10 de out. de 2010

Novo Uno: O quase fim.

100º Dia




Depois de 100 dias e quatro versões do nosso novo Uno, o teste está chegando ao fim. Durante esse período, a equipe da Carro Online  dissecou o modelo da Fiat. De ontem para hoje, estive com o carrinho pelas ruas de São Paulo e sou o encarregado de digitar os últimos toques sobre ele. Na verdade, esses não são os derradeiros, pois nos próximos dias você, amigo leitor, ainda acompanhará vários comentários sobre o carro que, atualmente, é o segundo mais vendido no Brasil. Postaremos aqui as conclusões até a chegada do novo modelo do Teste dos 100 Dias, que ainda não foi definido (teremos essa resposta para vocês nos próximos dias).

Hoje, a caminho do trabalho, aproveitei para realizar um trajeto mais longo, porém menos congestionado, para ver como ele se comportaria a uma velocidade mais elevada. No que se refere ao conjunto motor e câmbio, não há o que falar. A resposta do propulsor 1.4 é quase imediata e o engate das marchas melhorou (e muito) em relação ao “velho” Uno. Agora, nas curvas mais fechadas, não senti o carro muito “na mão”. Às vezes, experimentei a sensação de sair um pouco de traseira.


Opinião feminina
Ainda pela manhã, pedi à minha mulher para dirigir o veículo. Queria uma opinião feminina a respeito do modelo. Acostumada com um Chevrolet Celta 1.0 VHC, ela logo já estranhou o motor, que é bem mais ágil. Gostou muito também do câmbio que, segundo ela, é mais preciso que o do Celta.

Apesar de se surpreender com o habitáculo do motorista, ela não aprovou o espaço traseiro e observou algo que eu também não estou de acordo: a regulagem do encosto dos bancos. O mecanismo não é preciso e dificulta a vida de quem quer ajustá-lo com o carro em movimento. Seria melhor se a Fiat tivesse apostado naquelas tradicionais “rodinhas”. Conversando a respeito de valores, ela não titubeou: disse que, na faixa entre R$ 30.000 a R$ 35.000, partiria para outro modelo.


Discussão
Nos últimos comentários dos leitores, percebi que os preços dos veículos no Brasil estão dando o que falar. Dias atrás, conversando com um amigo que mora na França, fiquei surpreso ao ouvir dele que por lá é possível adquirir um carro usado (como exemplo ele citou um de fabricação 2003) por € 3.000, algo em torno de R$ 7.000. Pois é, aqui vivemos outra realidade.

Analisando o valor do novo Uno, percebi que a diferença de preço entre ele e os chamados compactos premium (como o Ford Fiesta e o Renault Sandero) é mínima. Por estar posicionado em uma categoria abaixo, penso que a Fiat poderia ter sido mais generosa com o público nacional.

No entanto, é difícil falar em preço. Frequentemente, as montadoras realizam “feirões” onde oferecem descontos interessantes. Até mesmo entre as concessionárias os valores praticados variam muito. Por isso, tenho uma curiosidade. Quanto você, proprietário do novo Uno, pagou pelo seu modelo? Ele está aprovado na relação custo/benefício?

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