45º, 46º e 47º Dias
Na estrada de terra batida, o Uno também foi muito bem. Pela primeira vez, senti a utilidade da versão Way, já que o caminho era um pouco acidentado, com bastante pedra. Durante todo o percurso, o hatch não raspou o assoalho em obstáculos em momento algum. Certamente, em meu automóvel pessoa, um Palio, isso aconteceria. Mas também percebi que, se tivesse chovido no dia, o modelo teria certa dificuldade de passar em alguns trechos, algo normal em qualquer automóvel do tipo.
Agora, falemos do que eu mais esperava avaliar: o motor. O 1.4 se saiu muito bem na situação. Viajei com minha namorada e nossas bagagens, que contavam desde alimentos e roupas, até acessórios como máquina digital, notebook, aparelho de DVD e violão. O carro não estava cheio, tudo bem, mas o desempenho foi ótimo em todas as situações. Na Fernão Dias, o Uninho reagia muito bem a todos os comandos. A retomada, em momentos de ultrapassagem, foi muito boa e não passei por nenhum “apuro”. Eu já havia utilizado o 1.0 em uma pequena viagem a Cotia e havia sentido falta de um pouco mais de força no motor, o que, para mim, foi suprido com o 1.4. Em situação urbana, os dois são muito parecidos, tendo o necessário para rodar sem problemas pela cidade, mas na estrada o 1.4 fez diferença.
Sobre o consumo, até gostei, mas, sinceramente, eu esperava que o Uno fosse um pouco mais econômico. Na ida a Monte Verde, peguei muito trecho de subida e a média, considerando o pequeno trânsito para sair de São Paulo, a Fernão Dias e uma estradinha local de quase 35 km, alternando entre asfalto e terra, a média foi de 7,5 km/litro. Em momento algum da viagem liguei o ar condicionado. Achei o consumo um pouco ruim, considerando as altas médias de velocidade que tive, principalmente na estrada principal.
Na volta, com o percurso utilizando mais descidas do que subidas, a média melhorou consideravelmente. Peguei a estradinha local e, em seguida, a Fernão Dias. Ali, enfrentei, perto de Atibaia, um trânsito considerável de 25 km. Em alguns pontos, era apenas uma lentidão, mas em outros chegava a parar o carro. A média da volta para casa foi de 9 km/litro. Fiquei um pouco perplexo com a diferença da ida para a volta, já que, quando fui, não peguei muito trânsito e, no retorno, fiquei bastante tempo “enroscado” na estrada e na chegada em São Paulo. A média total da viagem foi de 8,2 km/litro (e um total de 400 km percorridos).
Para finalizar, gostaria de comentar mais um pouco positivo e outro negativo do novo Uno. Na viagem, senti que a posição para dirigir o carro da Fiat é realmente confortável e pude fazer todo o percurso de ida e vinda sem dores nas costas, nos braços ou nas pernas. Um ponto negativo foi a vedação das portas do carro. Tudo bem, não entra água, mas a poeira passa pela porta e pára na borracha. Até aí, tudo bem, mas quando eu fui sair, em mais de uma ocasião, fiquei com o tênis e com a calça bastante sujos em função da terra acumulada na parte inferior da porta (coloquei uma imagem, abaixo, para que isso seja melhor entendido).
E vocês, já viajaram com o novo Uno? O que acharam das médias e do conforto do novo carrinho da Fiat?
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