Alexandre Rangel, dono da empresa desde 2007, recriou esportivo com mecânica atual; preço deve ficar em R$ 100 mil
O Brasil já teve carros brasileiros, mesmo que artesanais. Entre eles se pode falar dos Puma, dos Hofstetter e também de um que foi coqueluche nos anos 1980, o Miura. Qualquer um que foi garoto nessa época vai se lembrar da iluminação em neon nos párachoques, dos faróis escamoteáveis e das portas sem fechaduras, que se abriam por controle remoto. Para alguns desses garotos, hoje homens, a vontade de ter um Miura pode ter sobrevivido aos anos e muitos, para matar a vontade, tinham de recorrer aos modelos usados. Mas isso acaba em 2010, quando Alexandre Rangel, novo dono da marca desde 2007, pretende colocar no mercado o primeiro Miura da nova geração, o M-1.
“Estamos trabalhando no projeto desde 2004, quando observamos que o registro da marca estava vencido. Em 2005 fizemos um acordo com os antigos proprietários da marca, o que nos resultou no registro definitivo em 2007. A partir dai decidimos iniciar o projeto de relançamento do Miura”, disse Rangel ao WebMotors.
Apesar de inteiramente novo, o projeto do M-1 lembra bastante os modelos anteriores da Miura com um toque de Pontiac. Basta ver os faróis escamoteáveis, as portas com abertura por controle remoto e o vidro traseiro envolvente. Outro detalhe, que pode ser visto nas fotos, são as faixas dourada e lilás respectivamente no para-choque dianteiro e no traseiro. “Isso diz respeito ao neon, que foi um destaque da Miura, e neste carro elas virão como opcionais”, disse Rangel.
Com 4,36 m de comprimento e 2,48 m de entreeixos, o novo M-1 manterá a mecânica Volkswagen, usada em todos os Miura produzidos no passado. Na reestreia, ele será o mesmo conjunto do Golf e do Polo GT, o motor 2-litros de quatro cilindros, flex, que gera 116 cv com gasolina a 5.200 rpm e 120 cv com álcool a 5.250 rpm. Em relação ao torque, ele é de 170 Nm a 2.250 rpm.
Como se trata de um carro com proposta esportiva, a escolha do motor pode frustrar os fãs do veículo, mas Rangel garante que a marca já está trabalhando nisso. “Optamos pelo 2-litros para manter a motorização anterior dos Miura, mas, com o tempo, planejamos investir em motores mais potentes.” A tração é dianteira e o câmbio pode ser tanto o de manual de cinco marchas quanto o automático Tiptronic de seis marchas que equipa o Golf.
Rangel pretende apresentar o primeiro protótipo do carro no ano que vem. “Ele ainda não está pronto, mas está sendo feito em parceria com a Autos Fibra (www.autosfibra.com.br) e contamos com o lançamento dele para o início de 2010.”
Quando a comercialização tiver início, o carro deve custar algo em torno de R$ 100 mil. Esse preço inclui suspensão independente nas quatro rodas, a ar, ABS, ar-condicionado, direção hidráulica, volante escamoteável, bancos elétricos, computador de bordo com sintetizador de voz, airbag dianteiro, abertura das portas por controle remoto, interior em couro, faróis escamoteáveis de xenônio, GPS, toca-DVD, sensor de pressão dos pneus e rastreador. Opcionalmente, pode-se ter o câmbio automático e sensores de estacionamento na dianteira e na traseira.
A carroceria, de plástico reforçado com fibra de vidro, é sustentada por um chassi tubular em aço carbono. As rodas serão de aro 16”, em liga-leve.
Quando as vendas tiverem início, o que vai depender do desenvolvimento do carro, a ideia de Rangel é produzir cinco unidades por mês. As 20 primeiras farão parte de uma edição especial de reapresentação da marca. “Nosso objetivo é relançar uma marca que foi um ícone da indústria automobilística brasileira nas décadas de 1970, 1980 e início de 1990. Somos impulsionados pela paixão a estes veículos (esportivos fora-de-série). Esse é o nosso maior combustível”, disse Rangel. Tomara que o objetivo do empresário encontre eco nos desejos dos garotos crescidos que mencionamos no início dessa reportagem. Será isso que ditará o sucesso ou não da empreitada.
O Brasil já teve carros brasileiros, mesmo que artesanais. Entre eles se pode falar dos Puma, dos Hofstetter e também de um que foi coqueluche nos anos 1980, o Miura. Qualquer um que foi garoto nessa época vai se lembrar da iluminação em neon nos párachoques, dos faróis escamoteáveis e das portas sem fechaduras, que se abriam por controle remoto. Para alguns desses garotos, hoje homens, a vontade de ter um Miura pode ter sobrevivido aos anos e muitos, para matar a vontade, tinham de recorrer aos modelos usados. Mas isso acaba em 2010, quando Alexandre Rangel, novo dono da marca desde 2007, pretende colocar no mercado o primeiro Miura da nova geração, o M-1.
“Estamos trabalhando no projeto desde 2004, quando observamos que o registro da marca estava vencido. Em 2005 fizemos um acordo com os antigos proprietários da marca, o que nos resultou no registro definitivo em 2007. A partir dai decidimos iniciar o projeto de relançamento do Miura”, disse Rangel ao WebMotors.
Apesar de inteiramente novo, o projeto do M-1 lembra bastante os modelos anteriores da Miura com um toque de Pontiac. Basta ver os faróis escamoteáveis, as portas com abertura por controle remoto e o vidro traseiro envolvente. Outro detalhe, que pode ser visto nas fotos, são as faixas dourada e lilás respectivamente no para-choque dianteiro e no traseiro. “Isso diz respeito ao neon, que foi um destaque da Miura, e neste carro elas virão como opcionais”, disse Rangel.
Com 4,36 m de comprimento e 2,48 m de entreeixos, o novo M-1 manterá a mecânica Volkswagen, usada em todos os Miura produzidos no passado. Na reestreia, ele será o mesmo conjunto do Golf e do Polo GT, o motor 2-litros de quatro cilindros, flex, que gera 116 cv com gasolina a 5.200 rpm e 120 cv com álcool a 5.250 rpm. Em relação ao torque, ele é de 170 Nm a 2.250 rpm.
Como se trata de um carro com proposta esportiva, a escolha do motor pode frustrar os fãs do veículo, mas Rangel garante que a marca já está trabalhando nisso. “Optamos pelo 2-litros para manter a motorização anterior dos Miura, mas, com o tempo, planejamos investir em motores mais potentes.” A tração é dianteira e o câmbio pode ser tanto o de manual de cinco marchas quanto o automático Tiptronic de seis marchas que equipa o Golf.
Rangel pretende apresentar o primeiro protótipo do carro no ano que vem. “Ele ainda não está pronto, mas está sendo feito em parceria com a Autos Fibra (www.autosfibra.com.br) e contamos com o lançamento dele para o início de 2010.”
Quando a comercialização tiver início, o carro deve custar algo em torno de R$ 100 mil. Esse preço inclui suspensão independente nas quatro rodas, a ar, ABS, ar-condicionado, direção hidráulica, volante escamoteável, bancos elétricos, computador de bordo com sintetizador de voz, airbag dianteiro, abertura das portas por controle remoto, interior em couro, faróis escamoteáveis de xenônio, GPS, toca-DVD, sensor de pressão dos pneus e rastreador. Opcionalmente, pode-se ter o câmbio automático e sensores de estacionamento na dianteira e na traseira.
A carroceria, de plástico reforçado com fibra de vidro, é sustentada por um chassi tubular em aço carbono. As rodas serão de aro 16”, em liga-leve.
Quando as vendas tiverem início, o que vai depender do desenvolvimento do carro, a ideia de Rangel é produzir cinco unidades por mês. As 20 primeiras farão parte de uma edição especial de reapresentação da marca. “Nosso objetivo é relançar uma marca que foi um ícone da indústria automobilística brasileira nas décadas de 1970, 1980 e início de 1990. Somos impulsionados pela paixão a estes veículos (esportivos fora-de-série). Esse é o nosso maior combustível”, disse Rangel. Tomara que o objetivo do empresário encontre eco nos desejos dos garotos crescidos que mencionamos no início dessa reportagem. Será isso que ditará o sucesso ou não da empreitada.
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