38º, 39º e 40º dias
Nesses três dias, foram mais de 300 km rodados. Suficientes para se ter uma ideia geral sobre o funcionamento do novo modelo na visão de um consumidor. O barulho do motor (como já foi relatado por aqui) realmente incomoda. Nas curvas, o carro se comporta muito bem, transmitindo segurança.
O motor 1.4 é forte e se mostra ideal para o tamanho do veículo. Porém, nas subidas mais inclinadas faltaram alguns cavalos. Mas nada de comprometedor. Não gostei muito do câmbio, que segue a tendência das versões anteriores do Uno. Falta precisão, principalmente nos engates da 1ª e da 3ª marchas.
Agora, o que realmente eu não entendo é o rádio Connect. Por que a entrada USB está dentro do porta-luvas? Para quem (meu caso) usa e abusa desse dispositivo, é extremamente desconfortável a sua posição. E se, além disso, você é daqueles que utiliza todo o espaço do porta-luvas (olha eu de novo), pode começar a pensar em um outro lugar para guardar as tranqueiras ou aposentar o pendrive.
Hoje pela manhã, a caminho da editora, um chiado chato vindo do alto falante dianteiro esquerdo começou a incomodar. Durou cinco minutos e parou. Caso o problema volte, sem dúvida vocês ficarão sabendo.
Querem saber se eu compraria o novo Uno? Depende. Sou proprietário de um Celta 1.0 VHC e, entre um e outro, fico com o Fiat por itens como design e conforto. Porém, não pagaria mais do que os R$ 27.590 de saída. No geral, o carro é bom, econômico, mas peca mesmo no câmbio. Para quem procura um modelo popular de baixo custo, ele é ideal diante do que temos hoje no mercado.
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