Os pneus têm grande responsabilidade pela sensação de conforto ao dirigir. A sua vida útil é estimada em 100.000 km, se usados corretamente.
Cuidar dos pneus requer uma certa disciplina. A calibragem, conforme indicação do Manual do Proprietário, deve ser feita a cada 15 dias, sempre pela manhã, com os pneus ainda frios.
A pressão de ar é o cuidado mais simples, porém é o que mais afeta o desgaste do pneu. Por conseqüência, compromete sua vida útil e impactará num quarto ponto: economia. Confira a pressão uma vez por semana, ou no máximo a cada quinze dias – e, essencialmente, sempre antes de efetuar viagem. Importante: os pneus devem estar frios (ou terem rodado no máximo 1,6 km). O manual do veículo traz os valores corretos de pressão, de acordo com a especificação do pneu e a carga do veículo. As conseqüências de pressão irregular são:
Pressão baixa
Pneu com baixa pressão tem sua área de contato com o solo alterada, provocando desgaste acelerado e irregular da banda de rodagem e dos “ombros”. Isso reduz sua durabilidade e aumenta o consumo de combustível. Outras conseqüências que podem vir da baixa pressão: superaquecimento, quebras e separações dos componentes estruturais do pneu.
Pressão alta
Também altera a área de contato do pneu com o solo, ocasionando desgaste acelerado no centro da banda de rodagem e reduzindo a durabilidade do pneu. Devido ao supertensionamento da carcaça, o pneu fica mais suscetível a cortes e impactos. Pressão alta reduz o conforto ao dirigir (carro vibra mais com irregularidades do solo).
Lembre-se de manter o estepe calibrado e em ordem para rodar, caso necessário.
Alinhamento e balanceamento são recomendáveis a cada três meses, na troca ou reparo dos pneus ou se o carro apresentar trepidações no volante. Outro fator altamente recomendável é o rodízio dos pneus a cada 5.000 km. Além de prolongar a vida útil dos pneumáticos, essas medidas garantem melhor dirigibilidade e que peças da suspensão não se desgastem prematuramente.
Pneus carecas representam grande perigo ao motorista. Não garantem a frenagem correta, não seguram o carro nas curvas e, em pisos molhados, o risco de acontecer uma aquaplanagem torna-se praticamente inevitável.
Também a probabilidade de o pneumático furar quando está desgastado é extremamente maior. Neste caso, um furo ou estouro com o veículo em movimento pode significar um grave acidente, comprometendo a sua vida e de sua família, sem contar a vida de pedestres e terceiros, que nada têm a ver com os cuidados que você toma com o seu veículo. Pense nisso!
Entenda os códigos dos pneus
Imagine um pneu com a inscrição 205/55 R16 90 V. O primeiro número, 205, indica a largura do pneu, em milímetros. O segundo (55) indica a série ou perfil do pneu, que nada mais é do que um porcentual da largura. Ou seja, aquele pneu tem de altura 55% da largura (112,75 mm). Quanto menor esse número, mais baixo é o pneu – e vice-versa.
O “R” significa ser este um pneu de formação radial (o outro tipo é diagonal). O terceiro número, 16, indica seu diâmetro interno em polegadas. O “90” indica o índice de carga máxima que o pneu pode suportar – neste caso, 600 kg sobre cada pneu.
Finalmente, o “V” é o símbolo de velocidade. Os pneus são projetados para rodar até determinadas velocidades, sem comprometer aqueles três aspectos. Acima desse limite sua estrutura pode sofrer alterações e há riscos de um acidente. Os códigos são:
Cuidar dos pneus requer uma certa disciplina. A calibragem, conforme indicação do Manual do Proprietário, deve ser feita a cada 15 dias, sempre pela manhã, com os pneus ainda frios.
A pressão de ar é o cuidado mais simples, porém é o que mais afeta o desgaste do pneu. Por conseqüência, compromete sua vida útil e impactará num quarto ponto: economia. Confira a pressão uma vez por semana, ou no máximo a cada quinze dias – e, essencialmente, sempre antes de efetuar viagem. Importante: os pneus devem estar frios (ou terem rodado no máximo 1,6 km). O manual do veículo traz os valores corretos de pressão, de acordo com a especificação do pneu e a carga do veículo. As conseqüências de pressão irregular são:
Pressão baixa
Pneu com baixa pressão tem sua área de contato com o solo alterada, provocando desgaste acelerado e irregular da banda de rodagem e dos “ombros”. Isso reduz sua durabilidade e aumenta o consumo de combustível. Outras conseqüências que podem vir da baixa pressão: superaquecimento, quebras e separações dos componentes estruturais do pneu.
Pressão alta
Também altera a área de contato do pneu com o solo, ocasionando desgaste acelerado no centro da banda de rodagem e reduzindo a durabilidade do pneu. Devido ao supertensionamento da carcaça, o pneu fica mais suscetível a cortes e impactos. Pressão alta reduz o conforto ao dirigir (carro vibra mais com irregularidades do solo).
Lembre-se de manter o estepe calibrado e em ordem para rodar, caso necessário.
Alinhamento e balanceamento são recomendáveis a cada três meses, na troca ou reparo dos pneus ou se o carro apresentar trepidações no volante. Outro fator altamente recomendável é o rodízio dos pneus a cada 5.000 km. Além de prolongar a vida útil dos pneumáticos, essas medidas garantem melhor dirigibilidade e que peças da suspensão não se desgastem prematuramente.
Pneus carecas representam grande perigo ao motorista. Não garantem a frenagem correta, não seguram o carro nas curvas e, em pisos molhados, o risco de acontecer uma aquaplanagem torna-se praticamente inevitável.
Também a probabilidade de o pneumático furar quando está desgastado é extremamente maior. Neste caso, um furo ou estouro com o veículo em movimento pode significar um grave acidente, comprometendo a sua vida e de sua família, sem contar a vida de pedestres e terceiros, que nada têm a ver com os cuidados que você toma com o seu veículo. Pense nisso!
Entenda os códigos dos pneus
Imagine um pneu com a inscrição 205/55 R16 90 V. O primeiro número, 205, indica a largura do pneu, em milímetros. O segundo (55) indica a série ou perfil do pneu, que nada mais é do que um porcentual da largura. Ou seja, aquele pneu tem de altura 55% da largura (112,75 mm). Quanto menor esse número, mais baixo é o pneu – e vice-versa.
O “R” significa ser este um pneu de formação radial (o outro tipo é diagonal). O terceiro número, 16, indica seu diâmetro interno em polegadas. O “90” indica o índice de carga máxima que o pneu pode suportar – neste caso, 600 kg sobre cada pneu.
Finalmente, o “V” é o símbolo de velocidade. Os pneus são projetados para rodar até determinadas velocidades, sem comprometer aqueles três aspectos. Acima desse limite sua estrutura pode sofrer alterações e há riscos de um acidente. Os códigos são:
Símbolo | Velocidade máxima |
N | 140 km/h |
P | 150 km/h |
Q | 160 km/h |
R | 170 km/h |
S | 180 km/h |
T | 190 km/h |
U | 200 km/h |
H | 210 km/h |
V | 240 km/h |
W | 270 km/h |
Y | 300 km/h |
Z | Acima de 240 km/h |
Além de obedecer a indicação que consta no manual do veículo, é importante que nunca se coloque no carro pneus de desenhos diferentes, embora com medidas idênticas. Pneus para uso misto (lama e asfalto) ou em lama apenas não devem conviver com aqueles para uso comum em asfalto. Isso afetará os três pontos: segurança, desempenho e conforto, com mais vibração ao rodar, frenagem alterada e menor estabilidade.
Utilizar pneus maiores ou menores do que o recomendado também é prática não-recomendada. É comum ver nas ruas carros pequenos, vários deles com motor de 1 litro de cilindrada, calçando pneus grandes. Certamente um modelo com pneus conforme os padrões de fábrica terá melhor desempenho em aceleração e velocidade final do que aquele metido a grandalhão – que terá maior arrasto aerodinâmico e deverá fazer maior esforço para romper o ar à frente. Esse maior esforço também significa consumo elevado.
Há um índice que indica a hora de substituir os pneus. De acordo com essa regra, devem ser substituídos quando os sulcos (ranhuras na banda de rodagem) chegarem a 1,6 mm de altura. Para saber facilmente essa hora de trocar, há nas laterais dos pneus pequenos triângulos indicadores de desgaste.
Mas esse limite, apesar de estar na lei, não é o mais indicado. Melhor é ser prudente e efetuar a substituição um pouco antes. Quanto mais desgastado, ainda que dentro da lei, o pneu perde aderência e pode ser potencialmente perigoso sob chuva forte, por exemplo.
E fique atento a bolhas nas laterais dos pneus. Ao passar por um buraco, a pancada pode ser forte o bastante para comprometer os “ombros” do pneu e formar uma bolha. Caso esse fenômeno seja observado, substitua o pneu assim que possível. Bolhas podem estourar numa curva em alta velocidade, com conseqüências nada agradáveis.
Utilizar pneus maiores ou menores do que o recomendado também é prática não-recomendada. É comum ver nas ruas carros pequenos, vários deles com motor de 1 litro de cilindrada, calçando pneus grandes. Certamente um modelo com pneus conforme os padrões de fábrica terá melhor desempenho em aceleração e velocidade final do que aquele metido a grandalhão – que terá maior arrasto aerodinâmico e deverá fazer maior esforço para romper o ar à frente. Esse maior esforço também significa consumo elevado.
Há um índice que indica a hora de substituir os pneus. De acordo com essa regra, devem ser substituídos quando os sulcos (ranhuras na banda de rodagem) chegarem a 1,6 mm de altura. Para saber facilmente essa hora de trocar, há nas laterais dos pneus pequenos triângulos indicadores de desgaste.
Mas esse limite, apesar de estar na lei, não é o mais indicado. Melhor é ser prudente e efetuar a substituição um pouco antes. Quanto mais desgastado, ainda que dentro da lei, o pneu perde aderência e pode ser potencialmente perigoso sob chuva forte, por exemplo.
E fique atento a bolhas nas laterais dos pneus. Ao passar por um buraco, a pancada pode ser forte o bastante para comprometer os “ombros” do pneu e formar uma bolha. Caso esse fenômeno seja observado, substitua o pneu assim que possível. Bolhas podem estourar numa curva em alta velocidade, com conseqüências nada agradáveis.
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