Este será o último ano do Mercedes-Benz CLC – ao menos no Brasil. O hatchback produzido em Juiz de Fora (MG) será descontinuado para ceder espaço aos caminhões Accelo e o topo de linha Actros. A montagem do hatch derivado da Classe C de penúltima geração será garantida somente até o final de 2010, quando a fábrica espera concluir os preparativos para as mudanças na linha de produção.
A decisão põe um ponto final na novela da fábrica mineira, construída no final da década de 1990 para produzir o monovolume Classe A. A mudança da linha de produção do modelo para a Europa deixou a fábrica ociosa, o que resultou no início da montagem do hatch Sportcoupé (depois batizado de CLC) na planta após pressões do governo mineiro.
A decisão de produzir veículos comerciais em Minas Gerais resolve dois problemas da Mercedes-Benz. Próxima de seu limite, a fábrica de São Bernardo do Campo só teria capacidade de produção sem afetar a oferta de veículos comerciais até 2012. Além disso, a montadora reduzirá a ociosidade da planta mineira, que chegou a bater a marca de 80%.
Produzido somente no Brasil, o CLC dará espaço à nova geração do Classe C, que contemplará novamente uma versão hatchback. Já o Actros nacional substituirá a versão importada, que é vendida no Brasil por preços que variam entre R$ 380.000 e R$ 480.000.
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