23 de ago. de 2009

Tire dúvidas sobre o limpador de para-brisas

Uso do limpador desgasta a borracha das palhetas com o tempo.
Nanotecnologia poderá aposentar o limpador de para-brisa.

Na estrada o vidro dianteiro dos automóveis sempre suja com muita facilidade. São resíduos da própria estrada, piche, impurezas emitidas pelo cano do escapamento, insetos e um monte de outras coisas que se impregnam no para-brisa. E tem coisa mais chata do que o vidro dianteiro de um carro todo sujo? Infelizmente, tem sim. Se não for possível limpar o vidro, não é somente chato como também muito perigoso.

O encarregado dessa proeza é o esquecido limpador do para-brisa. Pois é, o limpador só é lembrado por alguns motoristas nos dias chuvosos. Não deveria ser assim, mas quem nunca pegou um carro com o limpador estragado? O duro é que se descobre isso apenas no momento de acionar o equipamento e invariavelmente numa necessidade tremenda. Ou seja, quando o condutor mais precisa de uma visão adequada durante uma forte chuva.

O limpador de para-brisa é encontrado nos veículos para limpar os vidros tanto dianteiro como traseiro, mas também em alguns casos os faróis. Os aviões também são equipados com essa peça, que é constituída por um mecanismo simples que funciona como se fosse um rodinho, limpando e ao mesmo tempo facilitando a visão do motorista.


Dicas

Quando novo, o sistema retira a água sem deixar marcas no para-brisa. O uso do limpador de para-brisa ao longo do tempo acaba por desgastar a borracha das palhetas. O calor excessivo e a poeira também causam danos e deixa a borracha mais rígida, o que pode até riscar os vidros. Assim, as palhetas não se aderem corretamente ao vidro, deixando marcas nele, ou seja, atuando de forma ineficaz.

Por isso, é importante manter o limpador limpo. Soa estranho, mas sempre que for lavar o para-brisa, em um posto de combustível, por exemplo, não deixe de limpar a borracha também. Os resíduos do tráfego deixam certa oleosidade no para-brisa que pode dificultar o escoamento da água, por isso é bom passar um detergente vez ou outra para limpar os vidros e remover esses resíduos.


Quando se estiver em apuros com um limpador que não funciona, o motorista pode fazer uso de um artifício comum para conseguir a visibilidade suficiente para seguir adiante. Será preciso ao menos dois cigarros. Abra os cigarros e esfregue o fumo na parte externa do vidro, deixando a água da chuva remover naturalmente os fragmentos do cigarro. O fumo vai remover a oleosidade do vidro e assim facilitará a passagem da água que passa a escorrer pelo vidro enquanto proporciona uma boa visibilidade ao condutor.

Evolução

Os primeiros modelos que deram origem ao limpador eram feitos apenas com uma palheta, dotada de uma guarnição de borracha e acionadas pelo interior dos veículos. Esse acionamento era feito de forma manual pelo próprio motorista por meio de uma alavanca. Mas esse sistema tinha uma falha muito grande. Desviava a atenção do motorista de sua principal função: dirigir.

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