5 de jun. de 2010

Celta é o carro com o maior valor de revenda.

Voyage 1.0 é o carro menos depreciado do segmento dos sedãs pequenos.

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Na hora de comprar um zero quilômetro, tem gente que valoriza o estilo do carro, outros fazem questão de um motor potente, enquanto alguns elegem como prioridade o conforto. Mas tem um item que é imperioso na decisão de compra do consumidor brasileiro, principalmente no segmento dos carros pequenos: a depreciação. Quanto menor a depreciação do modelo, maior a procura, pois o comprador terá a segurança de ter investido o seu dinheiro num negócio que não vai lhe dar prejuízo na hora da revenda.

Mesmo sendo um bem de consumo, o carro ainda é tido no Brasil como uma reserva monetária para o consumidor comum, um capital investido que pode ser usado em uma necessidade. Muitas vezes o carro é o único patrimônio da família.

A mesma preocupação têm as empresas frotistas, que procuram o carro com menor risco, para obter o maior valor residual.

Para um ou para outro, o melhor carro para que essas condições sejam atendidas é o Celta. Mais exatamente o Celta Spirit VHC-E com motor 1.0 de 8 válvulas, quatro portas, básico. O carro da GM é o que menos perde valor depois de um ano de uso, conforme estudo de depreciação dos carros fabricados no Brasil feito pela AutoInforme/Molicar. Pelo levantamento, a versão Spirit perdeu apenas 11,3% nos últimos 12 meses: Foi o melhor negócio do ponto de vista financeiro.

O hatch pequeno é o carro brasileiro com o maior valor de revenda, por causa do grande volume de vendas e o consequente alto giro no mercado. Outra versão do Celta, a Life, e também o Mille Economy Way 4 portas, tem um excelente valor de revenda: perdem menos de 12% após um ano de uso. Na faixa de 12% a 13% aparecem outras versões do Mille, o Palio ELX 1.0, o Gol Geração 5.

Líder no segmento das vans pequenas, o Fit obteve excelente desempenho na classificação geral. O carro da Honda tem o maior valor de revenda fora do segmento dos pequenos. Depois de um ano de uso, o Fit vale apenas 13,1% a menos do que o modelo OK.

O Captiva, utilitário esportivo menos depreciado do Brasil, também foi muito bem na classificação geral: a versão Sport 2.4 tem um excelente valor residual: o preço do carro zero perde apenas 13,8% após doze meses de uso.

O carro menos depreciado do segmento dos sedãs pequenos é o Voyage 1.0, com queda de preço de 13,3% em um ano. O Corolla é o líder entre os sedãs médios, perde 15,2% e o Camry XLE 3.5 V-6 a gasolina, quatro portas é o menos depreciado entre os sedãs grandes -20,9% após um ano.

Do ponto de vista financeiro, o pior negócio para quem vai comprar um carro novo é o Citroën Picasso Exclusive 2.0, que perde 24,1% após um ano de uso. O segundo carro mais depreciado é a Scénic Expression, com 22,8%. O utilitário esportivo Toyota RAV 4 deprecia 22,1% após doze meses.

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