Tecnologia ajuda a evitar acidentes e riscos nos para-choques.
Para muita gente, só o fato de pensar em estacionar um automóvel dá um pânico enorme. A manobra popularmente conhecida como baliza, é um terror para os pretendentes a uma carteira de habilitação. Além de estacionar o carro, propriamente dito, ainda existe a possibilidade de encostar em outro veículo ou objetos difíceis de se enxergar, como um carrinho de supermercado, portões, floreiras, pequenos postes e colunas dos prédios, por exemplo. Mas esse medo tende a diminuir com o advento e a popularização dos sensores de estacionamento.
O sensor é instalado no para-choque do carro. O funcionamento é bem simples e a tecnologia é baseada no ultrasom. O sensor emite uma frequência sonora muito alta, porém esse som não é audível pelo ouvido humano. Esse sinal sonoro reflete-se no objeto mais próximo e retorna para o sensor. O tempo que o sinal demorar para fazer esse bate e volta vai indicar a distância para o objeto. A central detecta a distância e emite um aviso sonoro, dividido em três estágios de bip. Quanto mais próximo menor o intervalo entre os bips.
Esse dispositivo está apto a compensar as diferenças de temperatura e também outros ruídos ao redor. Alguns pequenos objetos podem não ser identificados em certos modelos de sensor. O mesmo pode acontecer com obstáculos que estiverem fora do raio de alcance dos sensores, embora as versões mais atuais prometem uma varredura mais homogênea.
Quando acontece de o sensor não detectar um objeto, o sistema não emite o bip para o motorista, mas vale lembrar que se trata de um sensor de estacionamento, ou seja, ao fazer a manobra o dispositivo vai identificar os pontos relevantes mais próximos. A maioria dos sensores funciona, em média, a partir de 150 centímetros de distância e independente do tipo de obstáculo que tiver por perto.
O sensor de estacionamento surgiu depois que as seguradoras constataram que muitos dos acidentes aconteciam dentro da própria casa do condutor, tendo como principais vítimas as crianças, que por brincadeira escondiam-se atrás dos carros e os pais, ao manobrar, não percebiam a presença deles.
Nos mais simples, o equipamento emite um aviso sonoro, que começa com espaços maiores entre um bip e outro. Conforme a veículo se aproxima de um poste ou mesmo do carro estacionado atrás ou à frente, o intervalo entre os bips vai diminuindo até ficar um aviso ininterrupto. Nessa ocasião o obstáculo estará muito próximo do carro. Nos modelos mais sofisticados, em que o sistema já vem instalado de fábrica, o dispositivo oferece uma série de recursos. Eles pode incluir até display no painel, onde é indicada a distância do veiculo ou objeto mais próximo.
Algumas marcas, como Mercedes-Benz, desenvolveram dispositivos que auxiliam a manobra por voz. O condutor aproxima o carro de onde deseja estacionar e ativa o sistema. A partir de então o dispositivo dá as coordenadas para o motorista seguir, como quando esterçar a direção, quando ir para trás, para frente, etc.
Não há dúvidas que dirigir um veículo com o sensor de estacionamento é mais seguro. Durante as manobras de estacionamento o que mais atrapalha os motoristas são os pontos cegos, ou seja, aquelas áreas que não se pode observar pelos retrovisores. Nessa circunstância, o sensor de estacionamento avisa a presença de qualquer obstáculo fora do alcance de visão, uma ajuda e tanto.
A vantagem diz respeito à segurança, pois o principal objetivo desse equipamento é evitar acidentes, principalmente com pedestres, mas também por preservar o veículo sem aqueles raspões inconvenientes. A desvantagem é o barulho, que em determinado ponto chega a incomodar.
Alguns carros contam com o dispositivo também na dianteira que soa o bip ao se aproximar de outro veículo no trânsito do dia a dia. É um incômodo, mas que pode ser desativado temporariamente e só ativado nas manobras de estacionamento. Já em relação ao preço, o custo está acessível e compensa se levar em consideração que acidentes domésticos e possíveis arranhões nos para-choques podem ser evitados.
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