64º Dia
"A avaliação do Uno Vivace começou logo na hora de dar a partida. Nada melhor do que um frio de 5º C para testar se, abastecido com álcool, seu motor pega fácil. Apesar da baixa temperatura, após “duas giradas” do motor de arranque, o 1.000 cc acordou, funcionando de forma regular, sem oscilar rotações.
Problema com a temperatura aconteceu de outra forma. Após um trecho travado e lento devido a caminhões na pista, o indicador de temperatura chegou no máximo da escala, momento em que a palavra STOP começou a piscar, deixando claro que era preciso parar imediatamente.
Como não podia prosseguir com o carro, aproveitei a pausa forçada para almoçar. Pouco mais de meia hora depois, quando voltei a utilizar o carro, a temperatura havia baixado, com o ponteiro parado na metade da escala do marcador.
Nos 200 km seguintes, nenhum problema voltou a ocorrer com a temperatura do motor.
No esperado trecho de 70 km de estrada de terra, o Uno Vivace saiu-se relativamente bem. Digo relativamente, pois no que se refere à dinâmica, ele suportou bem as irregularidades do piso, o que não pode ser dito sobre a vedação das portas. Em alguns pontos, ela não foi capaz de impedir que a poeira penetrasse no interior do carro, o que a meu ver é grave, pois fico imaginando o que aconteceria com esse carro ao encarar um dia de enchente em São Paulo.
Quanto à qualidade dos acabamentos internos, eles se mostraram apenas razoáveis, já que mesmo com pouco mais de 7.000 km, o carro apresentou alguns pequenos “rangidos”.
Mesmo já tendo mencionado no post anterior, volto a elogiar o desempenho do Uno em curvas. Em estradas tortuosas próximo a cidade de Monteiro Lobato, no vale do Paraíba, ele novamente me convenceu."
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