9 de jan. de 2011

Associação de importadoras anuncia vendas próxima de recorde.

Total de veículos vendido em 2010 se aproxima do recorde histórico de 15 anos atrás
 
 
 
Enquanto a Anfavea, associação que reúne as montadoras com fábrica no Brasil, divulga recorde de vendas, a Abeiva (reunião das importadoras) corre atrás do prejuízo. Sem nunca mais ter batido seu recorde absoluto de vendas no atacado (de 119.543 carros, em 1995), o grupo aproximou-se do índice em 2010. No último ano as afiliadas da Abeiva venderam 118.873 carros, uma alta de 151,3%. Considerando os veículos emplacados (105.858 unidades), o aumento foi “menos alto”, de 144%.

Durante a coletiva de imprensa onde apresentou os resultados da entidade, o presidente da Abeiva, José Luiz Gandini, destacou o papel da cotação do dólar no mercado de importados. “O câmbio não é o único fator que influencia nas vendas. A redução na oferta do crédito impactará muito mais nas vendas de nossos associados, em especial com as fabricantes chinesas”, afirmou o executivo.

As chinesas, aliás, foram o destaque do ano que passou. Recém chegada no País, a Chery mostra seu poder nos números: com 7.005 carros faturados e 6,69 % de participação, a asiática ocupa a terceira posição entre as que mais vendem na Abeiva, logo atrás da BMW (8.517 carros e 8,05 %) e Kia – esta última, líder imbatível, com 54.445 carros emplacados e 51,43% de participação entre as associadas da Abeiva.

Futuro
Mesmo trabalhando com um cenário menos propício para os importados, Gandini vê 2011 com bons olhos. “Esperamos uma alta de 57% nas vendas, chegando a 165 mil emplacamentos”, destacou o executivo. Para estipular tal previsão, a Abeiva prevê o ano fechando com o dólar a R$ 1,90. Ou seja: mesmo com o dólar em alta, o recorde de 1995 será batido neste ano – e com folga.

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