No final de abril fui à China para o lançamento de quatro modelos da Chery que vêm para o Brasil e, de quebra, cobri o Salão de Xangai. Mas além disso, tive a oportunidade de ver (muitas) outras coisas por lá nos sete dias em que estive no país mais populoso do mundo. Uma que me chamou a atenção, é claro, foi o trânsito.
FOTOS: MICHEL ESCANHOLA/AE
Apesar de os veículos fluírem bem pelas largas vias, o trânsito na China beira o caos. Os pedestres ignoram as faixas de segurança e os motoristas, por sua vez, sequer olham os semáforos e não pensam duas vezes em acionar a buzina. Resultado: uma multidão andando em meio aos carros em movimento, ambos fazendo barulho. É como mesclar a Av. Paulista com o fluxo de pessoas da 25 de março.
Mas quando me refiro a veículos, falo de tudo que está sobre rodas, desde bicicletas a cadeirantes e carrinheiros, que andam na faixa que acham mais cômoda – nada dessa história de ficar pela direita. Reparem na foto abaixo senhor de boné amarelo empurrando um carrinho na contramão enquanto que o condutor do Bora tenta forçar a passagem no sinal vermelho.
Isso sem falar no saudoso VW Santana, que saiu de linha no Brasil, mas é o carro mais vendido na China e, como de praxe, o preferido pelos taxistas. Aliás, os táxis chineses têm pintura diferenciada: os para-choques são sempre pintados de prata e a carroceria em outras tonaliadades, como a dourada (foto no alto) ou azul, ou verde claro (como na imagem abaixo). É quase uma pitura tipo saia e blusa.
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