5 de out. de 2010

Novo Uno: Momentos finais.

99º Dia

 


Meu pai sempre desconfiou de carros recém-lançados. Na cabeça dele, a primeira leva de um novo veículo vem cheio de problemas que ainda não foram descobertos. Sua teoria não é totalmente errada, apesar de ele possuir um Peugeot que coleciona problemas e que já havia sido lançado bem antes do momento da compra. Mas, para ele, adquirir a nova geração do Uno ainda neste ano é algo fora de cogitação.
Mas a impressão que tivemos com a versão 1.4 Attractive não foi tão boa quanto nossas experiências com as demais séries do carro. Nesta semana, o hodômetro do quarto veículo de nosso teste passou dos 10.000 km e ele já começa a apresentar os primeiros desgastes. Os problemas com ruídos são os mais evidentes. Há também um mau funcionamento no sistema de injeção de combustível  e uma conta de mais de R$ 4.000 para resolver todos os defeitos.
Os problemas apresentados no Uno são aparentemente simples e podem ser revistos pela Fiat. Afinal, a fonte dos incômodos barulhos nasceu de uma pancada na parte de baixo do carro, que está sem protetor de cárter, opcional de meros R$ 50 (custa tanto ser de série um item tão básico?). Quanto ao defeito no motor, acredito que ele pode ser corrigido com uma revisão da parte eletrônica, já que a limpeza dos bicos injetores efetuada pela Fiat não adiantou nada. Vale lembrar que também tivemos problemas com a partida a frio nos dois modelos com bloco 1.0.
Por dentro, o único defeito conferido foi o desprendimento de um adesivo decorativo no pomo do câmbio da versão 1.0 Vivace. E aconteceu comigo mesmo. Ao mudar de marcha, a figura pulou da alavanca. É outra coisa simples, que pode ser sanada talvez com mais cola. E a fábrica da Fiat em Betim (MG) não para. Em breve esses pequenos detalhes devem mudar.

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