31 de jul. de 2009

Como os pneus são feitos

A ilustração mostra que um pneu é composto de diferentes partes.


Partes do pneu

Feixe de cabos do talão
O talão é um feixe de cabos de alta resistência coberto com borracha. O talão confere a resistência que o pneu precisa para ficar justo no aro da roda e para suportar as forças aplicadas pelas máquinas de montar quando fazem a instalação dos pneus nos aros.

Carcaça do pneu
A carcaça do pneu é composta de várias camadas de diferentes tecidos chamadas lonas. A trama mais usada para fazer a lona é o cordonel de poliéster. Os cordonéis de poliéster em um pneu radial se desenvolvem perpendicularmente à banda de rodagem. Nos pneus antigos eram eram dispostos em diagonal, com as lonas cruzadas e sobrepostas em relação à banda, daí o nome pneu diagonal. As lonas são revestidas com borracha para que se liguem com mais facilidade a outros componentes e para vedar o ar.

A resistência do pneu muitas vezes é conhecida pelo número de lonas que ele tem. A maioria dos pneus tem carcaça de duas lonas. Entretanto, os grandes aviões a jato chegam a ter pneus com 30 ou mais lonas.

Cintas

Nos pneus radiais de aço as cintas, feitas de aço, são usadas para reforçar a área sob a banda de rodagem. Estas cintas deixam o pneu resistente contra perfurações e ajudam a manter a banda de rodagem plana, de modo que o contato com o solo seja o melhor possível.

Lona de reforço
Alguns pneus têm lona de reforço, camadas extras de dois ou mais cordonéis de poliéster que ajudam a consolidar a estrutura. Essas lonas de reforço não são empregadas em todos os pneus, pois são usadas principalmente em categorias de velocidade mais elevadas para manter os componentes nos seus devidos lugares em altas velocidades.

Flanco
O flanco é o responsável pela estabilidade lateral do pneu, protege as camadas da carcaça e contribui para que o ar não escape. Pode conter componentes adicionais para aumentar a estabilidade lateral.

Banda de rodagem
A banda de rodagem é feita de uma mistura (em inglês) de diferentes tipos de borrachas sintéticas. A banda de rodagem e os flancos são extrudados e cortados no comprimento. A banda de rodagem, por enquanto, é apenas uma borracha lisa, não tem ainda os padrões que irão conferir a capacidade de tração do pneu.

Montagem
Todos esses componentes são montados em uma máquina de fabricar pneus. Essa máquina garante que todos os componentes fiquem na posição correta e monta o pneu com forma e tamanho razoavelmente próximos de suas dimensões finais.

Nesse ponto o pneu já está com todas as suas peças, restando apenas o aperto final, a colocação das marcas e dos padrões da banda de rodagem. É chamado de pneu verde. O próximo passo é processar o pneu em uma máquina de cura, que funciona como uma máquina de waffle e faz todas as marcas e padrões de tração. O calor também une entre si os componentes dos pneus. É a fase da vulcanização. Depois de alguns acabamentos e da inspeção, o pneu está terminado.

30 de jul. de 2009

Ford terá câmbio de dupla embreagem nos EUA

Ford terá câmbio de dupla embreagem nos EUA

A Ford norteamericana anunciou importantes novidades mecânicas para o próximo ano. A primeira delas é que a marca passará a oferecer em 2010 um câmbio automático de dupla embreagem com seis marchas para o mercado dos EUA. Segundo a montadora, o equipamento gera cerca de 9% de economia de combustível em relação à arcaica caixa automática de quatro velocidades. Outras vantagens do novo sistema incluem a entrega de torque para as rodas em 100% do tempo, além de eliminar a necessidade de comandos hidráulicos.

A outra novidade é que, no próximo ano, a família EcoBoost de motores (que utiliza turbo e injeção direta de combustível para diminuir o consumo e manter a potência) ficará maior: além do propulsor 3.5 V6 a gasolina já oferecido por lá, haverá a opção de um 2.0 de quatro cilindros, que segundo a Ford, se equivale em potência e torque com um motor convencional 3.0 V6.

Por enquanto, a marca do oval azul não informou quais modelos serão os primeiros a receber as novas tecnologias ou se o motor 2.0 EcoBoost poderá ser equipado com o câmbio de dupla embreagem.

29 de jul. de 2009

Mais barato e equipado para manter a liderança

A Chevrolet apresentou na última terça (21), no Campo de Provas da Goodyear, em Americana (SP), a linha 2010 do Astra, que deixou de ser oferecido nas versões Advantage e Elegance para chegar até o consumidor em configuração única. Os preços do modelo partem em R$ 44.389 para o hatch e R$ 47.504 para o sedã. Equipado com câmbio automático de quatro velocidades, os valores passam para R$ 50.240 e R$ 51.505, respectivamente.

Com o intuito de manter a liderança nas vendas do segmento de hatches médios, a marca adicionou mais equipamentos de série ao modelo que, em pouco mais de dez anos no mercado, atingiu a marca de 310 mil unidades comercializadas no País. Agora, itens como, ar-condicionado digital inteligente, novo revestimento aveludado dos bancos, grafismo branco dos mostradores do painel, rodas de liga leve de 16 polegadas, faróis de neblina, espelho retrovisor interno fotocrômico e banco traseiro bipartido com descansa-braço central completam o conteúdo do pacote.

Mirando concorrentes como o Volkswagen Golf Sportline, Ford Focus GLX (ambos dotados de motor de 1,6 litro) e Fiat Stilo, que utiliza propulsor de 1,8 litro, a Chevrolet anuncia o Astra como o carro equipado com motor de 2,0 litros mais barato do mercado como trunfo para impulsionar as vendas do modelo. A motorização é a já conhecida Flexpower, que recebeu algumas alterações e equipa o Vectra e o Vectra GT, e desenvolve 133 cv de potência quando abastecida com gasolina e 140 cv com álcool, a 5.600 rpm. O torque máximo é de 18,9 kgfm com o tanque cheio do derivado de petróleo e 19,7 kgfm com o combustível vegetal, a 2.600 rpm.

Impressões com aceleração, slalom e tempo cronometrado

A avaliação do Astra 2010 foi realizada no Campo de Provas da Goodyear, na cidade de Americana (SP). Primeiramente, os jornalistas puderam conferir o comportamento do hatch pisando fundo em uma longa reta e em algumas curvas do circuito. O modelo tem boa aceleração mesmo com o ar-condicionado ligado e, de acordo com o fabricante, acelera de 0 a 100 km/h em 10,3 segundos e atinge a máxima de 195 km/h, se for abastecido com gasolina. Com álcool, os números são de 9,8 segundos para ir da imobilidade aos 100 km/h e a velocidade final é de 200 km/h. Nas curvas, a suspensão firme garante boa estabilidade.

A parte mais divertida dos testes ficou por conta de uma volta cronometrada em um percurso demarcado por cones, que contava com slalom, pontos de aceleração e frenagem, além de várias curvas. Com bom torque em baixas rotações, o Astra mostrou boa agilidade em arrancadas. Na companhia de um instrutor, os jornalistas puderam testar a estabilidade do modelo e ainda registrarem as marcas das voltas mais rápidas. A ausência de freios a disco nas quatro rodas e ABS comprometeu um pouco as freadas mais bruscas.

Em suma, se o comprador procura por um carro com itens de conforto, desempenho superior ao de um modelo equipado com motor de 1,6 litro, com bom custo-benefício, mas não se importa com um visual cansado pelo tempo e tem até R$ 45 mil para gastar, o Astra ainda é uma boa opção a ser estudada.

28 de jul. de 2009

Linha Livina já pode ser adaptada para deficientes

Lançados a pouco tempo no mercado brasileiro, os monovolumes da Nissan, Livina e Grand Livina, passam a oferecer versões adaptadas para pessoas portadoras de deficiência física. Os dois modelos podem ser adquiridos por preços isentos de ICMS, IPI, IPVA e IOF, dentro do programa Direção Especial, que a marca criou recentemente. Sem os impostos, o Livina, por exemplo, passa a custar a partir de R$ 33.519, cerca de 30% mais barato que a versão sem modificações cujos preços partem de R$ 46.690.

O cliente que optar por comprar um Livina oferecido no programa poderá escolher os equipamentos que melhor se adaptam às suas necessidades. Pomo de dirigibilidade (permite ao motorista virar o volante em 306º sem tirar as mãos da direção), banco móvel, acelerador e freios acionados por comandos manuais posicionados na parte superior do painel e acelerador posicionado à esquerda do pedal de freio, sem anular o comando original. Equipado com motor de 1,6 litro de 108 cv, o modelo é disponível apenas com câmbio manual de cinco velocidades. Já a versão equipada com propulsor de 1,8 litro e 126 cv, é dotada de transmissão automática de quatro velocidades, como no Grand Livina, que também disponibiliza caixa de mudanças manual de seis marchas. Para comprar um veículo do programa Direção Especial é obrigatório o motorista apresentar a avaliação médica expedida pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

27 de jul. de 2009

Exclusivo: andamos no Audi TT RS de 335 cv

Por Ben Oliver
Test Drives
22/07/2009 16:44:00

Assim como o Aston Martin está associado a James Bond, devemos ligar o Audi Quatrro a seu criador: nada menos que Ferdinand Piëch. Neto de Ferdinand Porsche, Piëch desenvolveu o imbatível carro de corrida 917 enquanto esteve na empresa da família nos anos 1960, antes de abrir caminhos para motores de cinco cilindros e para o Quattro, na Audi, nos anos 1970.

Depois disso ajudou a Volkswagen a tornar-se a colossal empresa que é hoje, na época em que era o CEO do grupo, nos anos 1990. "Aposentou-se" em 2002.

Mas agora que a Porsche (empresa da qual é o segundo maior acionista) efetivamente discute sua participação na VW, ele está de volta.

O que tudo isso tem a ver com o novo Audi TT RS? Não podemos deixar de querer saber se o primeiro motor de cinco cilindros da Audi em 15 anos tem algo a ver com o renascimento de Piëch no pico da evolução da empresa.

Há muito que ele é obcecado pelos cinco-cilindros; ele criou seu primeiro - um motor a diesel para a Mercedes - no início dos anos 1970 antes de entrar para a Audi, onde compôs desses motores a gasolina e a diesel, criando, em 1980, com um motor turbo a gasolina, o Quattro. Ele gosta desses motores porque eles podem ser instalados na transversal e são tão eficientes quanto poderosos. O Audi 90 IMSA GTO chegava aos 720 cv com um motor 2.2.

Mas eles podem ser difíceis de serem projetados e Piëch sempre gostou de estabelecer tarefas que cobravam maior empenho de seus subordinados, promovendo aqueles que não falhavam. Se você sempre se pergunta por quê a VW se preocupava tanto com os motores V10 turbodiesel, ou se questiona sobre todo o projeto Veyron, essa matéria pode, ao menos em parte, ajudá-lo. Assim como o fez também com os engenheiros por trás do novo TT RS que, a essa altura, terão notado que Piëch prestaria atenção a cada passo que davam em referência a seu coupé original dos anos 1980. Eles passaram toda sua vida tentando fazê-lo bem feito. E acredito que conseguiram.

Os carros RS da Audi podem não ter a pureza e a consistência da engenharia que apresentam os carros da série M da BMW, mas eles todos devem ter seguido dois princípios básicos. Primeiro: a dirigibilidade não deve ser comprometida. E, segundo: o motor deve ser diferenciado. Não confunda os carros RS da Audi com Porsche.

A divisão Quattro da Audi - que cria os carros RS - queria utilizar motores de cinco-cilindros em seus TT para acrescentar mais potência e "bagagem" a seus carros, mas a Audi não tem um motor desses e projetar um motor totalmente novo traria gastos absurdos à montadora. Assim, procuraram por toda a VW e encontraram um motor 2.5, naturalmente aspirado utilizado no VW Jetta, o mesmo que é importado do México e vendido aqui no Brasil.

Reformado para dar mais força e menos peso, com revestimento em alumínio, injeção direta e um pesado turbo, esse motor agora se encontra sobre um TT RS e alcança 335 cv entre 5.400 e 6.500 rpm e 45 kgfm de torque entre 1.600 e 5.300 rpm.

O câmbio manual padrão da Audi e as transmissões DSG de embreagem dupla não estavam à altura do motor, então os engenheiros foram à caça novamente e encontraram um câmbio de seis velocidades de uma - veja só - Van Transponder, da VW.

O carro é 10 mm mais baixo do que o TT já conhecido, tendo a opção de mudança para Magnetic Ride, opcional da Audi para a suspensão. Os freios estão maiores - 370 mm na frente e 310 mm na traseira - e a direção eletromecânica sensível à velocidade foi recalibrada para agüentar um maior peso e responder mais rapidamente. Há mudanças menores nos sistemas de direção 4x4, principalmente para cooperar com o torque, mas também para transmitir força às rodas traseiras um pouco mais rápido.

Esqueça o chassis por um momento. Esse é um carro dominado por seu motor. Rápido por natureza, fazendo você sentir cada um dos 4,6 segundos que percorre de 0 a 100 km/h e muito, mas muito mais do que suas 2.480 cc.

Ambos, Lotus Evora e SLK55, batem os 4,9 segundos, mas custam muito mais. Os tempos do Audi devem muito a sua tração vinda do Quattro, mas ele ainda parece mais rápido em alta velocidade. O torque máximo aparece apenas com 1.600 rpm, assim, a aceleração é furiosa quase o tempo todo, independentemente de sua mudança de marcha. O limite de rotação do motor é de 7.000 rpm. Sua velocidade máxima de 250 km/h é limitada eletronicamente, embora ele pudesse chegar a 290 km/h sem qualquer esforço, afirma a Audi

O barulho do pesado motor cinco cilindros turbo - especialmente quando você pressiona o botão sport no câmbio, que faz com que os dois escapamentos se abram completamente - se parece com um feroz viking em batalha, destruindo o vento. Você também poderá sentir isso. Os engenheiros, com toda certeza, deixaram um monte de chiados nos pedais, além de uma espécie de circuito secundário de tração a medida que você tem ou não combustível. A caixa de câmbio faz um trabalho razoável para gerenciar todas suas atividades - ela é rápida, curta e eficiente, pra não dizer absolutamente agradável.

Você não imagina ver um RS com uma cara totalmente nova, com motor frontal, tração 4x4 de um TT, desbancando um Cayman, justamente quando o Cayman vem a ser melhor do que qualquer outro carro do planeta. E não vai ver. Nosso carro de testes traz rodas de 19" com pneus de perfil 35. A qualidade de direção é inegavelmente boa e refinada. O volante é rápido e pontual e os freios são perfeitamente precisos.

Mas o maior dos progressos é você quem pode fazer, ao pressionar ESP (sistema que estabiliza o veículo e reduz o risco de derrapagem). Completamente comprometido com a dirigibilidade, o carro sofrerá um "ataque de pânico", uma imputabilidade combinada, que irá cortar o motor caso você entre em uma curva acima de 6 km/h a mais do que se espera, Você pode desligá-lo completamente, mas isso fará com que a intervenção do motor seja cancelada e aumente o trabalho dos freios individualmente o suficiente para que você possa dirigir de maneira comprometedora sem qualquer interferência ou ajuda do carro. Agora você pisa fundo e arranca.

As mudanças exteriores foram delicadas. Não há detalhes excessivos no RS; apenas entradas de ar maiores na frente, saias laterais mais largas, rodas opcionais nos tamanhos 18", 19" e 20" com o emblema do RS nas rodas, no nariz do carro e na traseira. Você até pode trocar o aerofólio traseiro pelo padrão do TT, caso seu estilo seja mais contido.

No interior há mais emblemas RS, um cronômetro e relógios digitais de pressão e temperatura do óleo, assentos esportivos (opcionais de corrida). Ele pesa 40 kg a mais do que o V6 de 250 cv e 55 kg a mais do que o TTS quatro cilindros de 272 cv.

O TT RS traz um poderoso motor para um competente chassis. O Cayman S traz um poderoso motor para um poderoso chassis, e por isso é um carro melhor. Mas se você é um cara com estilo de TT e gosta da idéia de ter todos esses grunhidos sem comprometer o visual geek do TT, nós o apoiamos, sem dúvidas, a comprar o seu. Assim como Piëch.

O poder dos cinco cilindros
A sigla TFSI vem de um tipo de injeção turboalimentada que foi a responsável por vencer Le Mans, por cinco vezes, pela Audi.

Se você ainda não abraçou a causa da injeção direta e de uma sobrealimentação, então preste atenção a isso. Esse é um motor 2.5 que produz 335 cv, e que a Audi afirma ter consumo médio de 12,7 km/l enquanto emite cerca de 214 g/km de CO2, evitando ficar entre os carros mais caros em relação a impostos e permitindo que você tenha uma economia graças a isso.

O motor é relativamente leve, com cerca de 183 kg. A camada de tinta especial utilizada no motor foi usada primeiro nos motores a diesel de alta-capacidade, que têm que ser fortes o suficiente para suportar a alta pressão. A Audi testou o material em motores de corrida a gasolina antes de produzi-los para o TT RS. Cada pistão de alumínio pesa menos que meio

A estranha seqüência de ignição 1-2-4-5-3, na qual trabalham os cilindros, onde o próximo cilindro a dar combustão segue uma alternância adjacente e permite que o motor emita um agradável ruído, enquanto um eixo de balanceamento o mantém o funcionamento macio, sem vibrações.


26 de jul. de 2009

Ferrari com toque alemão

Para os puristas, fazer modificações em uma Ferrari é um absurdo, pois acreditam que os modelos produzidos em Maranello são praticamente perfeitos. Na verdade, muitas pessoas e até mesmo os proprietários dos bólidos acham inviável mexer em um carro cuja proposta é a esportividade em todos os sentidos. Os alemães da Inden Design não ficaram satisfeitos com o desempenho do motor de 4,3 litros V8 que equipa a F430 Spider e resolveram dar uma incrementada não só no trem de força, mas também no visual do conversível.


Na parte mecânica, os preparadores substituíram o sistema de escape original por um de aço inoxidável que acrescentou 35 cv ao motor. Para completar o visual, forração em couro nas partes internas onde não havia revestimento, rodas de liga leve de 20 polegadas, spoiler no para-choque dianteiro, saias laterais e moldura em fibra de carbonono no painel dão o toque de exclusividade ao superesportivo. Será que com 525 cv debaixo do capô e detalhes exclusivos que a diferenciam das demais Ferraris os puristas da marca italiana irão mudar de ideia?

25 de jul. de 2009

Fábricas terão prazo até outubro de 2010 para instalar localizador em carros

Até o fim desta semana o
Denatran deve anunciar uma
nova regulamentação sobre a obrigatoriedade do uso do sistema eletrônico de bloqueio e localização antifurto nos automóveis brasileiros (conhecida como Resolução 245).

A medida, que estava prevista anteriormente para entrar em vigor a partir de 1º de agosto deste ano, atinge todos os veículos novos, produzidos no país ou importados.

Pela nova determinação, as fábricas terão prazo de fevereiro a outubro de 2010 para fazer a instalação do item em todos os carros de sua linha de produção.

Com o equipamento, o motorista poderá fazer o bloqueio do veículo em caso de furto ou roubo e, caso o dono do carro opte pelo serviço de uma empresa de monitoramento, acioná-lo também à distância - por celular ou por satélite -, permitindo a sua localização.

24 de jul. de 2009

Ida do homem à Lua inspira série especial do Captiva


Série 'Moonlander' terá 40 unidades fabricadas na Europa.
Veículo pode rodar movido a gasolina ou gás de cozinha.

A comemoração dos 40 anos da viagem do homem à Lua inspirou a criação de uma versão especial do utilitário esportivo Captiva, da General Motors, na Europa. Uma empresa alemã responsável pelo fornecimento de gás para a GM europeia ajudou na criação do Captiva Moonlander.

A série especial terá apenas 40 unidades do veículo produzidas e vai custar a partir de 25 mil euros. O carro será equipado com um sistema que permite rodar com gasolina ou gás liquefeito de petróleo/gás de cozinha (GLP).

23 de jul. de 2009

Tire dúvidas sobre o funcionamento do alternador

Energia gerada serve para carregar a bateria e alimentar o sistema elétrico.
Veja como identificar se o equipamento começa a apresentar problemas.

Atualmente não falta recurso a ser oferecido em um automóvel e cada dia surge uma novidade. Do mais simples, como o acionamento elétrico de um vidro, aos mais requintados dispositivos, como um sistema de navegação de última geração, tudo precisa de energia elétrica para funcionar.

O funcionamento do motor de um carro foi elaborado para gerar sua própria energia com o intuito de alimentar os diversos equipamentos a bordo, mas tudo isso só é possível graças a uma peça chamada de alternador. Esse componente do sistema elétrico do automóvel é acionado por uma correia ligada ao motor, assim ele gera corrente alternada que é transformada em corrente contínua. A energia gerada pelo alternador serve para carregar a bateria e alimentar o sistema elétrico com o motor em funcionamento. Os sistemas de ignição e injeção dependem totalmente da energia disponibilizada pelo alternador.


Quando o motor está desligado, a bateria, normalmente de 12 volts, é que se encarrega de alimentar os mais diversos equipamentos do veículo, como por exemplo faróis, lanternas, vidros elétricos, rádio e CD player, entre outros acessórios elétricos.

Quando o motor está em funcionamento, a energia consumida é fornecida pelo alternador, que fornece a corrente necessária para o funcionamento de todos os dispositivos elétricos. Com o alternador acionado, a corrente gerada é de aproximadamente 14 volts. Ou seja, o sistema atualmente utilizado é, de certo modo, o sistema de 14 volts. Essa é a tensão que o alternador deve suprir para manter carregada uma bateria de 12 volts, na verdade com uma margem para garantir que a energia vai chegar a todos os componentes elétricos e que nunca seja menor que a voltagem da bateria, afastando assim o risco de apagão.


No entanto, parece que esse sistema não é o suficiente para os carros modernos. Desde o começo deste século engenheiros estudam alternativas. A preocupação é com a crescente demanda de energia elétrica utilizada nos carros. O leque de itens de conforto só vem aumentando e ao mesmo tempo cresce a necessidade de aumentar a disponibilidade de energia no sistema. As novidades estão aí: sensores variados, bancos com aquecimento, pilotos automáticos, sistemas de entretenimento, GPS, recursos e mais recursos, enfim, é uma parafernália de equipamentos que está deixando o sistema de 12 volts sobrecarregado, ou então, ultrapassado.

Para se ter uma ideia, a General Motors introduziu o sistema elétrico de 12 volts, ou melhor, com o alternador que gera 14 volts, na década de 1950. Até então era tudo 6 volts. O pessoal com um pouco mais de idade deve se lembrar do Fusquinha 6 volts. Não dispunha de recurso nenhum, era praticamente o limpador de pára-brisa e os faróis, mais nada. No Brasil só contamos com carros equipados com o sistema de 12 volts depois da metade da década de 1960. Com praticamente o dobro da voltagem, as partidas ficaram mais rápidas e não faltava energia para alimentar os modernismos da época, como ventilação forçada, por exemplo.


De lá para cá houve pouca, para não dizer nenhuma evolução nessa área, mesmo com a crescente necessidade de energia para os equipamentos elétricos e eletrônicos. A promessa de solução foram os sistemas com tensão de 36 volts e o alternador para 42 volts, apresentados a vários anos, mais ainda sem entrar definitivamente na linha de produção. O certo é que ainda há uma grande distância entre a pesquisa e seu emprego em larga escala.

Os carros elétricos ao que tudo indica é que devem ser os primeiros a adotar o novo padrão, que prevê uma fonte dupla de geração de energia, sendo a atual de 14 volts para o motor e uma segunda de 42 volts para os diversos componentes eletrônicos, que proporcionará mais potência para o sistema elétrico e assim permitir o uso de componentes como ar-condicionado mesmo com o carro parado.


Preste atenção

Todo motorista deve ficar atento às luzes do painel. O carro depende muito da bateria, em razão disso existe uma luz no painel dedicada apenas a bateria e cuja finalidade é alertar o motorista no caso de falha do sistema de carga. Um circuito simples verifica a voltagem que o alternador está produzindo naquele momento e acende a luz da bateria no caso de a voltagem se apresentar abaixo do recomendado.

Essa luz, representada pelo desenho de uma bateria, indica um problema do sistema de carga da bateria. Ao girar a chave de contato da ignição, todas as luzes do painel se acendem. Se a luz de indicação da bateria permanecer acesa com o motor em funcionamento, ou então se acender quando estiver dirigindo, é indício de que algo está com problema no alternador. Uma causa provável pode ser o rompimento da correia do alternador, ligada ao motor e que faz o alternador funcionar.


Lembre-se que se não houver manutenção periódica no sistema elétrico, podem surgir falhas no sistema de geração de energia elétrica e um dos sistemas afetados será o de injeção e ignição elétrica. Em outras palavras, o carro pode parar.


22 de jul. de 2009

China se prepara para ser a ‘número 1’ da indústria automobilística

Expectativa da indústria chinesa é vender 11 milhões de veículos em 2009.
Se o resultado se confirmar, Xangai ganhará o título de 'a nova Detroit'.


Imagine uma metrópole próspera e rica, de prédios suntuosos e grandes shoppings, iluminada por letreiros multicoloridos e que abriga a base da indústria de seu país, em especial, a automobilística. Se pensou em Detroit ou em qualquer outra grande cidade norte-americana, errou até o continente. Trata-se de Xangai, o maior centro econômico e comercial da China. A megalópole incorpora em cada esquina a obsessão chinesa – cada dia mais real – de se tornar a principal potência mundial: já neste ano a cidade deverá ganhar o título de “a nova Detroit”. Isso porque a expectativa da China é vender 11 milhões de veículos em 2009, enquanto os Estados Unidos não deverão passar das 10 milhões de unidades.



De acordo com a Associação de Fabricantes de Veículos da China (CAAM, sigla em inglês), em 2008 foram licenciados no país 9,38 milhões de veículos. O salto nas vendas em meio a uma crise mundial só é possível, segundo a entidade, graças às medidas do governo chinês para estimular o consumo.



Mesmo assim, é o mercado que mais cresce no mundo, o que não é de se estranhar ao levar em conta a população de
mais de 1,3 bilhão de pessoas. O país possui 48 montadoras de origem chinesa e, boa parte, pertence ao governo chinês. Se for contar as joint ventures formadas com empresas estrangeiras, o volume duplica.



“A tra
nsferência da hegemonia norte-americana para o sul da Ásia é nítida. A impressão que temos é de que a China tem estrutura econômica suficiente para manter o crescimento econômico, mesmo na fase de crise”, diz a professora do departamento de planejamento e análise econômica da escola de administração de empresas da FGV, Celina Ramalho. Segundo ela, daqui a quatro anos a China terá produtos no padrão do mercado automobilístico ocidental.



Exemplos disso são os números anunciados nesta quinta-feira (16) pelo Bureau Nacional de Estatísticas de que o Produto Interno Bruto da China registrou crescimento de 7,9% no segundo trimestre de 2009 em relação ao mesmo período do ano anterior, após avançar 6,1% nos primeiros três meses do ano. Já a produção industrial avançou 9,1% em ritmo anual no segundo trimestre de 2009, após subir 5,1% nos primeiros três meses do ano. Em junho, a produção cresceu 10,7% em ritmo anual.



Assim, a confirmação da superação da indústria automobilística nada mais é do que o dragão chinês mostrando os dentes ao mercado mundial. De acordo com o presidente da Câmara de Comércio Brasil e China (CCIBC), Charles Tang, o grande objetivo das montadoras é exportar. E as fábricas já preparam suas linhas para aumentar a capacidade de produção. “A China ganha competitividade pelo preço. Um Chery Tiggo com vidro elétrico e ar-condicionado sai na China pelo mesmo preço que um Fiat Mille sai no Brasil”, observa Tang.



Para Celina Ramalho, o país irá investir fortemente no mercado externo, quando os países se recuperarem d
a crise, ou seja, daqui dois anos, no mínimo. “Quando os mercados começarem a ter sua recuperação e for restabelecido efetivamente o padrão de consumo, os países do Bric (Brasil, Rússia, índia e China) retomam sua participação no mercado mundial. Nisso, a China tem vantagem por usar a estratégia japonesa de chão de fábrica, de melhoria contínua de produtos e produção”, avalia a economista da FGV.



O minicarro chinês Haima ME (no alto), inspirado no famoso Smart ForTwo (abaixo) (Foto: Nir Elias/Reuters)

A força de Xangai

“China é uma coisa, Xangai é outra.” Assim o gerente de engenharia de manufatura da General Motors Shanghai, Osni Caniato, descreve a “capital econômica” chinesa. Com nove anos de trabalho na China no currículo, o brasileiro conta que a cidade é a que mais abriga estrangeiros, devido à concentração de multinacionais no local. Segundo ele, a cidade com 21 milhões de habitantes possui tudo o que uma metrópole de país de primeiro mundo pode oferecer.



O motivo da reforma urbanística de Xangai foi exatamente atrair investidores e empresas estrangeiras. Ao desenvolver sua indústria, a China optou por espalhar as sedes das empresas por todo o país, assim, caso houvesse um ataque em circunstâncias beligerantes, a economia do país não seria destruída facilmente. Por esse motivo, apesar de as sedes das principais montadoras chinesas estarem espalhadas pelo território – como ilustra o infográfico abaixo – elas mantêm subsidiárias ou escritórios em Xangai.



Não é a toa, que a General Motors irá transferir parte do comando de suas operações para a região. De acordo com a companhia, a “Nova General Motors” terá Xangai como sede de suas operações internacionais. Ela será comandada por Nick Reilly, que acaba de ser nomeado vice-presidente da GM International Operations (GMIO).



Mais do que concentrar empresas chinesas e multinacionais no mesmo local, Xangai é o ponto de saída – ou de entrada – dos produtos resultantes dessas trocas comerciais, negociadas com outros países: a cidade abriga o porto mais importante do país. Assim, o nome Xangai (Shanghai), que significa “sobre o mar”, ganha mais um sentido para o mundo chinês.



China X cópias

O fator preço ainda não é o grande trunfo para quebrar a barreira do mundo oriental que usa a palavra “cópia” para fazer referência a qualquer produto “made in China”. Quem definirá a abrangência dos produtos chineses será o avanço tecnológico.



Na avaliação da professora da FGV, foi a cópia de produtos de outros países em si que forçou a China a desenvolver a própria tecnologia. “À medida que se pediu qualidade, ela foi atrás. A melhora dos produtos é visível”, acrescenta Celina. Ela lembra que a mesma visão de falta de qualidade tinha-se dos carros japoneses e sul-coreanos.



Evolução vista de perto pelo diretor de engenharia de manufatura da General Motors Shangai, Gerson Pagnotta. “O conceito de cópia veio do passado, de como eles começaram a indústria local. O mercado asiático começou desse jeito. Agora, as grandes fábricas são globalizadas, a tecnologia que a China tem é igual a das melhores do mundo”, observa o executivo.



Embora o país tenha apresentado todo o seu potencial de desenvolvimento de produtos no Salão de Xangai deste ano, no mesmo evento ela também mostrou o aperfeiçoamento das cópias. As “inspirações” no mundo ocidental renderam modelos como o Haima Me, baseado no smart fortwo, o Lifan 320, com as linhas do Mini Cooper, o Haima 3, “clone” do Mazda M3, e a limusine Geely GE, uma “leitura” do Rolls-Royce Phantom.



Em defesa da indústria do seu país, Charles Tang já adianta que os próximos lançamentos na China surpreenderão a concorrência. “Existe esse preconceito com a China, mas agora os produtos têm melhorado muito em qualidade e design. No final deste ano serão lançados novos carros com designes incríveis”, ressalta.



O que a China teve nas últimas três décadas foi priorizar a “prosperidade a qualquer custo”, como define Tang. Segundo ele, mesmo que isso significasse arcar com os custos de impactos ambientais e desigualdade social. Os Estados Unidos e o mundo assistem ao resultado agora.


21 de jul. de 2009

GM anuncia investimento de R$ 2 bilhões no Brasil

Objetivo da empresa é lançar uma nova família de veículos.
Presidente da GM no país diz que fábrica de Gravataí (RS) será expandida.

O presidente da General Motors do Brasil, Jaime Ardila, anunciou nesta quarta-feira (15) um investimento de R$ 2 bilhões para expansão da fábrica de Gravataí (RS). O objetivo é fabricar dois novos modelos de carros inicialmente a partir de 2012. O investimento faz parte do projeto Ônix.

Desses R$ 2 bilhões, R$ 1,4 bi serão para ampliar a capacidade de produção da GM no Rio Grande do Sul e o restante para outras unidades da montadora.

”Serão dois novos veículos e mais à frente outros carros da mesma família que serão desenvolvidos no Brasil”. Segundo a GM, serão gerados pelo menos mil novos empregos diretos. Indiretamente, Ardila calcula que podem ser criados cerca de 7 ou 8 mil empregos.

Segundo ele, os novos veículos serão de porte médio e vão pertencer a uma categoria acima do Celta, que também é um projeto da GM no Brasil. Contudo, ele não quis informar em qual faixa de preço se situarão os novos carros.

Recursos

O presidente da multinacional disse que 50% dos recursos para o novo projeto serão provenientes dos lucros da montadora no Brasil e o restante será financiado pela unidade nacional junto aos bancos públicos. O Banrisul, banco do estado do Rio Grande do Sul, já assinou um contrato de financiamento de R$ 344 milhões para o projeto.

O Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também negociam com a GM.

Além disso, a empresa acertou com o governo do Rio Grande do Sul a garantia de incentivos fiscais por meio do ICMS. A empresa vai recolher 25% do imposto desde o início do projeto e terá postergação dos outros 75%.

Com o investimento, a unidade de Gravataí deve se tornar, a partir de 2012, a maior planta industrial da empresa e terá capacidade de produzir mais de um milhão de veículos por ano.

Mercado

O presidente da GM afirmou que espera que o mercado brasileiro de veículos continue crescendo num ritmo de pelo menos 5% ao ano nos próximos anos e que os novos modelos atenderão o mercado interno e as exportações para a América do Sul.

Ardila elogiou ainda as medidas adotadas pelo governo para manter o financiamento, por meio dos bancos públicos, para aquisição de veículos no período da crise e a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que deve garantir um volume de vendas semelhante ao do ano passado.

A expectativa da GM é vender pelo menos 600 mil veículos no Brasil neste ano.

GM nos EUA

O presidente voltou a falar sobre a independência da operação da GM no Brasil em relação à matriz da multinacional nos Estados Unidos e comentou que não há previsão de novas remessas de lucro para a unidade americana nos próximos anos por conta dos novos investimentos.

“Nossas remessas de dividendos para nossa casa matriz estava de acordo com as regras brasileiras, mas é lógico que desde os últimos meses não estamos esperando fazer novas remessas de lucros para a matriz por conta desses investimentos aqui no Brasil. Eles serão a prioridade”, explicou Ardila.

20 de jul. de 2009

Lá fora - Veja quanto custam carros brasileiros exportados

Há modelos feitos no Brasil vendidos na Europa, na África... Acredita que, mesmo com frete, eles são mais baratos por lá?

Chegamos à penúltima reportagem da série “Lá fora”, que mostra quanto carros fabricados no Brasil custam nos países para os quais são exportados. Dessa vez, decidimos dar um pulinho em países mais distantes do que os vizinhos da América do Sul, lugares nos quais os custos de transporte poderiam fazer os carros fabricados aqui custarem um pouco mais caro do que já vimos que eles custam em volta do Brasil (até 60% menos do que pagamos). Mas, mesmo assim, os preços continuam a ser absurdamente mais baixos do que os que somos obrigados a suportar.

Um exemplo de orgulho para a engenharia brasileira foi o anúncio das vendas do VW Fox na Alemanha, onde ele deve ser substituído apenas pelo novo Lupo, dentro de um ano ou dois. Por lá, o carro não tem versão com motor 1-litro, só a com motor 1,2-litro. Nessa opção, o carro custa 9.650 euros, ou pouco mais de R$ 27,1 mil, mas vem com direção hidráulica, airbags para motorista e passageiro e sistema ABS de série, além de um motor com mais torque. O modelo vendido no Brasil, com motor 1-litro e nível de acabamento semelhante, não sai por menos de R$ 34,79 mil.

Se o consumidor quiser um carro com potência semelhante, o que mais se aproxima do 1-litro brasileiro é a versão 1,4-litro, que tem 75 cv. Essa custa 11,2 mil euros, ou pouco menos de R$ 31,5 mil. Ainda sai mais barata, mas tem comportamento dinâmico bem mais interessante, uma vez que, na cidade, o que conta mesmo é torque.

A diferença de preço, neste caso, não é tão gritante, mas vale comparar a renda per capita no Brasil com a da Alemanha, além da estrutura viária que os alemães têm à disposição. Segundo dados de 2007 do FMI, esse índice, na Alemanha, era de US$ 34.181. No Brasil, segundo dados da mesma fonte, a renda era de US$ 10.326. Diante disso, a diferença, aparentemente pequena, se mostra um abismo.

Outro país onde encontramos produtos brasileiros foi a África do Sul. Por lá, a Fiat Strada Fire é chamada de Strada X-Space. Equipada como o modelo brasileiro, ou seja, sem ar-condicionado, direção hidráulica ou travas e vidros elétricos ela custa 115,9 mil randes, ou aproximadamente R$ 27,9 mil, ao câmbio de hoje. Aqui, a mesma picape custa R$ 34,68 mil.

Por lá também é vendido o VW Polo Sedan, chamado no gigante africano de Polo Classic. Na versão 1,6-litro Comfortline, a mais barata a trazer, como o modelo brasileiro, o ar-condicionado de série, ele custa 189,8 mil randes, ou cerca de R$ 45,7 mil. A diferença é que o Polo Classic sul-africano traz, de série, dois airbags dianteiros e ABS. A mesma configuração, no Brasil, custa exatos R$ 54 mil.

Um modelo que pode parecer exportado, mas não é, é a Ford Bantam, a Courier da África do Sul. O projeto da picape é brasileiro, mas ela tem fabricação local. Em todo caso, não custa conferir a diferença de preço. A Bantam, que tem um pouco a mais de espaço atrás do banco do motorista, sai por 111,21 mil randes, ou R$ 26,8 mil. A Courier, por R$ 30.295.

Fizemos uma pesquisa intensa para encontrar modelos de outras marcas vendidos em países mais distantes, mas só conseguimos preços e informações dos modelos da VW nos países em que pesquisamos, o que, para nosso propósito, dá e sobra, ainda que o fato de mostrarmos só modelos da VW daqui em diante possa tanto soar como proteção ou como ataque. Não se trata de nenhuma das duas coisas, é apenas circunstância. Feita a ressalva, sigamos.

Sabia, por exemplo, que o Golf brasileiro é vendido no Canadá? Por lá ele é chamado de Golf City. Seu preço, que não inclui ar-condicionado de série, como no modelo brasileiro, mas sim o motor 2-litros, toca-CD com MP3, airbags e ABS de série, é de 15,3 mil dólares canadenses. Isso dá mais ou menos R$ 26,4 mil. Se juntarmos a esse valor os 1.350 do ar-condicionado, chegaremos a 16,65 mil dólares canadenses. Dá, em reais, cerca de R$ 28,71 mil. O mesmo carro, no Brasil, custa R$ 56,39 mil. Quase o dobro.

Também há veículos brasileiros à venda no Marrocos, os brasileiríssimos Gol e Fox. O primeiro, também vendido por lá com motor 1-litro e apenas duas portas, mas com direção hidráulica, vidros e travas elétricas, toca-CD com MP3, aquecimento e limpador e desembaçador traseiro, sai por 119 mil durhans, ou cerca de R$ 29,4 mil. No Brasil, o mesmo carro custaria R$ 28,88 mil. Foi o primeiro caso de carro brasileiro vendido mais caro no exterior que encontramos. Ainda assim, por pouca diferença.

O mesmo poderia acontecer com o Fox, mas não foi assim. Também com motor 1-litro, mas bem mais completo, ou seja, com cinco portas, ar-condicionado, toca-CD, direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores elétricos, o carro é vendido no Marrocos a 148,5 mil durhans, o que equivale a R$ 36,7 mil. No Brasil, o Fox com o mesmo nível de equipamentos custa, no mínimo, R$ 42,59 mil.

Como quem vem acompanhando essa série especial já deve estar exausto de ver como carros brasileiros custam menos em países como México, Argentina e Chile, na semana que vem tentaremos explicar por que os brasileiros gastam tanto dinheiro a mais pelo direito de se locomover. E, como adiantamos, não é só porque os impostos no Brasil são altos. Se o problema todo fosse só esse...

19 de jul. de 2009

Lá fora - Veja quanto custam carros brasileiros no Chile



Além do preço mais baixo, modelos também trazem opções que não são oferecidas aos brasileiros


Quem vinha acompanhando a série “Lá fora” nos últimos tempos deve ter sentido falta das matérias nas últimas terças-feiras. Gostaríamos de nos desculpar pela demora, mas tivemos algumas dificuldades que impediram a atualização como gostaríamos. Uma delas foi conseguir os preços no Uruguai e no Paraguai. Eles não estão inscritos nos sites das empresas naqueles países. Por isso, tivemos de optar por um outro país que também recebe carros brasileiros, o Chile. O que importa, no entanto, é que estamos de volta. E conservamos a mesma pergunta: por que pagamos tanto a mais pelos automóveis, mesmo por aqueles que nós mesmos fabricamos?

Já visitamos dois países nessa jornada em busca de uma explicação. No México, o WebMotors encontrou uma Chevrolet Montana, conhecida por lá como Tornado, a pouco mais de R$ 20 mil. Por aqui, ela, na época da reportagem, começava em R$ 45 mil...

Na Argentina, segundo país que visitamos, encontramos outros exemplos de deixar qualquer um de cabelos em pé. Um VW Gol G4, por exemplo, é vendido por aqui a R$ 25,3 mil. Com motor 1-litro, é lógico. Na Argentina, o mesmo Gol é vendido como Gol Power, mas com motor 1,6-litro e uma longa lista de equipamentos: ar, direção, vidros, retrovisores e travas elétricos, toca-CD com MP3 e entrada USB, rodas de liga-leve de aro 15", dois airbags, faróis de neblina e alarme. Com esse pacote, o carro custa 40,92 mil pesos. Convertendo isso para reais, dá R$ 21.241...

O leitor poderá dizer que isso acontece porque o Brasil tem acordo de livre comércio com esses dois países, o que eliminaria os impostos, mas e no Chile, que não tem nenhum acordo com o Brasil? Quanto custaria um carro feito aqui na Cordilheira dos Andes? Nosso clima pode ser mais ameno do que o chileno, mas nossos preços é que são de arrepiar.

O novo VW Gol, por aqui, é vendido a R$ 27,57 mil. Sem rodas de liga leve, sem ar-condicionado, sem nada. Só o motor 1-litro. No Chile, o mesmo Gol, feito exclusivamente no Brasil, só é vendido na versão Power. Ela inclui motor 1,6-litro, direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros e trava elétrica. Custa 5,99 milhões de pesos chilenos, o que, ao câmbio de hoje, dá R$ 21,8 mil. O mesmo carro, no Brasil, custa R$ 33,73 mil.

Se você equipar o Gol Power do Chile com rodas de liga-leve de aro 15”e ar-condicionado, ele sai por 7,09 milhões de pesos, o que daria R$ 25,8 mil. No Brasil, com o mesmo nível de equipamentos, o Gol não custa menos de R$ 38.635.

Que tal mudar de marca e consultar quanto custaria um Fiat Palio na terra de Pablo Neruda? Por lá, o Novo Palio, ainda com os faróis antigos, custa 5,55 milhões de pesos, algo como R$ 20,2 mil. Com motor 1,4-litro, direção hidráulica, vidros dianteiros e travas elétricos. No Brasil, o Palio 1-litro, só com direção hidráulica de série, começa em R$ 28,79 mil. O 1,4-litro parte de R$ 33,11 mil. Equipado como o modelo chileno, ele chega a R$ 34.141. São pouco menos de R$ 14 mil de diferença.

A linha Chevrolet no Chile é muito diferente da brasileira. Aparentemente, naquele país só são vendidos dois produtos feitos por aqui, a Chevrolet S10 e a Montana. No Chile, a picape derivada do Corsa é vendida em duas versões, ambas com motor 1,8-litro: a mais básica, que custa 6.711.600 pesos (R$ 24,43 mil) e a Sport, que sai por 7.794.500 pesos (R$ 28.371). A versão Sport tem os mesmíssimos itens que a Montana Sport vendida no Brasil. Só que, aqui, ela custa R$ 45.086. Em outras palavras, você paga R$ 16.715 a mais do que um chileno para ter o mesmo carro, feito no Brasil.

Passemos à Ford, mais especificamente ao brasileiríssimo EcoSport. Por aqui, ele é vendido, na versão XLT com motor 1,6-litro, a R$ 58.745. A mesma versão, com os mesmos equipamentos (inclusive dois airbags dianteiros), sai no Chile por 9,49 milhões de pesos. Isso dá, em reais, a bagatela de R$ 34.543, ou R$ 24.202 a mais. Sem frete pelos Andes...

Por fim, vale conferir um campeão da relação custo/benefício, o Renault Logan. Em sua versão mais cara, a Dynamique, com motor 1,6-litro 16V, ele é vendido no Chile a 6,99 milhões de pesos, ou R$ 25.442. Essa versão é mais equipada do que a Privilège, a mais completa à venda no Brasil, por trazer também ABS, item que não está à disposição nem como opcional para os brasileiros que fabricam o carro. Mesmo mais pelada, a versão Privilège, nacional, custa R$ 43,59 mil. São R$ 18.148 a mais. Por menos.

Fiquemos apenas nestes exemplos. Sempre haverá quem diga que o Chile é um país que cobra pouquíssimos impostos, o que o igualaria a países com acordo automotivo com o Brasil. Mas, cá entre nós, há custos de transporte e também impostos que incidem sobre nossos produtos até que eles cheguem a consumidores de outros países. Ainda assim, eles pagam menos do que os brasileiros pelos mesmos produtos, quando não por veículos mais completos.

É contra isso que se instituiu, em maio, o Dia da Liberdade de Impostos. Ainda que eles sejam realmente nocivos e atrapalhem os preços, eles não devem ser a única explicação para o problema.

Segundo uma coluna do jornalista Joel Leite, a margem de lucro das fábricas é três vezes maior no Brasil. Se os brasileiros conseguissem distinguir o que é preço e o que é imposto, como os norte-americanos, a resposta seria mais simples. Complicada ou não, é a ela que pretendemos responder ao final dessa série.

18 de jul. de 2009

SEGREDO - Novo Kia Sportage está quase pronto para estrear



Flagrado com pesados disfarces, utilitário esportivo será lançado ainda este ano, possivelmente em Frankfurt





Essa na foto é uma unidade da nova geração do Kia Sportage, já no modelo 2010, prontinha para ser lançada. O local da estreia deve ser o Salão de Frankfurt deste ano, a não ser que a marca coreana se decida por um lançamento independente, o que é pouco provável.

Apesar da camuflagem, fica claro que o utilitário esportivo coreano já adotou a nova identidade visual da Kia, com grade muito semelhante à usada no novo Sorento e em outros modelos da marca, como o novo Cerato e o Mohave.

O novo utilitário terá uma transmissão automática de seis marchas casada com um motor turbodiesel de 2-litros e 184 cv. Isso nos países em que o diesel é permitido para carros sem marcha reduzida. Um motor V6 a gasolina também está sendo considerado, especialmente para mercados que ainda exigem uma elevada capacidade volumétrica, como os EUA. O motor a gasolina de 2 litros também deve ser oferecido em mercados emergentes, como o Brasil. Aqui, ele também deve receber a opção de um câmbio manual de seis marchas.

Quem deve receber a mesma motorização do Sportage é o Hyundai ix35, que seria o sucessor do Tucson, mas que deve conviver com ele enquanto o Tucson se mantiver como um sucesso de vendas. No caso do Sportage, não deve haver espaço para a versão anterior do carro, apenas para essa nova geração.

A Kia fabrica o Sportage desde 1995. Ao longo dos anos, ele cresceu em comprimento e altura. A segunda geração do carro, que está à venda atualmente no país e é fabricada desde 2005, é um exemplo da distribuição global da marca. Em outras palavras, é um sinal claro de que o novo modelo encontrará o caminho do Brasil mais rápido do que poderíamos esperar.

Tradução e colaboração de Gustavo Henrique Ruffo

17 de jul. de 2009

Carros para todos os gostos até o fim do ano

Apesar da grande crise mundial, mais de 40 lançamentos, entre nacionais e importados, irão chegar ao país


A Fiat lança amanhã a Strada com cabine dupla, que é a primeira picape compacta do mundo a vir de fábrica com esse tipo de carroceria. O utilitário que chega às lojas em julho, custando cerca de R$ 47 mil, é apenas uma das quase 40 novidades, entre estreias, versões especiais e reestilizações, que irão aparecer no país até o fim do ano, apesar da crise mundial.

Com preços a partir de R$ 110 mil, o Mitsubishi Pajero Sport com propulsor V6 flex também começa a ser vendido na segunda metade de julho (leia mais sobre o carro na edição de quarta-feira). A Audi também começa a vender o sedã A6. Reestilizado, o principal atrativo deste modelo fica por conta do novo motor V6 3.0 de 290 cv, que substitui o 3.2 de 259 cv e agora traz de série o sistema quattro de tração integral. Os preços do carro partem de R$ 279.700. A Kia Motors do Brasil também confirmou para este mesmo mês a chegada do crossover compacto Soul. Ele desembarca no país por cerca de R$ 55 mil e equipado com motor 1.6 de 125 cavalos. O câmbio pode ser manual de cinco marchas ou automático, de quatro. O veículo mede 4,11 metros de comprimento, 1,79 m de largura, e 1,61 m de altura.

Pelo lado da Ford, a nova picape Ranger será lançada em julho na Argentina e logo depois deve começar a ser vendida no Brasil. Além de mudanças visuais, a sua maior novidade será o motor 2.3 Flex.

A Mercedes-Benz lança em agosto o modelo cupê da nova Classe E, cujo sedã foi lançado neste mês. Durante o lançamento, a empresa fez uma pequena apresentação estática do novo cupê. A versão importada para o Brasil terá o mesmo motor do sedã (V6 3.5, de 272 cv), mas o câmbio (automático sequencial, de sete marchas) não tem comando para troca de marchas na coluna, somente no console. Além da curva suave do teto, que é de vidro, o detalhe que mais chama a atenção na carroceria é a ausência da coluna B (central). O preço ainda não foi definido.

As outras novidades da Mercedes para o Brasil são: a nova Classe S, que foi reestilizada e chega em setembro; e a versão mais brava da Classe E, a E63 AMG, que tem motor V8 6.2 (de 525 cv) e começa a ser importada em outubro.

A Volvo Automóveis do Brasil começa a vender em julho a versão automática do hatch C30 com motor 2.0, a gasolina, de 145 cv. Segundo a assessoria de imprensa da Volvo, o C30 2.4 deixa de ser importado para o Brasil. Depois de ter lançado o i30, a Hyundai traz entre setembro e outubro a configuração perua da linha, a i30 CW. Seu motor será o mesmo do hatch: 2.0 de 145 cv e câmbio automático de quatro velocidades.

Para este mesmo período está confirmado a chegada do Honda City, que é a versão sedã do Fit. Será o terceiro modelo nacional que a marca japonesa fabrica em Sumaré (SP). Depois do Smart Fortwo e Mini Cooper, a Fiat também lança em outubro o seu subcompacto 500, o Cinquecento, que terá motor 1.4 de 100 cv. Outra grande leva de novidades virá para o Brasil logo após o Salão de Frankfurt, na Alemanha, em setembro.

16 de jul. de 2009

Entra gente, sai carga

por Michel Escanhola

Depois de lançar a moda “Adventure”, a Fiat aposta agora numa picape compacta cabine dupla. A Strada Adventure cabine dupla chega às concessionárias a partir de R$ 46.440 e homologada para transportar até quatro pessoas – exatos R$ 1.900 a mais que o modelo Adventure Locker, na cabine simples.

DIVULGAÇÃO

Modelo teve a capacidade da caçamba reduzida de 800 litros para 580 l

Com as mesmas medidas do restante da linha, quem pagou a conta pelo crescimento da cabine foi a caçamba. A Fiat mesmo diz que o tamanho deste item não é tão importante para os clientes da versão aventureira da picapinha. O espaço no banco de trás até que não é dos piores (confira na avaliação que será publicada no Jornal do Carro de amanhã).

Confesso que estava com certo preconceito quando olhei para o carro de perto, mas tenho de admitir que ficou muito melhor (e seguro) que as adaptações que costumam fazer por aí nos modelos cabine estendida. Para quem nunca ouviu falar nisso, algumas empresas instalam um banco inteiriço no espaço atrás dos assentos dianteiros para outras pessoas sentarem lá. Mas não há nem cintos de segurança nestas gambiarras.

Na versão apresentada pela Fiat, os cintos traseiros são de três pontos, a carroceria recebeu reforços estruturais e parte mecânica passou por ajustes.

15 de jul. de 2009

O C3 vai mudar

por Rafaela Borges

Citroën C3

Está aí a foto oficial da próxima geração do Citroën C3, que na Europa será lançado no ano que vem. Ao que tudo indica, ele também substituirá a atual geração no Brasil, mas isso está previsto para ocorrer apenas em 2011.

O que chama atenção no estilo do C3, inspirado no do protótipo DS3, é o para-brisa estendido para o teto. Um belo detalhe tanto para quem vê o carro como para quem está a bordo nele, já que aumenta a luminosidade da cabine. Opinião pessoal: se o carro for mesmo feito aqui, não terá essa novidade.

Achei que visto de lateral ele lembra um pouquinho o Peugeot 207, principalmente por causa da linha do capô. No entanto, tem mais personalidade que o modelo do outra marca da PSA.

E você, caro leitor, o que achou do novo C3?

14 de jul. de 2009

Citroën de R$ 3,5 milhões

por Tião Oliveira

FOTOS: DIVULGAÇÃO
Superesportivo
GT circulou pelas ruas de Londres e participará do Festival de Goodwood

Apresentado como protótipo no Salão de Paris, em 2008, a versão definitiva do Citroën GT deve ganhar as ruas ainda este ano.

De acordo com a imprensa especializada na Europa, o esportivo custará cerca de US$ 1,8 milhão (aproximadamente R$ 3,5 milhões).

A produção total não deve passar de 20 unidades e o motor será um V8 de 500 cv, possivelmente de origem norte-americana.

O carro-conceito participará do Festival de Velocidade de Goodwood (Inglaterra), que começa amanhã e vai até domingo, dia 5.

A versão definitiva será apresentada em setembro, durante o Salão de Frankfurt, na Alemanha.

Superesportivo
Modelo estará no Gran Turismo 5, game para o console Playstation 3

13 de jul. de 2009

Motos: ainda sem Cofins

por Mário Curcio

As motos até 150 cm³ feitas em Manaus continuam isentas da Cofins, contribuição cobrada na venda do veículo à concessionária. "Todo esforço é bem-vindo nesse momento", disse Moacyr Paes, diretor da Abraciclo, antes do anúncio oficial do governo, feito nesta segunda-feira.

A redução, porém, tem sido pouco eficiente na opinião de lojistas, que se queixam da dificuldade de aprovação de crédito. "A diferença (em torno de R$ 200) é tão pequena...", diz o gerente de uma concessionária. "A procura de motos é grande, mas a aprovação das fichas continua difícil", afirma o vendedor de outra loja.

Moacyr Paes também disse em entrevista que a intenção de compra nunca esfriou e acredita que no segundo semestre o crédito volte a favorecer o comprador de motos.

De qualquer forma, quem procura um modelo de duas rodas tem de pesquisar porque muitas revendas praticam preços menores que os da tabela. A Yamaha YBR Factor 125 ED baixou em abril de R$ 7.013 para R$ 6.809 com a isenção da Cofins (desconto de 2,9%). Nas revendas da cidade de São Paulo, porém, a média praticada é de R$ 6.683 e não é difícil encontrá-la por R$ 6.300 (abatimento de 7,5%).
FOTO: DIVULGAÇÃO
YBR Factor ED
Isenção da Cofins mantém tabela da Yamaha YBR Factor ED em R$ 6.809, mas não é difícil achá-la por R$ 6.300 em concessionárias da marca

12 de jul. de 2009

Os bons ventos que sopram da Argentina

por Lúcia Camargo Nunes



A Argentina é um importante mercado para nós. Além de termos acordo comercial com sua indústria automotiva (com isenção de imposto de importação), é de lá que vêm modelos como os Citroën C4, os Ford Focus e Ranger, os Peugeot 307 e Partner, os Renault Clio, Symbol e Kangoo, a Toyota Hilux e a Volkswagen SpaceFox. Parte da linha Siena, da Fiat, também está vindo do país vizinho.

Depois de passarem por uma séria crise, no início da década, agora los hermanos voltam a mostrar recuperação. Tanto que tivemos uma avalanche de (boas) novidades. Desde o novíssimo Agile, o tão aguardo Projeto Viva da Chevrolet, que será feito lá, ao anúncio do novo Mégane, que passará a ter produção na Argentina até 2011. Sairá dali também a nova geração da Ranger, que chega ao Brasil até o final deste ano, e o Focus 1.6 reestilizado, além da primeira picape média da Volks, a Amarok. Em 2010, a Peugeot inicia a produção do novo 308.

O Brasil tem um mercado dez vezes maior e mais complexo. Para se ter ideia, produzimos 3 milhões de veículos (de passeio e comerciais leves) em 2008 versus 600 mil do país vizinho. A Argentina exportou metade do que produziu e o Brasil, 680 mil.

Mas o crescimento do mercado argentino volta a chamar a atenção e os novos produtos, que citei anteriormente, vão aumentar sua visibilidade.

Você acha isso bom ou ruim?


Presente e futuro: Peugeot 308, Renault Symbol, Toyota Hilux, Fiat Siena, Renault Mégane III e Volkswagen Amarok. Argentina no foco das atenções

11 de jul. de 2009

E se os carros fossem bandas de rock?

por Luís Felipe Figueiredo

Esta semana estive em um evento internacional no qual conversava com um jornalista sul-coreano sobre as marcas daquele país. Hyundai, Kia e SsangYong. Concordamos que o desenho dos carros dessa última são mais do que polêmicos. São de mau gosto.

DIVULGAÇÃO

SsangYong Actyon
Bêbado no karaokê?

Aí ele disse ter lido na revista inglesa Car uma matéria interessante, em que as fábricas eram comparadas a bandas de rock. Sensacional. Encontrei a lista em um blog sobre carros (http://www.vwwatercooled.org.au/newforum/upload/showthread.php?p=342068) e vai de Alfa Romeo a Volvo, com várias marcas inglesas no meio - coisas desconhecidas no Brasil. Várias das bandas também são pouco conhecidas aqui. Mas as comparações são impagáveis. Pincei algumas delas:

Audi = Coldplay (Atraente, irrefreável, quase chata)

Bentley = Barry White (A morsa que amamos)

BMW = Kanye West (Impetuosa e geniosa como o cantor de hip-hop)

Bugatti = The Beatles (Incomparável)

Cadillac = Garth Brooks (Adorado na América, ignorado mundo afora)

Chevrolet = Michael Jackson (Americano talentoso que virou uma coisa estranha) - a reportagem foi feita antes do falecimento do artista.

Chrysler = Bon Jovi (Vivendo uma prece)

Citroen = Oasis (Uma vez gigante, agora sempre ameaçando um retorno)

Corvette = Bruce Springsteen (O patrão)

Dodge = New Kids On The Block (Com uma indesejada turnê de reunião à vista)

Ferrari = U2 (Sempre brilhante, sempre pomposa)

FIAT = Paul Weller (Alternando-se entre momentos de originalidade e de tédio)

Ford = Kylie Minogue (Inglesa honorária, bastante popular, ótimo chassi)

Honda = David Bowie (Continua lançando coisas novas, mas queremos as velhas de volta)

Hummer = Rage Against The Machine (É o que todos provocam - rage significa raiva, em inglês)

Jeep = Metallica (Pesada e bombástica)

Land-Rover = The Clash (Brilhantes, mas as pessoas cospem neles)

Lexus = Kraftwerk (Altamente técnicos, enormemente esquecidos)

Lotus = Queen (Ingleses adorados que perderam um líder carismático)

Mercedes-Benz = Dire Straits (Homens de meia-idade os adoram)

Porsche = Rolling Stones (Puros, legais, bons de grana, incomparáveis)

Renault = Roxy Music (Já foram inovadores, agora soam normais)

Rolls-Royce = The Royal Philharmonic Orchestra (Clássica, imensa e você não tem grana nem para alugá-los)

Seat = Santana (Ritmos latinos)

Skoda = The Sex Pistols (Séria ameaça à ordem estabelecida)

Ssangyong = Um bêbado no karaokê (alguém faça-os parar!)

Subaru = Red Hot Chili Peppers (Foram bons, mas perderam sua antiga pegada)

Toyota = Band Aid (Superbanda com vários bons artistas)

Volkswagen = Dido (Fácil, amada pela classe média)

10 de jul. de 2009

Amarok é o nome da nova picape da Volkswagen

A Volkswagen Argentina anunciou que sua primeira picape média se chamará Amarok, e não Robust. O nome vem da língua dos esquimós e significa lobo. O batismo aconteceu em uma conferência em Buenos Aires, onde a Volkswagen também adiantou mais detalhes do utilitário que será fabricado em Pacheco, no país vizinho.

O desenho não foi revelado, mas deverá seguir as linhas do SAR Concept mostrado no Salão de Hannover no ano passado e também no Salão do Automóvel de São Paulo. A picape será produzida exclusivamente na Argentina, de onde sairá para o Brasil e outros mercados do mundo. A estreia oficial está prevista para o Salão de Frankfurt em setembro na Alemanha e o primeiro mercado a começar a vender a picape será a própria Argentina em novembro. Em nosso mercado o utilitário da Volkswagen, que chega em 2010, vai concorrer com a Chevrolet S10, Nissan Frontier, Ford Ranger e Toyota Hilux.

9 de jul. de 2009

Chery confirma rede de concessionárias no Brasil

 / Tiggo é o primeiro carro da Chery a desembarcar no país
Tiggo é o primeiro carro da Chery a desembarcar no país


Com início de atividades no Brasil programada para o começo de julho, a fabricante chinesa Chery anunciou na semana passada a consolidação de sua rede de concessionárias. Até o momento são 20 pontos de venda nas principais capitais brasileiras e grandes cidades do interior de São Paulo.

“A previsão, a princípio, era que tivéssemos 25 revendas instaladas no país até o fim do ano. Porém nossa expectativa está sendo superada com a procura dos principais grupos nacionais comerciantes de veículos”, afirma Luis Curi, CEO da Chery no Brasil. A previsão da marca oriental recém-chegada ao Brasil é vender 2.500 automóveis até o fim de 2009. Para o próximo ano, a meta da empresa é atingir a marca de 10.000 veículos no período.

O primeiro carro da Chery que desembarca no país é o Tiggo, utilitário compacto de mesmo porte do Ford EcoSport, que será importado do Uruguai. Da China virão os compactos QQ e Face e o hatch médio A3, que por aqui terá outro nome para não ser confundido com o modelo da Audi. Para 2012 a fabricante tem planos de construir uma fábrica no país, que também servirá de pólo exportador para outros mercados na América Latina.

8 de jul. de 2009

V6 fala alto no novo Fusion

Versão mais potente do sedã da Ford agrada quem gosta de dirigir esportivamente, mas não abre mão de um certo luxo. Carro custa R$ 105 mil


Fotos: Valterci Santos/Gazeta do Povo / Fusion 2010 é montado sobre a mesma plataforma com que foi lançado em 2006, mas incorpora novos recursos que o tornam um automóvel mais moderno

Fusion 2010 é montado sobre a mesma plataforma com que foi lançado em 2006, mas incorpora novos recursos que o tornam um automóvel mais moderno


A nova geração do Ford Fusion, tanto com a motorização de quatro cilindros quanto com o V6, que já está nas concessionárias, tem a missão de manter a liderança frente ao coreano Hyundai Azera, ao francês Peugeot 407, ao japonês Honda Accord e ao alemão Volkswagen Jetta, além, é claro, das versões top de linha de Honda Civic e Toyota Corolla. Para tanto, o sedã ganhou um desenho mais harmonioso e esportivo, além da nova opção de motor V6 3.0 24V de 243 cavalos de potência e 30,8 kgfm de torque (força).

Com o preço de R$ 105 mil em Curitiba, incluindo o teto solar, que é opcional, essa nova versão do sedã da Ford foi avaliada pelo caderno Automóveis, Motos & Cia. Além do propulsor mais potente, ela também oferece tração integral nas quatro rodas, transmissão automática de seis marchas com modo sequencia, e central multimídia Sync com software desenvolvido pela Microsoft, tela de LCD de 8 polegadas touch screen, comando de voz, bluetooth e juke box de 10 GB para armazenar fotos e músicas.


Em relação ao novo visual do sedã, que é produzido no México e mede 4,84 metros, a grade frontal de três barras cromadas – característica do modelo – foi mantida, porém os faróis ganharam desenho mais horizontal, projetores elípticos e lentes escurecidas para aumentar a esportividade. Os faróis de neblina, posicionados ao lado da grade inferior trapezoidal, combinam com a proposta. A traseira ganhou novas lanternas, de efeito tipo colmeia. A tampa do porta-malas foi redesenhada e, junto com o para-choque, reforça a nova proposta do modelo.


Luxo


O interior do carro é requintado e extremamente confortável. Os bancos oferecem ajustes elétricos e o ar-condicionado é com controle individual de temperatura para motorista e passageiro, além de aprsentar um agradável visual high-tech. O quadro de instrumentos é dotado de iluminação permanente na cor batizada pela Ford de “ice blue”, com superfície tridimensional, que permite boa visualização a qualquer hora do dia. O painel totalmente emborrachado apresenta encaixes precisos.


De série o Fusion oferece seis air bags (frontais, laterais e tipo cortina), controle de tração e estabilidade, freios ABS e vários outros requintes de segurança e conforto que se espera de um sedã de luxo na faixa dos R$ 105 mil. Com todas estas mudanças, o Fusion 2010 demonstrou que está preparado para conquistar antigos e novos consumidores.

Ford faz 90 anos de Brasil

A Ford completa 90 anos de operação no Brasil. Foi a primeira fabricante de veículos a se instalar no país e tem uma história de pioneirismo, confiança e inovação. Para marcar a data, criou um selo comemorativo que traz o numeral 90 estilizado por linhas contínuas que lembram um caminho. Um detalhe verde e amarelo mostra a identificação com o Brasil.

O primeiro veículo montado no Brasil foi um Ford: o lendário Modelo T, automóvel que representou o início da produção em série no mundo e abriu o caminho para a mobilidade criada por um transporte confiável e acessível. Hoje, da linha de montagem da Ford saem algumas das mais modernas famílias de automóveis, picapes, utilitários e caminhões, que vão do compacto Ford Ka até o caminhão Cargo 6332e, de 63 toneladas.

BMW faz recall de 219 motos

A BMW do Brasil convocou proprietários de 219 motocicletas K1300R, K1300S e K1300GT fabricadas entre novembro de 2008 e maio de 2009 e chassis ZV65265 a ZV79659 e ZW00176 a ZW02834, a comparecer a uma concessionária da marca para instalação de uma rede no reservatório de fluido do freio dianteiro e entrega de uma folha suplementar ao manual do proprietário. Em comunicado, a empresa informa que foi constatada a possibilidade de entrada de ar no circuito hidráulico que pode causar a perda de eficiência do freio dianteiro, podendo ocasionar acidente. Informa ainda que essa perda de eficiência afetaria apenas o sistema de freio dianteiro, enquanto o freio traseiro permanece com função normal.

Mais informações: (0800) 707-3578 ou pelo site www.bmw-motorrad.com.br.

7 de jul. de 2009

Grand Livina para levar até sete pessoas

Minivan da Nissan, fabricada no Paraná, é equipada com motor 1.8 Flex e custa a partir de R$ 54.890

 / Grand Livina apresenta um visual de perua, devido a traseira ser mais alongada, mas por dentro o amplo espaço e a configuração para sete lugares colocam o carro no segmento de minivan

Grand Livina apresenta um visual de perua, devido a traseira ser mais alongada, mas por dentro o amplo espaço e a configuração para sete lugares colocam o carro no segmento de minivan

Campinas (SP) - Espaço e conforto, estes são dois dos principais ingredientes que atraem a família brasileira na hora de adquirir um veículo. Por isso, peruas e minivans aparecem na preferência do casal com mais de dois filhos e que costuma viajar.

De olho nesse filão, a Nissan apresentou esta semana o Grand Livina 1.8 Flex. A novidade chama a atenção por unir características de ambas as carrocerias. Por fora o visual é de perua, com a traseira mais alongada; por dentro o ambiente é de minivan, com direito a uma terceira fileira de bancos para levar até sete ocupantes.

O Grand Livina é o segundo carro de passeio da marca japonesa a ser fabricado no complexo Ayrton Senna (aliança com a Renault), em São José dos Pinhais, e a vir equipado com motorização bicombustível – o primeiro foi o Livina, seu irmão menor, lançado há três meses.

O preço começa em R$ 54.890 na versão com câmbio manual de seis velocidades, e salta para R$ 59.490 com transmissão automática. Traz de fábrica ar-condicionado analógico, air bag para motorista, vidros e retrovisores com acionamento elétrico, direção elétrica e travamento central das portas. Nas variantes SL, top de linha, o valor é de R$ 61.190 com caixa manual e R$ 65.390 na opção com câmbio automático, oferecendo a mais ar-condicionado digital, freios ABS com controle eletrônico de frenagem (EBD), bancos em couro, air bag frontal para passageiro, faróis de neblina e chave inteligente, que possibilita a abertura das portas e a partida do motor a distância.

A minivan de sete lugares possui 4,42 m de comprimento, 24 cm a mais do que o Livina, de cinco lugares. A capacidade do porta-malas, com todos os bancos levantados, é de 123 kg. Já com a terceira fileira rebatida é possível carregar até 607 litros, alcançando 964 l com a 2ª e 3ª fileiras rebatidas. O motor é o mesmo do Livina e do hatch Tiida. Produzido no México, o propulsor flex de 1.8 litro e 16V gera 125 cv quando abastecido com gasolina e 126 cv com álcool. Ambas as faixas de potência são atingidas em 5.200 rpm. Já o torque máximo de 17,5 kgfm surge em 4.800 rpm e não varia com a mudança do combustível. Uma novidade da família Livina é localização do reservatório de partida a frio, entre o capô e a base do limpador de para-brisa.

Impressão ao dirigir

Apesar do seu tamanho, o Grand Livina é tão fácil de guiar quanto um hatch compacto. Isso deve-se em grande parte à direção elétrica, que não exige esforço do motorista em manobras mais complicadas. A reportagem do caderno Automóveis, Motos & Cia andou na configuração SL durante o lançamento do carro no interior de São Paulo. No trecho de 200 km entre Guarulhos e Campinas, a minivan mostrou um bom desempenho, especialmente nas curvas. A suspensão é bem calibrada. Na frente ela é independente com sistema antivibração e atrás possui eixo de torção com barra estabilizadora.

A transmissão automática apresentou respostas rápidas e as trocas de marcha são praticamente imperceptíveis e livres de trancos. O motor 1.8 também funciona na mesma suavidade que o câmbio e não decepciona à medida que o acelerador é pressionado. Para quem busca mais emoção ao volante, a versão com câmbio manual é uma boa pedida. A relação mais curtas entre as marchas e os encaixes bem alinhados conferem ultrapassagens seguras e satisfação nas subidas mais íngremes.

À bordo, o conforto garante uma viagem agradável. Os bancos são verdadeiras poltronas. A segunda fileira comporta três ocupantes, enquanto a terceira possui dois assentos, que carregam sem aperto passageiros de estatura média. Configurar a cabine também é fácil e não exige grande esforço. Por meio de um único comando é possível rebater, bipartir, reclinar e deslizar a segunda e a terceira fileira de assentos. O Grand Livina também possui 19 porta-objetos pelo seu interior.

A expectativa da marca é de que a versão SL automática seja a mais vendida entre as quatro configurações disponíveis. Ao todo, a Nissan projeta comercializar 250 unidades/mês. O veículo possui três anos de garantia. Seus principais concorrentes são: Chevrolet Zafira 2.0 (R$ 62 mil), Citröen Xsara Picasso 2.0 (R$ 56,6 mil) e Renault Grand Scénic 2.0 (R$ 73,3 mil).

A próxima novidade a chegar por aqui é o sedã Sentra com tecnologia flex que está previsto para o último trimestre do ano.

6 de jul. de 2009

Tire dúvidas sobre as peças dos carros





Você para que serve o cânister? E a bronzina?
Especialista explica o significado de nomes curiosos das peças dos carros.

A cena é invariavelmente a mesma: o motorista leva o carro até uma oficina e alguns minutos depois o mecânico apresenta uma lista com diversos nomes que confundem a cabeça. Não faz mal, ninguém precisa saber tudo, mas um ou outro item é interessante ter uma idéia do que é e como funciona. Abaixo montamos uma lista com os nomes mais comuns e também muito curiosos.

Abafador
É o silenciador de ruídos que geralmente fica na parte inferior e mais extrema do carro, o último elemento no cano de escapamento. Ele é o complemento do sistema de exaustão, um auxiliar do silenciador principal.

Alternador
Trata-se de um componente elétrico que por meio de uma correia ganha movimento e produz energia elétrica para carregar a bateria e alimentar o sistema elétrico do automóvel. A geração dessa energia é de forma alternada, por isso o nome. Depois a energia passa a ser contínua quando é retificada pelos diodos.

Ânodo
O eletrodo com carga positiva da bateria.

Biela
É uma peça em aço forjado que fica na parte interna do motor. Sua função é unir o pistão e o virabrequim. Permite a transformação do movimento alternado do pistão (sobe e desce) em movimento de rotação do eixo.

Bitola
Significa a distância entres as extremidades de um mesmo eixo no ponto de contato com o solo.


Bobina
É o componente da ignição que origina a corrente de alta tensão enviada a vela de ignição que gera a faísca para a combustão.

Bronzina
Sua função é proteger e também dar mais vida útil aos elementos móveis no motor, como por exemplo, o virabrequim. Também é conhecida por casquilho.

Cabeçote
Parte superior que fecha o motor. Aloja as válvulas de admissão e descarga, além da câmara de combustão. É repleto de dutos para circulação de água com a finalidade de refrigerar o motor.

Câmber
É um termo em inglês que indica o ângulo de inclinação da roda. Sua medida compreende a linha vertical e o plano mediano da roda visto de frente e com a direção alinhada. A medida é positiva quando as rodas têm a parte superior inclinadas para fora e negativa quando a parte inferior estiver para fora. Cada veículo pode ter uma medida diferente, sempre padronizada pelo fabricante.

Cânister
Um recipiente com carvão vegetal ativo cuja finalidade é absorver os hidrocarbonetos emitidos pelo respiradouro do tanque de combustível. Com o motor acionado esses vapores podem ser direcionados para o sistema de alimentação e em conseqüência serem queimados na combustão.

Cárter
Nada mais é que o reservatório de óleo do motor. É fixado ao bloco do motor.

Chicote
É o conjunto de fios e cabos elétricos do carro. Esses cabos alimentam o motor de corrente elétrica e ligam todos os componentes a bateria.

Distribuidor
Não é um concessionário, nesse caso trata-se de um componente do sistema de ignição encarregado de distribuir a corrente elétrica de alta tensão que é produzida pela bobina para as velas.

Intercooler
Oriundo do inglês significa inter-resfriador e nada mais é que um componente cuja aparência lembra um radiador e tem a função de esfriar o ar aquecido que sai do compressor ou turbocompressor antes de entrar no motor. O objetivo é tornar o ar mais denso para ser admitido mais combustível nos cilindros e em conseqüência aumentar o torque e a potencia do motor.

Prisioneiro
Não é nenhum fora da lei. Essa peça é assim chamada por ser um elemento de fixação que fica permanentemente rosqueada “presa” em uma das partes, sendo a outra parte fixada por uma porca. Um bom exemplo são as porcas de roda, que rosqueiam em prisioneiros.

Satélite
É uma pequena dupla de engrenagens cônicas que ficam no diferencial.

Vigia
Um tipo de vidro lateral, geralmente fixo e que fica após a porta traseira, compondo o que seria uma terceira janela lateral.