Dia 20 de junho a mudança no Código Brasileiro de Trânsito conhecida como Lei Seca completa um ano. A partir de então, qualquer quantidade de álcool no sangue já configura infração. Na época, por medo de perder a habilitação ou ter que pagar multa de R$ 957,69 após uma blitz na saída de um happy hour, várias pessoas deixaram de consumir bebidas alcólicas, integraram aos programas amigos que não bebiam, para que guiassem o carro na volta para casa. Bares ofereceram serviços de motoristas e até montadoras como a Citroën encontraram um nicho para apresentar o sedã C4 Pallas com parceria em casas da Vila Madalena. Juntos, tinham serviço gratuito de volta para casa no modelo.
No entanto, em 10 meses, apenas 81 motoristas tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa por 12 meses após serem autuados por dirigir embriagados. Dos 40,6 mil fiscalizados, 2.006 foram autuados, depois de submetidos ao teste visual e de capacidade verbal ou ao bafômetro. E hoje, dificilmente se encontram pessoas que deixam de beber por medo do teste. É comum, em conversas de bar, comentários de que não há fiscalização e ouvir histórias de viaturas que, estacionadas em frente a bares da cidade, não autuaram ninguém.
O Departamento Nacional de Trânsito, procurado pela reportagem do Jornal da Tarde, confirmou que houve um afrouxamento da fiscalização da Lei Seca e afirmou que espera uma intensificação na comemoração de um ano. Há ainda a possibilidade de se estabelecerem metas mínimas de testes realizados.
Para você, leitor, a intensificação tem mesmo chance de ocorrer? E seria válida?
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