Preto Vesúvio

Preto Vulcano

Verde Box

Vermelho Alpine

Pessoalmente, a opção que mais me agrada é o Preto Vesúvio. Combina muito bem os para-choques saltados. Também gostei bastante das pinturas Vermelho Alpine e Azul Trinidad. Outro lance bacana no Uno Way são os adesivos do Kit Tribal, vendidos separadamente por R$ 172. Porém, se hoje eu fosse comprar um Uno, abriria mão dessa parte. Acho que eles podem descolar e ser alvo dos “espertinhos”. E vocês?

Adesivos do Kit Tribal custam R$ 172

Minhas impressões

Hoje de manhã o Uno custou para ligar no frio. Enquanto manobrava, ele morreu duas vezes. Depois, a caminho da editora, o motor insistia em perder o fôlego enquanto ainda não estava quente. Isso é uma coisa que incomoda demais. Você pisa no acelerador e o motor não enche, demora para responder. Somente após cerca de 15 minutos ele atingiu uma temperatura mais adequada e seguiu rodando sem soluços. Mas, poxa vida, estamos na época da injeção eletrônica e da partida a gasolina. Por que isso ainda acontece?

Mas dirigir o Uno é bem legal, mesmo a versão com motor 1.0. A posição mais alta é boa e o volante, na minha opinião, tem ótima pegada. Porém, percebi que o câmbio de nosso Uno Way está diferente dos modelos que guiei na Bahia. Parece estar mais mole e a terceira marcha é bem chata de engatar.

E como o novo Uno chama atenção. Chega a ser exagerado, quando não perigoso. Ontem fui a um show na Vila Madalena a bordo do “Unera”, como apelidou o carro um amigo meu, e ao voltar encontrei o veículo no estacionamento cercado de curiosos. Já ao descer a Rua Cardeal Arcoverde de volta para casa um motoboy abusadíssimo quase estampou a traseira de um carro que estava estacionado na esquerda para olhar o Uno. Foi por muito pouco.

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