Tiago Dupim, editor da revista Avião Revue
Durante o teste, tive a oportunidade de conhecer duas versões: a Way 1.4 e a Attractive 1.4. A primeira só pecou em um detalhe: o câmbio poderia ser mais preciso. Mesmo com o ar-condicionado ligado, o motor 1.4 foi muito bem, principalmente em pistas planas. Destaco o ótimo acabamento interno, um dos melhores entre os veículos de entrada vendidos no Brasil. Mas ainda acho o preço puxado. Com um pouco mais de grana, já é possível adquirir um hatch pequeno.
Já o Attractive 1.4 ficou devendo. A borracha de vedação da porta do motorista soltou pela metade. O curioso é que o componente havia sido trocado dois dias antes. Das duas uma: ou o serviço realizado na concessionária deixou a desejar ou o acabamento desta versão é bem inferior. Pela diferença de pouco mais de R$ 800 (segundo o site da Fiat) entre os dois modelos, aconselho a ir de Way.
Nota: 7
César Tizo, editor-assistente da Carro Online
Com muito estilo, uma interessante proposta de personalização e toda tradição que seu nome lhe confere, o novo Uno é, para mim, a melhor opção atual entre os compactos de entrada. Sua inspiração no quadrado ajudou a oferecer aos ocupantes um bom espaço interno. Ele leva cinco pessoas sem sacrificar pernas e ombros. É uma característica muito importante nessa faixa, talvez um dos motivos para seu sucesso comercial.
O nível de acabamento interno também tem sua parcela de ajuda e está acima da média quando o colocamos lado a lado com os concorrentes de porte e preço. Minhas únicas ressalvas vão para motor e suspensão. Será que é tão difícil a Fiat, ou a FPT no caso, corrigir as constantes falhas que o 1.0 apresenta na partida a frio? Já a suspensão, principalmente com o carro carregado, fica muito dura e perde no quesito elasticidade.
O Uno está longe de ser instável, mas bem que poderia inclinar menos em curvas. Fora isso, tem tudo para seguir firme na sua trajetória de sucesso.
Nota: 7,5
Rafael Munhoz, editor-assistente da revista RACING
Depois de ter visto as primeiras imagens e acompanhado algumas matérias sobre o novo Uno, eu estava realmente ansioso para este Teste dos 100 Dias. E a ansiedade tinha cabimento: considerando todas as versões, eu achei o novo compacto da Fiat um automóvel bem justo. É claro, o preço poderia ser um pouco menor, em todas opções, mas não deixou de ser justo.
Inicialmente, testamos o Uno Way 1.0. Era a “menina dos olhos” na Motopress Brasil. Foi assunto por muito tempo. Mas, para mim, apesar de ser um carro confortável e gostoso de dirigir, faltava motor. O mesmo foi constatado quanto testamos a versão Vivace. Na cidade, não creio que haja problemas em andar com o 1.0, mas você deverá ficar impaciente em alguns momentos durante uma viagem.
Em relação ao motor 1.4, creio que seja o ideal. Pode parecer estranho para o Uno ter um motor acima de 1.0, mas creio que, para a proposta atual da Fiat, seja o mais correto. Pelo menos para mim, foi muito bem em todas as ocasiões, inclusive em uma viagem que fiz a Monte Verde, em Minas Gerais. Isso foi constatado com o Way 1.4 e comprovado com o Attractive 1.4.
E como eu sempre afirmei durante todo o teste, acho válido lembrar: trata-se de um carro mais barato, e não um hatch premium, por exemplo. Muita gente, pela expectativa, achava que o novo Uno seria um milagre. É claro que isso não se mostrou uma realidade e tais pessoas mostraram decepção. Mas, se você considerar, desde o início, tratar-se de um automóvel de menos de R$ 30.000 (em algumas versões), acho que o Uninho faz muito bem, sim.
Li algumas críticas sobre o acabamento, mas, ao menos em minha opinião, não são tão válidas, exatamente pelo fato citado no parágrafo anterior. Tem muito plástico, concordo, mas não são mal feitos. O desempenho do motor, como dito, é bom, seja do 1.0 quanto do 1.4, sendo que este segundo é minha preferência. O consumo também me agradou bastante. Gostei da rigidez da suspensão e da forma como o Uno se comporta nas curvas (achei a versão Way apenas um pouco “mole”, o que fica bem melhor no Vivace e no Attractive). É lógico, não podemos compará-lo com um novo Focus, por exemplo, mas digo que ele se saiu muito bem.
Resumindo: eu recomendo o Novo Uno aos meus amigos. Inclusive, estou considerando comprá-lo como o meu primeiro carro, em versão Attractive 1.4.
Notas:
Way 1.0: 8
Way 1.4: 9
Vivace 1.0: 8,5
Attractive 1.4: 9,5
Nota geral: 8,75
Durante o teste, tive a oportunidade de conhecer duas versões: a Way 1.4 e a Attractive 1.4. A primeira só pecou em um detalhe: o câmbio poderia ser mais preciso. Mesmo com o ar-condicionado ligado, o motor 1.4 foi muito bem, principalmente em pistas planas. Destaco o ótimo acabamento interno, um dos melhores entre os veículos de entrada vendidos no Brasil. Mas ainda acho o preço puxado. Com um pouco mais de grana, já é possível adquirir um hatch pequeno.
Já o Attractive 1.4 ficou devendo. A borracha de vedação da porta do motorista soltou pela metade. O curioso é que o componente havia sido trocado dois dias antes. Das duas uma: ou o serviço realizado na concessionária deixou a desejar ou o acabamento desta versão é bem inferior. Pela diferença de pouco mais de R$ 800 (segundo o site da Fiat) entre os dois modelos, aconselho a ir de Way.
Nota: 7
César Tizo, editor-assistente da Carro Online
Com muito estilo, uma interessante proposta de personalização e toda tradição que seu nome lhe confere, o novo Uno é, para mim, a melhor opção atual entre os compactos de entrada. Sua inspiração no quadrado ajudou a oferecer aos ocupantes um bom espaço interno. Ele leva cinco pessoas sem sacrificar pernas e ombros. É uma característica muito importante nessa faixa, talvez um dos motivos para seu sucesso comercial.
O nível de acabamento interno também tem sua parcela de ajuda e está acima da média quando o colocamos lado a lado com os concorrentes de porte e preço. Minhas únicas ressalvas vão para motor e suspensão. Será que é tão difícil a Fiat, ou a FPT no caso, corrigir as constantes falhas que o 1.0 apresenta na partida a frio? Já a suspensão, principalmente com o carro carregado, fica muito dura e perde no quesito elasticidade.
O Uno está longe de ser instável, mas bem que poderia inclinar menos em curvas. Fora isso, tem tudo para seguir firme na sua trajetória de sucesso.
Nota: 7,5
Rafael Munhoz, editor-assistente da revista RACING
Depois de ter visto as primeiras imagens e acompanhado algumas matérias sobre o novo Uno, eu estava realmente ansioso para este Teste dos 100 Dias. E a ansiedade tinha cabimento: considerando todas as versões, eu achei o novo compacto da Fiat um automóvel bem justo. É claro, o preço poderia ser um pouco menor, em todas opções, mas não deixou de ser justo.
Inicialmente, testamos o Uno Way 1.0. Era a “menina dos olhos” na Motopress Brasil. Foi assunto por muito tempo. Mas, para mim, apesar de ser um carro confortável e gostoso de dirigir, faltava motor. O mesmo foi constatado quanto testamos a versão Vivace. Na cidade, não creio que haja problemas em andar com o 1.0, mas você deverá ficar impaciente em alguns momentos durante uma viagem.
Em relação ao motor 1.4, creio que seja o ideal. Pode parecer estranho para o Uno ter um motor acima de 1.0, mas creio que, para a proposta atual da Fiat, seja o mais correto. Pelo menos para mim, foi muito bem em todas as ocasiões, inclusive em uma viagem que fiz a Monte Verde, em Minas Gerais. Isso foi constatado com o Way 1.4 e comprovado com o Attractive 1.4.
E como eu sempre afirmei durante todo o teste, acho válido lembrar: trata-se de um carro mais barato, e não um hatch premium, por exemplo. Muita gente, pela expectativa, achava que o novo Uno seria um milagre. É claro que isso não se mostrou uma realidade e tais pessoas mostraram decepção. Mas, se você considerar, desde o início, tratar-se de um automóvel de menos de R$ 30.000 (em algumas versões), acho que o Uninho faz muito bem, sim.
Li algumas críticas sobre o acabamento, mas, ao menos em minha opinião, não são tão válidas, exatamente pelo fato citado no parágrafo anterior. Tem muito plástico, concordo, mas não são mal feitos. O desempenho do motor, como dito, é bom, seja do 1.0 quanto do 1.4, sendo que este segundo é minha preferência. O consumo também me agradou bastante. Gostei da rigidez da suspensão e da forma como o Uno se comporta nas curvas (achei a versão Way apenas um pouco “mole”, o que fica bem melhor no Vivace e no Attractive). É lógico, não podemos compará-lo com um novo Focus, por exemplo, mas digo que ele se saiu muito bem.
Resumindo: eu recomendo o Novo Uno aos meus amigos. Inclusive, estou considerando comprá-lo como o meu primeiro carro, em versão Attractive 1.4.
Notas:
Way 1.0: 8
Way 1.4: 9
Vivace 1.0: 8,5
Attractive 1.4: 9,5
Nota geral: 8,75
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