7 de jul. de 2009

Grand Livina para levar até sete pessoas

Minivan da Nissan, fabricada no Paraná, é equipada com motor 1.8 Flex e custa a partir de R$ 54.890

 / Grand Livina apresenta um visual de perua, devido a traseira ser mais alongada, mas por dentro o amplo espaço e a configuração para sete lugares colocam o carro no segmento de minivan

Grand Livina apresenta um visual de perua, devido a traseira ser mais alongada, mas por dentro o amplo espaço e a configuração para sete lugares colocam o carro no segmento de minivan

Campinas (SP) - Espaço e conforto, estes são dois dos principais ingredientes que atraem a família brasileira na hora de adquirir um veículo. Por isso, peruas e minivans aparecem na preferência do casal com mais de dois filhos e que costuma viajar.

De olho nesse filão, a Nissan apresentou esta semana o Grand Livina 1.8 Flex. A novidade chama a atenção por unir características de ambas as carrocerias. Por fora o visual é de perua, com a traseira mais alongada; por dentro o ambiente é de minivan, com direito a uma terceira fileira de bancos para levar até sete ocupantes.

O Grand Livina é o segundo carro de passeio da marca japonesa a ser fabricado no complexo Ayrton Senna (aliança com a Renault), em São José dos Pinhais, e a vir equipado com motorização bicombustível – o primeiro foi o Livina, seu irmão menor, lançado há três meses.

O preço começa em R$ 54.890 na versão com câmbio manual de seis velocidades, e salta para R$ 59.490 com transmissão automática. Traz de fábrica ar-condicionado analógico, air bag para motorista, vidros e retrovisores com acionamento elétrico, direção elétrica e travamento central das portas. Nas variantes SL, top de linha, o valor é de R$ 61.190 com caixa manual e R$ 65.390 na opção com câmbio automático, oferecendo a mais ar-condicionado digital, freios ABS com controle eletrônico de frenagem (EBD), bancos em couro, air bag frontal para passageiro, faróis de neblina e chave inteligente, que possibilita a abertura das portas e a partida do motor a distância.

A minivan de sete lugares possui 4,42 m de comprimento, 24 cm a mais do que o Livina, de cinco lugares. A capacidade do porta-malas, com todos os bancos levantados, é de 123 kg. Já com a terceira fileira rebatida é possível carregar até 607 litros, alcançando 964 l com a 2ª e 3ª fileiras rebatidas. O motor é o mesmo do Livina e do hatch Tiida. Produzido no México, o propulsor flex de 1.8 litro e 16V gera 125 cv quando abastecido com gasolina e 126 cv com álcool. Ambas as faixas de potência são atingidas em 5.200 rpm. Já o torque máximo de 17,5 kgfm surge em 4.800 rpm e não varia com a mudança do combustível. Uma novidade da família Livina é localização do reservatório de partida a frio, entre o capô e a base do limpador de para-brisa.

Impressão ao dirigir

Apesar do seu tamanho, o Grand Livina é tão fácil de guiar quanto um hatch compacto. Isso deve-se em grande parte à direção elétrica, que não exige esforço do motorista em manobras mais complicadas. A reportagem do caderno Automóveis, Motos & Cia andou na configuração SL durante o lançamento do carro no interior de São Paulo. No trecho de 200 km entre Guarulhos e Campinas, a minivan mostrou um bom desempenho, especialmente nas curvas. A suspensão é bem calibrada. Na frente ela é independente com sistema antivibração e atrás possui eixo de torção com barra estabilizadora.

A transmissão automática apresentou respostas rápidas e as trocas de marcha são praticamente imperceptíveis e livres de trancos. O motor 1.8 também funciona na mesma suavidade que o câmbio e não decepciona à medida que o acelerador é pressionado. Para quem busca mais emoção ao volante, a versão com câmbio manual é uma boa pedida. A relação mais curtas entre as marchas e os encaixes bem alinhados conferem ultrapassagens seguras e satisfação nas subidas mais íngremes.

À bordo, o conforto garante uma viagem agradável. Os bancos são verdadeiras poltronas. A segunda fileira comporta três ocupantes, enquanto a terceira possui dois assentos, que carregam sem aperto passageiros de estatura média. Configurar a cabine também é fácil e não exige grande esforço. Por meio de um único comando é possível rebater, bipartir, reclinar e deslizar a segunda e a terceira fileira de assentos. O Grand Livina também possui 19 porta-objetos pelo seu interior.

A expectativa da marca é de que a versão SL automática seja a mais vendida entre as quatro configurações disponíveis. Ao todo, a Nissan projeta comercializar 250 unidades/mês. O veículo possui três anos de garantia. Seus principais concorrentes são: Chevrolet Zafira 2.0 (R$ 62 mil), Citröen Xsara Picasso 2.0 (R$ 56,6 mil) e Renault Grand Scénic 2.0 (R$ 73,3 mil).

A próxima novidade a chegar por aqui é o sedã Sentra com tecnologia flex que está previsto para o último trimestre do ano.

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