13 de out. de 2010

Novo Uno: Conclusões – Parte I.



Caros, segue a primeira leva de conclusões de nossos jornalistas e colaboradores sobre o novo Uno. Em breve postaremos mais opiniões e divulgaremos qual será o próximo (ou os próximos, nunca se sabe) modelo(s) do Teste dos 100 Dias.

Gabriel Berardi, editor-assistente da Revista MOTOCICLISMO

Salvo raríssimas exceções, já faz alguns anos que a economia de custos atingiu em cheio o interior dos carros, tanto que eu achava que nunca mais encontraria pequenos requintes e um acabamento bem cuidado (e de bom gosto!) em um nacional de entrada. Felizmente o Uno provou que eu estava errado. Se me agradou esteticamente, a sensação de robustez e a dirigibilidade também não ficam atrás e, pelo menos para mim, transmitiram que estava a bordo de um carro realmente novo e bem construído. Gostei.

Nota: 8,5

Wilson Toume, editor-chefe da Revista Carro

Por motivos diversos, acabei rodando apenas com a versão Way 1.4 do novo Uno, mas gostei do carro. Com relação ao visual, por mais que já seja comum vê-lo nas ruas, o fato é que o compacto ainda chama muita atenção por onde circula. Mas, sejamos francos, a cor “verde fluorescente” do veículo contribuiu bastante para isso. Afinal, no tradicional padrão “preto-prata” que se vê por aí, é difícil qualquer automóvel se destacar.

Mas a nova geração do compacto da Fiat não agrada apenas pelas linhas. O carro mostrou-se confortável e espaçoso. Tive a oportunidade de rodar com quatro adultos a bordo e ninguém se queixou de aperto. Nem mesmo para as cabeças – o que é incomum para um pequeno. O porta-malas, por sua vez, tem dimensões adequadas. Nem muito grande, mas longe de ser pequeno.

Por dentro, só não gostei da posição dos acionadores dos vidros elétricos, no painel. Não sei se foi por causa de custos, mas acho indesculpável uma fabricante instalar um item tão importante numa posição tão ruim ergonomicamente falando. Em compensação, os demais comandos foram fáceis de manusear.

A minha avaliação foi feita apenas com etanol, e em função disso, outro aspecto que não me agradou foi o elevado nível de ruído do motor 1.4. Em compensação, achei o carrinho bastante estável e firme, mesmo rodando a 110/120 km/h em rodovias. Da mesma forma, a visibilidade destacou-se positivamente. O vidro traseiro, embora pareça pequeno, oferece ótima visão.

Em suma, a minha avaliação do Uno 1.4 Way foi positiva. É um carro que consideraria comprar, na hipótese de eu trocar de carro, como opção para rodar na cidade. Infelizmente, não consegui testar a versão 1.0 que, a meu ver, tem mais a ver com a proposta urbana do veículo. Mesmo assim, acredito que o pequeno Fiat tem tudo para seguir a trilha vitoriosa do antecessor.

Nota: 8

Leonardo Barboza, assistente de testes da Revista Carro

Durante 100 dias com o novo Uno na redação, notei que o modelo da Fiat acabou chamando mais atenção que alguns carros mais caros que passaram pelo Teste dos 100 Dias.

Se a nota de avaliação levasse em conta apenas a atualidade de projeto eu daria 10, mas não podemos avaliar um carro apenas pelo design. Devemos levar em conta também itens como consumo, espaço interno, dirigibilidade etc.

O que mais me agradou no carro tirando o design foi a posição de dirigir, os novos motores Fire Evo que apresentam mais potência e economia de combustível e a grande quantidade de equipamentos de série e opcionais disponíveis. Características que no antigo Mille não encontrávamos.

Se eu fosse comprar um novo Uno, minha escolha seria o modelo 1.0 Vivace devido ao melhor custo/benefício. Como andei em todas as versões disponíveis, percebi que cada veículo teve seus prós e contras, e principalmente alguns contratempos na concessionária.

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