60% da produção vão para o exterior; Brasil é o principal comprador com 47% do volume.
Os recordes que a indústria automobilística vêm alcançando no Brasil têm favorecido os países do Mercosul. O bom desempenho das vendas internas de veículos está se refletindo na Argentina. Nosso país vizinho manda para o Brasil metade da sua produção de veículos.
Segundo Fernando Rodríguez Canedo, diretor executivo da Adefa, Associação de Fabricantes Automotores da Argentina, 60% da produção vão para o exterior, sendo o Brasil o principal comprador com 47% do volume. O restante vai para os países da América Central, Europa e Ásia. O México responde por 5,8%, a Coréia do Sul por 1,9%, o Japão com 1%, a Alemanha com 1,5% e 1,8% vai para outros países. O mercado interno argentino fica só com 40% de sua produção.
O crescimento da produção para atender os países importadores está ajudando no aumento do emprego. Nos quatro primeiros meses de 2010, o número de empregados na indústria automobilística argentina subiu 40% em relação ao mesmo período do ano passado.
Um estudo da Adefa projeta a produção de 670 mil unidades para 2010, ante 512.924 carros produzidos em 2009, um crescimento de 30,5%. Os números ainda indicam um recorde histórico na produção, que é de 2008, quando foram fabricados 610,8 mil carros.
Os dirigentes da indústria automobilística local, Volkswagen e Mercedes-Benz, garantem que com a queda de vendas no mercado interno, a solução foi buscar ajuda nos mercados em expansão. Segundo eles o crescimento da produção interna foi impulsionado graças ao bom desempenho de vendas do mercado brasileiro, que absorve grande parte dos nossos veículos.
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