18 de dez. de 2010
16 de dez. de 2010
Vende-se: 16 mil carros por dia.
Dezembro deve bater novo recorde de venda de veículos.
A venda de carros e comerciais leves na primeira quinzena de dezembro está registrando um novo recorde histórico. Nos 11 primeiros dias úteis do mês, o mercado consumiu nada menos do que 16.011 unidades por dia, uma média diária nunca vista, segundo dados provisórios do Renavam.
Portanto, as restrições ao crédito decretadas pelo governo no início do mês na tentativa de frear o aumento do consumo não atingiram o objetivo no setor de automóveis.
Se a média de vendas se mantiver até o dia 31, dezembro vai fechar com 368 mil unidades, um novo recorde mensal, superando março deste ano, quando o consumidor correu às concessionárias para aproveitar o último mês do desconto do IPI. Naquele mês foram vendidos 337.488 carros e comerciais leves. E a tendência é de um aquecimento nas vendas na segunda quinzena, como acontece em todos os meses de dezembro. Por isso, não se espante se o mês fechar próximo das 400 mil unidades.
A Fiat apresenta um pequeno aumento de participação em dezembro em relação ao acumulado do ano, enquanto as outras três grandes – Volks, GM e Ford – uma pequena queda. O destaque é a Renault, que conquistou na quinzena 5,29% de participação, devendo fechar o ano na quinta posição no ranking e com 160 mil unidades vendidas.
Todas as montadoras devem aumentar as vendas em 2010; a maioria já superou, hoje, o volume negociado no ano passado. Mas nem todas estão acompanhando o crescimento do mercado. Fiat, Volks, GM, Honda e Toyota estão perdendo participação. Ford e Peugeot estão empatando. E as outras, Renault, Hyundai, Citroën, Kia, Mitsubishi e Nissan, Mitsubishi e BMW – estão crescendo acima da média.
15 de dez. de 2010
Celta é o carro com maior valor de revenda.
Índice AutoInforme/Molicar mostra que hatch da GM deprecia apenas 10,3% depois de um ano de uso.
Será que o carro que eu vou comprar vai perder muito valor na hora da revenda? A questão é prioritária para grande parte dos compradores de carro zero. Com razão: como qualquer outro produto de consumo, o carro perde o valor conforme o uso, mas quanto menos perder, melhor. Tanto que o valor de revenda é um dos atributos mais requeridos na hora da compra.
Claro que existem outros atributos valorizados pelo consumidor: beleza, tecnologia, conforto, equipamentos etc., mas se o valor da revenda é prioridade na sua decisão, a melhor compra será um Chevrolet Celta.
O carro da GM é o que menos perde valor depois de um ano de uso, conforme o índice AutoInforme/Molicar sobre depreciação de veículos. O estudo levou em conta a variação de preço nos últimos doze meses de 488 versões de carros e comerciais leves, considerando as opções de carroceria, motorização e acabamento, incluindo também os importados pelas montadoras instaladas no Brasil, mais os coreanos Hyundai e Kia.
O estudo revelou que, na média, o carro brasileiro perde 15,1% do preço após um ano de uso. Mas apenas quatro segmentos perdem menos do que isso: o de picapes pequenas (-13,1%), hatch pequeno (-13,7%), sedã pequeno (-14,1%) e jipe (-14,8%). Os demais depreciam acima de 15,1% após um ano de uso. Os que mais perdem são os sedãs grandes (-20,9%) e as peruas grandes, que depreciam 21,2% um ano após a compra ( http://www.autoinforme.com.br/noticias.asp?id_noticia=10244&id_tipo_noticia=2&id_secao=6 veja tabela completa).
São duas as versões do Celta menos depreciadas, a Life 1.0 VHCE 8v flex quatro portas e a Spirit 1.0 VHCE flex 4 portas. Ambas perdem apenas 10,3% do preço depois de um ano de uso.
Logo em seguida, aparecem duas versões do Palio: o Fire 4 portas, que perde 10,7% em um ano, e o Fire duas portas (-10,9%). O Mille 4 portas (- 11%) e o Mille duas portas (-11,3%) completam a lista dos menos depreciados do mercado brasileiro.
O Celta tem mais duas versões (Life e Spirit duas portas) entre os dez carros menos depreciados. Completam a lista dos dez mais (na verdade doze, porque há triplo empate na décima posição), o Palio ELX, o Mille Way, o Gol G5 4 portas e a picape Strada cabine dupla Working, todos com 12% de depreciação.
Com exceção da picape Strada, os demais carros com melhor desempenho no aspecto financeiro são hatch pequenos, a categoria mais vendida no Brasil e onde existem maior opções de compra. Normalmente esse segmento é o menos depreciado, mas neste ano foi o segmento das picapes pequenas que menos perdeu: somados todos os modelos, o segmento teve uma depreciação de apenas 13,1%, isso graças ao bom desempenho da Strada, de longe a menos depreciada entre as picapes derivadas de carros. O segmento dos hatchs pequenos teve uma depreciação de 13,7%.
Somente na décima e décima segunda posições é que aparecem dois carros de outras categorias: vigésimo colocado, o Fit, da Honda, na versão LX-AT 1.4, perdeu apenas 12,5% em doze meses, mesmo percentual do Ecosport, XLT Freestyle 1.6 vigésimo primeiro.
A lista é longa e mostra que os carros grandes importados são os que mais sofrem a depreciação. Os 25 carros mais depreciados são na sua maioria sedãs grandes, peruas e utilitários esportivos, todos importados. Na última posição está a perua Passat Turbo 2.0 FSI. Depois de um ano de uso, o dono de um carro desses vai perder nada menos que 25,1% do valor pago por ele quando zero quilômetro.
Outros quatro carros perdem acima de 24% após um ano de uso: o Tiguan perdeu 25% (talvez em razão da mudança de preço sofrida no início do ano), o Omega 24,5%, o Passat 24,4% e o Carnival 24,1%. Essas são as piores opções de compra do ponto de vista financeiro.
14 de dez. de 2010
Chrysler divulga as primeiras imagens do 300C.
Sedã passará por sua primeira reestilização e já tem importação para o Brasil confirmada.
Menos quadradão, mas não menos imponente. Essa é uma das impressões do novo 300C, cujas primeiras imagens foram divulgadas pela Chrysler. Com lançamento programado para o Salão de Detroit, o sedã grande passa por sua primeira reestilização para ser, ao lado do novo Cherokee, o carro chefe da “nova Chrysler”.
A principal mudança no modelo está na dianteira, que recebeu novos parachoques, faróis e grade do radiador. Apesar de menos chamativa do que o modelo atual, a dianteira mantêm o ar classudo do 300C, incorporando características do sedã menor 200C. A lateral permanece intocada, enquanto a traseira recebeu novas lanternas.
Ao menos nas imagens, o interior do 300C aparenta ter ganhado requinte. Detalhes de maneira por toda a cabine emolduram o novo painel multimídia no centro do console, com tela de cristal líquido de 8 polegadas sensível ao toque. Uma iluminação azul mantém o ar elegante dentro do habitáculo.
Sob o capô o 300C irá oferecer, inicialmente, duas versões. A de entrada é equipada com um motor V6 de 260 cv, enquanto a V8 de 5,7-litros “Hemi” terá 360 cv. A tração poderá ser traseira ou integral. Não há detalhes sobre a volta da versão SRTw8. Topo de linha do modelo, a variante esportiva era equipada com um V8 de 431 cv.
13 de dez. de 2010
SEGREDO - Novo Honda Civic é fotografado.
Próxima geração do modelo é fotografada com carroceria definitiva.
Após ser fotografado disfarçado de Civic Hatch da geração atual, a próxima geração do Honda Civic foi flagrada novamente pela agência Automedia. Porém, pela primeira vez o modelo foi visto usando a carroceria definitiva, escondida por uma pesada camuflagem.
Não parece, mas o novo Civic está aí, embaixo de todos esses plásticos de fazer inveja a muitos modelos “aventureiros” no Brasil. Segundo a Automedia, o modelo terá tamanho próximo da geração atual, exceto pelas bitolas, que serão mais largas. A mudança favorece o espaço interno e a estabilidade do carro. O catálogo de motores e câmbios será mantido, incluindo uma versão híbrida. A previsão de lançamento é entre o final de 2011 e início de 2012.
A unidade fotografada na Alemanha é da carroceria hatch, que na geração atual não é oferecida no Brasil e terá visual próximo da projeção feita pela Automedia. A versão sedã acompanhará a mudança na linha e, seguindo a política da Honda de manter seus produtos atualizados, deverá ser produzida em Sumaré (SP), onde a atual geração do Civic é fabricada.
12 de dez. de 2010
VW é a montadora de maior prestígio no país.
Resultado foi levantado pela revista Época Negócios
Em sua terceira edição, o anuário Época NEGÓCIOS 100 fez um levantamento das empresas mais respeitadas e reconhecidas pelos brasileiros. O trabalho de apuração foi conduzido pelo Grupo Troiano de Branding, que colheu as percepções de 15 mil pessoas sobre a reputação de 237 empresas de 30 diferentes setores. Os aspectos considerados foram: admiração, confiança, tradição, responsabilidade sócio-ambiental, postura inovadora e qualidade de produtos e serviços.
A Volkswagen foi a montadora que mais se destacou no Época NEGÓCIOS 100: ficou em quinto lugar no ranking geral (com 100 empresas) e na primeira colocação nas categorias veículos e veículos pesados. E a admiração por parte dos consumidores parece consolidada, já que a VW ficou no topo dos dois rankings pelo segundo ano consecutivo. “Esse resultado revela que o consumidor diferencia prestígio de opção de compra. Enquanto Volks e Fiat brigam pela liderança do mercado brasileiro, as demais desfrutam de uma credibilidade construída mundialmente e se tornam objetos de desejo”, afirmou à publicação Letícia Costa, coordenadora do Centro de Pesquisa em Estratégia do Insper, Instituto de Ensino e Pesquisa.
A segunda empresa mais admirada no Top 5 de veículos é a Honda, que ocupa a 12ª colocação no ranking das 100 + (um avanço de cinco posições em relação ao último anuário). Na sequência, estão Mercedes-Benz (18ª), Fiat (19ª) e Toyota (25ª). A classificação completa entre as fabricantes de veículos pesados é: VW, Mercedes-Benz, Ford, Volvo e Scania.
Confira abaixo a classificação das fabricantes de veículos e motos – no levantamento geral e em suas respectivas áreas de atuação.
A Volkswagen foi a montadora que mais se destacou no Época NEGÓCIOS 100: ficou em quinto lugar no ranking geral (com 100 empresas) e na primeira colocação nas categorias veículos e veículos pesados. E a admiração por parte dos consumidores parece consolidada, já que a VW ficou no topo dos dois rankings pelo segundo ano consecutivo. “Esse resultado revela que o consumidor diferencia prestígio de opção de compra. Enquanto Volks e Fiat brigam pela liderança do mercado brasileiro, as demais desfrutam de uma credibilidade construída mundialmente e se tornam objetos de desejo”, afirmou à publicação Letícia Costa, coordenadora do Centro de Pesquisa em Estratégia do Insper, Instituto de Ensino e Pesquisa.
A segunda empresa mais admirada no Top 5 de veículos é a Honda, que ocupa a 12ª colocação no ranking das 100 + (um avanço de cinco posições em relação ao último anuário). Na sequência, estão Mercedes-Benz (18ª), Fiat (19ª) e Toyota (25ª). A classificação completa entre as fabricantes de veículos pesados é: VW, Mercedes-Benz, Ford, Volvo e Scania.
Confira abaixo a classificação das fabricantes de veículos e motos – no levantamento geral e em suas respectivas áreas de atuação.
11 de dez. de 2010
Peugeot lança 3008 no Brasil.
Crossover francês chega às lojas com lista de itens de série longa e preço competitivo.
Foz do Iguaçu (PR) - Repleta de entusiasmo, a Peugeot lançou nesta terça-feira (09) seu crossover 3008. Com preço partindo de R$ 79.900, o modelo importado da França chega para brigar no segmento composto por Citroën C4 Picasso e Dodge Journey. Apostando no custo-benefício, o 3008 chega às concessionárias em duas versões, mas em ambas a lista de itens de série é farta.
Mais barata, a Allure possui trio-elétrico, direção hidráulica, ar-condicionado digital de duas zonas, seis airbags, ABS e controle de estabilidade. Já a Griffe (R$ 86.900) tem como principal diferencial o teto panorâmico de vidro. Além da área envidraçada maior, o 3008 topo de linha oferece bancos dianteiros aquecidos, vidros elétricos traseiros expressos e sensores de chuva e crepuscular. Ambos os modelos dispõe do HUD, um pequeno quadrado de acrílico retrátil que reflete informações sobre o carro dentro do campo de visão do motorista.
As duas versões são equipadas com o mesmo trem de força, composto por um motor 1,6 litro com turbo (156 cv) e câmbio automático de seis marchas. O bloco, desenvolvido em parceria com a BMW, é o mesmo que equipa o MINI Cooper S vendido no País.
10 de dez. de 2010
Fiat planeja construir segunda fábrica no Brasil.
Complexo portuário do Suape (PE) é o local mais cotado para receber nova planta
Construída há 34 anos, a fábrica da Fiat em Betim (MG) pode perder em breve o posto de única planta de automóveis da montadora no Brasil. Segundo os jornais Folha de S. Paulo e Valor Econômico, a fabricante estuda a construção de uma segunda unidade no País, nos arredores do complexo de Suape, em Pernambuco. O novo complexo ficaria pronto até 2014 e teria como principal missão diminuir a sobrecarga de Betim, atualmente próxima de seu limite.
Feita inicialmente para produzir o compacto 147, a fábrica mineira tem capacidade para fabricar 800 mil carros por ano – até novembro 694 mil modelos saíram das linhas de produções. Mesmo após receber ampliações, a fábrica já gera problemas para a Fiat. Pronto desde maio deste ano, o Uno duas portas está com seu lançamento postergado após o excesso de pedidos das outras versões do modelo provocar uma fila de espera pela novidade.
A nova unidade fabril, que deve ser anunciada na próxima semana, faz parte do plano de expansão da fábrica italiana no Brasil. Junto com a nova planta, a empresa fará mais uma ampliação em Betim e irá transferir parte da produção do Uno e Palio para a Argentina.
9 de dez. de 2010
Carro 100% elétrico chega ao Brasil.
RIO - O carro elétrico está chegando ao Brasil. O Nissan Leaf, o primeiro veículo 100% elétrico fabricado no mundo e lançado na semana passada no Japão, desembarca no país no começo de 2011, mas, por enquanto, haverá poucos em circulação. O presidente da Nissan para América Latina, o português Carlos Tavares, confirmou nesta terça-feira que assinou com a prefeitura de São Paulo um acordo para a chegada do modelo. Acerto similar foi firmado com o governo da Cidade do México.
Tavares não detalhou o número de carros que foram negociados com a prefeitura paulistana. Mas deixou claro que a chegada do Leaf ao mercado brasileiro só ocorrerá após acertos com o governo para uma ajuda financeira via subsídios. O projeto piloto vai durar até dezembro de 2012.
- O Nissan Leaf custa em média US$ 32 mil, e estamos contando com subsídios que vão de US$ 13 mil, nos EUA, a 5 mil, na Europa. Com os subsídios dados no mercado americano, o preço final cai para US$ 20 mil - comentou Tavares, deixando claro que, para entrar numa "zona de conforto", que dispense subsídios, será preciso que a montadora tenha uma produção anual de 500 mil a um milhão de veículos.
A argumentação de Tavares quanto à necessidade de ajuda governamental para lançar o carro no mercado confirma a tese defendida pelo setor privado de que desenvolver uma tecnologia verde sai caro. Apesar disso, ele aposta que os carros elétricos representarão 10% do mercado automobilístico mundial em 2020.
Tavares não detalhou o número de carros que foram negociados com a prefeitura paulistana. Mas deixou claro que a chegada do Leaf ao mercado brasileiro só ocorrerá após acertos com o governo para uma ajuda financeira via subsídios. O projeto piloto vai durar até dezembro de 2012.
- O Nissan Leaf custa em média US$ 32 mil, e estamos contando com subsídios que vão de US$ 13 mil, nos EUA, a 5 mil, na Europa. Com os subsídios dados no mercado americano, o preço final cai para US$ 20 mil - comentou Tavares, deixando claro que, para entrar numa "zona de conforto", que dispense subsídios, será preciso que a montadora tenha uma produção anual de 500 mil a um milhão de veículos.
A argumentação de Tavares quanto à necessidade de ajuda governamental para lançar o carro no mercado confirma a tese defendida pelo setor privado de que desenvolver uma tecnologia verde sai caro. Apesar disso, ele aposta que os carros elétricos representarão 10% do mercado automobilístico mundial em 2020.
8 de dez. de 2010
SEGREDO - Novo Corolla hatch é fotografado.
Versão dois volumes do médio japonês é equipada com um motor elétrico e outro a gasolina.
A menos de um ano da chegada do novo Honda Civic, o Toyota Corolla pode ganhar mais um membro na família. Fotografado pela agência Automedia sob uma pesada camuflagem, o médio japonês ostenta a dianteira que todos conhecem com uma traseira incomum. Além da nova versão, a Toyota prepara para ela uma nova mecânica híbrida, já usada no Prius e Auris – este último, um hatchback feito na plataforma do Corolla sedã, mas com visual próprio.
Infelizmente a Automedia não possui outras informações a respeito do modelo, incluindo a previsão de lançamento. Apesar do crescimento do segmento de hatches médios e a proximidade da chegada do novo Civic (inclusive no Brasil), é pouco provável que a Toyota produza o modelo por aqui. Atualmente os planos da filial brasileira estão concentrados na nova fábrica em Sorocaba (SP), onde será produzido o popular Etios.
7 de dez. de 2010
Peugeot promove recall da linha 207.
Problema na direção hidráulica pode provocar incêndios em casos extremos.
Nesta terça-feira (16) a Peugeot do Brasil anunciou um recall para todos os modelos da linha 207. Um problema no sistema de direção hidráulica pode, em casos extremos, provocar perda no controle do carro e risco de incêndio. Os intervalos de chassis afetados são AB062690 a BB043495 e BB035692 a BB042027, mas algumas unidades dentro desse período não estão incluídas no recall. Segundo a Peugeot, são 1.639 unidades do 207, 207 SW, 207 Passion e Hoggar convocados. O reparo, gratuito, pode ser agendado nos concessionários da marca. Maiores informações podem ser obtidas no número 0800 703 2424 ou no site da Peugeot.
O problema envolve uma falha na bomba da direção hidráulica, que pode causar o endurecimento do volante ao longo do tempo e prejudicar o controle direcional do carro. Em alguns casos o defeito pode provocar o vazamento do fluido hidráulico (que é inflamável) e causar um incêndio.
O problema envolve uma falha na bomba da direção hidráulica, que pode causar o endurecimento do volante ao longo do tempo e prejudicar o controle direcional do carro. Em alguns casos o defeito pode provocar o vazamento do fluido hidráulico (que é inflamável) e causar um incêndio.
6 de dez. de 2010
Novo Audi A6: sedã ganha versão hibrida e fica mais parecido com o A8.
Versão híbrida tem previsão para estrear em 2012 no mercado europeu.
Depois do “vazamento” das imagens do novo Audi A6, a fabricante alemã resolveu oficializar a chegada do novo sedã. Por fora, o carro está bem mais parecido com o A8.
A estreia oficial do carro esta marcada para o Salão de Genebra, em março de 2011. Agora, o sedã da marca alemã tem 4,92 m de comprimento, 1,82 m de largura e 1,46 m de altura. Os principais concorrentes do A6 são: BMW Série 5 e Classe E.
O modelo de entrada terá no capô um propulsor turbodiesel de 2,0 litros e de 177 cv. Para os apreciadores dos motores 3,0 litros, a Audi oferecerá duas faixas de potência, um de 202 cv e outro de 243 cv. Para finalizar os “poderosos” a gasolina, um V8 de 298 cv. Já para os mais preocupados com o ambiente e bolso, existe a previsão da versão híbrida para 2012.
O WebMotors avaliou a versão do Audi A6 que é comercializada no Brasil. Entre as principais novidades do modelo, lançado em 2005, apontamos para o motor 3-litros com compressor mecânico.
3 de dez. de 2010
Avaliação: Renault Fluence agrada, mas objetivo é ficar abaixo do líder.
Sucessor do Mégane chama a atenção pelo pacote de equipamentos, mas falha nos detalhes
É comum durante os lançamentos de veículos o fabricante alardear que seu objetivo é bater o líder do segmento e faturar um volume altíssimo de seu modelo. Contudo, não foi o que se viu durante a apresentação do Fluence, novo sedã médio da Renault. A meta do argentino é clara: superar o Chevrolet Vectra e chegar à terceira posição da categoria. Na prática, o que se viu foi exatamente isso. O Fluence é um bom sedã, mas nem tanto.
Só automático
Oferecido com apenas uma opção de motor (2,0-litros de até 143 cv), o Fluence chega às lojas em janeiro nas versões Dynamique (R$ 59.990) e Privilège (R$ 75.990) – esta última, avaliada pelo WebMotors em São Paulo, é equipada com câmbio automático continuamente variável (CVT) com opção de trocas sequencias de seis marchas “virtuais”. A transmissão manual só é oferecida para o Fluence de entrada.
O catálogo de equipamentos do Fluence tem lógica. Com status abaixo dos japoneses Honda Civic e Toyota Corolla, o Renault aposta em uma lista de equipamentos de série mais recheada do que seus rivais. E, de fato, o sedã médio feito na Argentina oferece mais por menos. Todos os modelos vêm de fábrica com trio-elétrico, ar-condicionado dual zone, direção elétrica, seis airbags e ABS. Adicionalmente podem ser acrescentados ao Fluence Privilège faróis de xenônio e teto-solar elétrico.
O festival de mimos é bem embalado. Desenvolvido em parceria com a Samsung, o Fluence tem linhas agradáveis, deixando os 4,62 m de comprimento elegantes. Assim como seu antecessor Mégane, o modelo chama a atenção graças ao ar de novidade, mas não torce pescoços – o que nem sempre é ruim, em se tratando de um segmento onde discrição também é bem-vinda.
Os números enganam
O que não é bem-vindo em uma categoria que valoriza o espaço interno é o aperto no banco de trás. Com o banco dianteiro regulado para um motorista de 1,75 metro, o carona traseiro ficará com os joelhos próximos do encosto. Curiosamente, a Renault destacou o entre-eixos de 2,70 m, superior ao Corolla, como uma virtude do Fluence. Porém, em veículos com o eixo dianteiro avançado, como o Fluence, o número nem sempre indica uma cabine mais confortável do que outros modelos.
Outro número que pode enganar é a relação peso/potência, de 9,6 kg/cv (com etanol). Se os 143 cv de potência chamam a atenção para a esportividade no showroom da concessionária, na prática o Fluence se mostra mais pacato.
Priorizando o conforto
Com uma calibração mais suave do que no Sentra, o câmbio CVT faz uma pacata dupla com o motor 2,0 16V, oferecendo força para ultrapassagens, mas sem pressa para concluir as tarefas. A pegada “relax” do Fluence continua com a direção elétrica e suspensão macia. Não é como um sedã americano, mas não espere o ritmo de um Civic. Em movimento, o Fluence está mais para um Corolla.
O silêncio a bordo também é um ponto positivo do sedã, mas o sistema de som (que recebeu grande destaque durante a apresentação do Fluence) fica devendo em potência, distorcendo em volumes mais elevados. O sistema de GPS de série na versão topo de linha é eficiente, mas a tela fixa no painel incomoda. É algo que o motorista compulsoriamente precisa ficar olhando, mesmo quando não está em uso.
Ao alcance dos olhos também estão pequenas rebarbas ao redor do (nada prático) botão do controlador/limitador de velocidade e puxador das portas. São detalhes pequenos, e ainda estão em menor número do que no Vectra. Mas são falhas que não ocorrem no Civic e Corolla.
Sensatez
Por essas e outras a Renault já sabe: vender 20 mil unidades por ano é possível, com uma boa campanha de marketing e preços fixos para as revisões programadas. Em troca do valor justo para seu segmento, o Fluence oferece conforto, desenho harmônico e diversos mimos para seu proprietário. Algumas falhas podem incomodar os mais exigentes, mas estes não poderão criticar o Fluence. Honesto, o sedã cumpre o que se compromete a fazer.
Test-drive feito a convite da Renault do Brasil
1 de dez. de 2010
Fiat 500C, o urbaninho reeditado, recebe detalhes em ouro na Itália.
O ditado de que nem tudo que reluz é ouro, talvez não seja o ideal para essa história. A preparadora Fenice Milão criou um Fiat 500C que homenageia a época de ouro do cinema italiano. Com o nome de "La Dolce Vita", o urbaninho reeditado da Fiat ganhou detalhes em ouro 24K.
Entre as peças retrabalhadas com a pedra preciosa estão nas rodas, no para-choques e nas colunas C. Internamente o painel ganhou textura em ouro, assim como o quadro de instrumentos. Na transformação até os tapetes originais e o teto foram substituídos por um tecido enfeitados com fios de ouro.
A suspensão foi redimensionada e a base do motor é a mesma do modelo de série. Trata-se de um 1,4 litro de 16V com transmissão robotizada Dualogic. A versão exclusiva que tem o nome do filme de Frederico Felline está disponível em duas opções: a Sport e a Classic. A diferença é que um tem predominância pela cor branca perolada e a outra pelo bordô.
30 de nov. de 2010
Buraco nas vias é o que mais irrita os motoristas em Manaus.
Dano ao veículo e prejuízo financeiro são os motivos da raiva.
A emoção raivosa no trânsito está intimamente ligada a três fatores: aos buracos nas vias, ao tamanho e peso dos veículos e à juventude de alguns motoristas. Essas são as principais conclusões da tese de doutorado do psicólogo Luís Alberto Passos Presa, apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP. O pesquisador se diz espantado com a primeira posição entre os fatores de irritabilidade dos motoristas: “Embora 13 das 20 questões respondidas pelos entrevistados envolvam outro motorista, nenhuma delas ocupou o primeiro lugar geral.”
Dano ao veículo e prejuízo financeiro
No estudo, foram entrevistadas 400 pessoas da cidade de Manaus, no Amazonas, divididas de forma igualitária em cinco grupos: motoristas de táxi, de ônibus e de veículos particulares, caminhoneiros e motociclistas. Os buracos ficaram em primeiro lugar para motoristas de veículos particulares, táxis e motociclistas. Entre os ônibus, o indicador ficou em terceiro, e entre os caminhões, em quarto.
O pesquisador também concluiu que quanto maior e mais pesado o veículo dirigido, menor é a raiva de quem o dirige. Isso acontece pela segurança que a pessoa sente ao estar em um veículo que aparenta ser mais resistente se comparado aos demais. Por fim, a constatação de que os jovens sentem mais raiva ao dirigir em comparação às pessoas mais velhas mostra que a adaptação ao trânsito ameniza a manifestação de raiva.
Além de analisar faixas etárias, foram estudadas outras cinco variáveis nas entrevistas feitas pelo psicólogo, a fim de concluir o que agravava as Situações de Raiva no Trânsito (SRT): a vida pessoal, a escolaridade, o gênero, o fato de os motoristas serem amadores ou profissionais e infratores ou não infratores. Os entrevistados tiveram de responder a perguntas por meio das quais diriam se sentiam nenhuma raiva, pouca raiva, raiva média ou muita raiva diante de momentos cotidianos de trânsito.
Alguns resultados chamaram a atenção do pesquisador: diferenciando os motoristas pela escolaridade, Passos percebeu que a emoção raivosa em pessoas que estudaram até o ensino básico e motoristas com ensino superior completo era estatisticamente igual. “Isso choca porque mostra que a educação formal não influencia na calma ou tranquilidade do motorista”, conta. Outra diferença ressaltada estava entre motoristas amadores e profissionais: “Provavelmente pelo excesso de horas no trânsito, os profissionais ficam mais estressados. Nessa categoria estão motociclistas que trabalham como office-boys e taxistas, motoristas de ônibus e caminhoneiros.”
Os motoristas de caminhão, porém, demonstraram menor emoção raivosa em comparação aos motoristas de ônibus. “Os caminhoneiros entrevistados são de Manaus, e não pegam estrada. Apenas transitam pela região urbana da cidade. Já os motoristas de ônibus passam o dia inteiro circulando, ficam cansados e passam por diversas situações de raiva durante todo o período de trabalho”, diz o psicólogo, que imagina que o resultado seria diferente se os motoristas de caminhão entrevistados realizassem viagens por estradas durante uma grande quantidade de horas.
Na hipótese que confrontou homens e mulheres, mostrou-se que ambos apresentam, estatisticamente, o mesmo nível de emoção raivosa. Levando em consideração os motoristas infratores – cuja carteira atingiu 20 pontos –, o pesquisador notou que a emoção raivosa dessas pessoas é mais alta do que a de motoristas não infratores. “Alguns deles são cronicamente raivosos, mal humorados, e por isso tendem a cometer infrações com maior frequência”, diz.
Para avaliar os impactos da vida pessoal do motorista e relacioná-las às suas atitudes no trânsito, o pesquisador utilizou outro questionário, chamado STAXI (State Trait Anger Expression Inventory), que contém 44 questões responsáveis por avaliar a raiva na vida cotidiana. As respostas obtidas foram relacionadas com as entrevistas sobre situações de trânsito. “O resultado mostrou que as pessoas que sentem raiva na vida cotidiana demonstram mais emoção raivosa quando estão dirigindo também”, aponta o psicólogo.
29 de nov. de 2010
Comparativo: Idea x Meriva.
Minivans automatizadas ainda podem ser melhores
No trânsito intenso, poder contar com troca automática de marchas é um conforto muito bom. As fabricantes já entenderam que o consumidor merece esse benefício e ampliaram a oferta de modelos com transmissão automatizada, uma opção mais barata ao câmbio automático, uma vez que aproveita o sistema convencional de embreagem, com disco, platô e rolamento.
Os fornecedores dessa tecnologia no Brasil são Magneti Marelli e Luk. As montadoras pioneiras foram General Motors, com a minivan Meriva Easytronic, e Fiat, em diversos modelos, mas para este comparativo técnico, destacaremos a minivan Idea Sporting, veículo recém-lançado que conta, inclusive, com o novo motor E.torQ.
Vale lembrar que a versão esportiva da minivan da Fiat é uma novidade em si, pois até então a montadora italiana não contava com um veículo familiar com apelo esportivo.
Mercado
Minivans têm público cativo, geralmente formado por taxistas e mães. Em outras palavras, pessoas que precisam de um veículo espaçoso para transportar pessoas, em trajetos curtos, com conforto. Por isso são carros pequenos, altos e de bom aproveitamento interno.
No caso da Meriva, o câmbio automatizado, batizado de Easytonic, está presente apenas na versão topo de linha, a Premium, com motor 1.8l 8v Flexpower, que rende 114cv/112cv de potência a 5.400rpm (etanol/gasolina) e torque máximo de 17,7kgfm a 2.800rpm (e/g), ao preço de R$ 52.350 (FIPE).
Já a Fiat ampliou as apostas neste tipo de transmissão e equipou quase toda a linha do Idea com o câmbio Dualogic. Apenas a versão com motor 1.4l 8v não dispõe do dispositivo eletrônico de troca de marchas. Na versão avaliada nesta reportagem, o carro tem custo a partir de R$ 59.601 (FIPE).
Os preços são similares, a tecnologia de transmissão também, os motores têm a mesma capacidade volumétrica (apesar de o E.torQ ser mais potente e desenvolver maior força), e o perfil da carroceria é a mesma. Compartilham o mesmo público e, assim, merecem ser comparados.
Powertrain
Enquanto 2012 não chega, o consumidor brasileiro tem de comprar o que a GM oferece. No caso de minivans, a opção é a Meriva, com duas opções de motores (1.4l e 1.8l), ambas bicombustível e 8 válvulas. A 1.4l desenvolve 105cv/99cv de potência a 6.000rpm (etanol/gasolina) e torque máximo de 13,4kgfm/13,2kgfm a 2.800rpm (etanol/gasolina), enquanto a 1.8l apresenta um pouco mais de potência e torque: 114cv/112cv a 5.400rpm (etanol/gasolina) de 17,7kgfm a 2.800rpm (e/g).
Já a Fiat acaba de renovar a linha Idea, com nova frente, novas lanternas traseiras e novos motores E.torQ, 1.6l e 1.8l, ambos 16 válvulas com um único eixo de comando. Além disso, manteve a versão de entrada, com motor 1.4l 8v, que rende potência máxima de 81cv/80cv a 5.500rpm (e/g) e torque máximo de 12,4kgfm / 12,2kgfm a 2.250rpm (e/g).
O modelo avaliado era equipado com motor 1.8l 16v, que rende potência máxima de 132cv / 130cv a 5.250rpm (e/g) e torque máximo de 18,9kgfm / 18,4kgfm a 4.500rpm (e/g). Pelos números é possível verificar que os engenheiros de desenvolvimento de motores da FPT Powertrain Technologies realizaram um bom trabalho na reforma dos antigos motores Tritec.
Se este comparativo levasse em conta apenas os valores de potência e torque dos motores, o mais correto seria realizar a avaliação com o E.torQ 1.6l 16v, que rende 117cv / 115cv a 5.500rpm (e/g) e torque máximo de 16,8kgfm / 16,2kgfm a 4.500rpm (e/g).
Já no quesito câmbio, apenas a versão topo de linha do Chevrolet Meriva dispõe da tecnologia automatizada, fornecida pela LuK, empresa do Grupo Schaeffler. No sistema ASG (Auto Shift Gerabox) da LuK, três motores elétricos realizam todo o trabalho de acionar a embreagem, selecionar e engatar a marcha.
O sistema ASG da LuK utiliza um atuador eletro-hidráulico, responsável pelo acionamento da embreagem, que é auto-ajustável (SAC). O atuador é composto por um motor elétrico, um dispositivo mecânico para acionar o cilindro mestre hidráulico e um módulo de controle da transmissão (TCM), que contém um software com as calibrações das funcionalidades do sistema, que decide o momento ideal para trocar a marcha, e qual a marcha certa a ser utilizada, a partir de informações como velocidade do veículo e posição do pedal do acelerador. Além disso, dois motores ficam alojados na transmissão, e atuam na seleção e engate das marchas.
Dualogic
No caso do Fiat, o câmbio automatizado é fornecido pela Magneti Marelli, e diferencia-se do concorrente LuK pela forma de atuação: eletro-hidráulico. Assim, todo o conjunto atua com base em fluido hidráulico pressurizado, que tende a tornar a operação mais suave.
Uma vez montado sobre a embreagem e a caixa de câmbio, o sistema, batizado pela Magneti Marelli de Free Choice, que nos carros da Fiat ganhou o nome de Dualogic, opera a partir da troca de informações entre a ECU (Engine Control Unit) e a TCU (Transmission Control Unit), que envia sinal para as eletroválvulas atuarem sobre a embreagem e transmissão. Os sensores de posição da embreagem e de troca de marcha avisam quando a operação está concluída.
O que determina a velocidade de troca é o software do sistema, que é regulado pela montadora, a partir de informações como velocidade do veículo, rotação do motor, entre outros. Segundo a Fiat, o fluido dispensa manutenção específica e o conjunto é auto-adaptativo, tal como nas embreagens hidráulicas. No site Reparador Fiat, é possível encontrar todos os detalhes do conjunto Dualogic, porém em uma versão anterior do Fiat Idea.
Relações de marchas
Com motor mais potente, o Idea poderia ter relação de marchas mais longas, porém não é isso que se verifica. Apesar de a relação peso/potência ser 15% melhor no Fiat do que no Chevrolet, apenas a primeira marcha do Idea é mais longa do que a do Meriva, em torno de 7%. As demais são mais curtas, principalmente a quarta, com 8,4% de diferença.
Percebe-se com isso que a Fiat projetou o carro para andar na faixa de 1.500rpm a 2.500rpm, em que o motor consegue melhor aproveitamento do torque. Segundo a fabricante do motor, a FTP Powertrain Technologies, a 1.500rpm o motor E.torQ entrega 80% do torque máximo e, aos 2.500rpm, 93%. Isso iguala as faixa de torque de ambos motores, uma vez que o GM fornece torque máximo de 17,7kgfm a 2.800rpm.
Ao comparar as relações de marcha, com a relação peso/potência dos veículos fica evidente que a Fiat desenvolveu o Idea para privilegiar a economia de combustível em rotações mais baixas, situações típicas de quem anda em centros urbanos, com mais trânsito.
O câmbio automatizado, neste sentido, é ideal, pois oferece ao motorista um conforto a mais. Porém, o motor E.torQ mostrou ser bem esperto em rotações acima de 4.000rpm, o que não favorece o consumo, pelo contrário, torna o Idea beberrão. Uma sexta marcha, mais longa, resolveria este problema, mas, ai, o custo seria outro.
Comportamento dinâmico
Dirigir minivans é sempre uma aventura, pois são carros altos e nem sempre com uma posição muito confortável, pois a frente curta obriga a instalação de uma coluna de direção com ângulo mais aberto. Mas esta é uma opinião pessoal e não é uma regra, pois há aqueles que preferem dirigir em posição mais elevada.
O interessante no comparativo destes dois modelos é verificar o comportamento do câmbio automatizado, nas mais diversas situações do dia a dia. A conclusão que se chega é que em ambos, o tranco é inevitável, mesmo porque as mudanças de marchas na maioria das vezes são realizadas sob carga, sem alívio do pé no acelerador.
No Fiat, o sistema trabalha sob pressão, e, por isso, ouve-se a todo momento o chiado da bomba. As trocas são mais suaves do que no Chevrolet, mas em ambos o sentimento é o mesmo: o motorista fica refém do programa.
Tanto em modo manual quanto automático as reduzidas de marchas são limitadas pelo programa, para evitar sobregiro do motor. Mesmo que em primeira a velocidade máxima seja 50km/h, estando em segunda, a 40km/h, o programa não permite o retrocesso. Isso exige certa paciência do motorista, principalmente nas ultrapassagens em subidas.
Outra crítica é a demora de reduzir quando se está em uma marcha mais pesada, em baixa velocidade. Ao invés de o sistema cambiar para a marcha mais apropriada de uma só vez, perde valiosos segundos experimentando a marcha anterior.
Uma característica do Meriva é a facilidade com que o câmbio entra em modo de emergência. Com a alavanca em neutro (N), basta pisar levemente no acelerador e engatar drive (D). O motor gira e a marcha não entra.
Além disso, o programa do GM realiza reduções em alta velocidade, com o carro embalado, mesmo sem precisar. Um exemplo: na decida, em quinta marcha, a 120km/h, basta pisar um pouco mais fundo no acelerador que o sistema engata a quarta, e nem é preciso dar quickdown.
Já o Idea consegue diferenciar este tipo de situação, apesar de não ter pedal com interruptor tipo quickdown. Porém, o Fiat somente troca as marchas em carga. Por diversas vezes, no modo automático, experimentamos acelerar, tirar o pé do acelerador e voltar a acelerar suavemente para ver se o Idea cambiava para uma marcha acima. A resposta sempre foi negativa.
O Meriva, no entanto, entendia este movimento como uma vontade de andar mais suave, e sempre engatava uma marcha acima, mesmo que instante depois voltávamos a pisar fundo no acelerador.
Na oficina
Quando foi lançado em 2007, o Meriva Easytronic tinha como público alvo as mulheres, porém o dispositivo automatizado caiu no gosto dos taxistas, que encontraram um aliado para enfrentar o trânsito intenso das grandes cidades. Ocorreu que muitos reclamaram da pouca durabilidade da embreagem. Já houve casos, inclusive, de motoristas que instalaram GNV, porém tiveram de retirar, por incompatibilidade com o sistema da transmissão.
Sob o capô do Meriva, encontramos o motor 1.8l 8v Flexpower que já é velho conhecido do reparador (veja detalhes sobre os principais problemas deste modelo na matéria Avaliação do Reparador, publicado na edição de junho deste ano).
Já o Idea chega com o novo motor E.torQ e algumas mudanças em relação ao antigo propulsor da parceria Fiat-GM. Uma delas é o filtro de óleo, que agora é do tipo ecológico (troca-se apenas o elemento filtrante). Localizado na parte posterior do motor (que é posicionado na transversal), tem acesso apenas por cima e, como o cofre é pequeno, será necessário certo contorcionismo para efetuar a troca do elemento.
Outra é o acionamento do comando de válvulas, feito por corrente, que teoricamente dispensa manutenção. O sistema de injeção eletrônica é o 7GF da Magneti Marelli, assim como os coletores.
Custos
No geral, o custo de peças do Chevrolet Meriva é 20% superior ao do Fiat Idea. Dos 25 itens da nossa Cesta Básica de Peças, o Meriva tem preço mais elevado em 13, com destaque para a bomba de combustível, quase 70% mais cara do que a do Fiat (R$ 1.100, no GM ante R$ 648,33, no Fiat).
Outro item que merece destaque é o jogo de batentes em “PU” da haste, que no GM custa mais de 300% do que no Idea (R$ 317, ante R$ 98,04). O Fiat leva vantagem ainda no fato de utilizar corrente de comando metálica, ao invés de correia de borracha. Isso possibilita certa economia, pois o componente de metal tem menor índice de manutenção.
Por outro lado, o filtro de ar-condicionado do Idea é 50% mais caro que o do concorrente (custa R$ 84,16 na Fiat, ante R$ 45, no Chevrolet), assim como o filtro ar e o jogo de velas, que são 30% mais caros na Fiat do que na GM.
Na manutenção do sistema de freios e amortecedores, o Fiat leva vantagem de 5% e 8,7%, respectivamente.
Sob o capô do Meriva, encontramos o motor 1.8l 8v Flexpower que já é velho conhecido do reparador (veja detalhes sobre os principais problemas deste modelo na matéria Avaliação do Reparador, publicado na edição de junho deste ano).
Já o Idea chega com o novo motor E.torQ e algumas mudanças em relação ao antigo propulsor da parceria Fiat-GM. Uma delas é o filtro de óleo, que agora é do tipo ecológico (troca-se apenas o elemento filtrante). Localizado na parte posterior do motor (que é posicionado na transversal), tem acesso apenas por cima e, como o cofre é pequeno, será necessário certo contorcionismo para efetuar a troca do elemento.
Outra é o acionamento do comando de válvulas, feito por corrente, que teoricamente dispensa manutenção. O sistema de injeção eletrônica é o 7GF da Magneti Marelli, assim como os coletores.
Custos
No geral, o custo de peças do Chevrolet Meriva é 20% superior ao do Fiat Idea. Dos 25 itens da nossa Cesta Básica de Peças, o Meriva tem preço mais elevado em 13, com destaque para a bomba de combustível, quase 70% mais cara do que a do Fiat (R$ 1.100, no GM ante R$ 648,33, no Fiat).
Outro item que merece destaque é o jogo de batentes em “PU” da haste, que no GM custa mais de 300% do que no Idea (R$ 317, ante R$ 98,04). O Fiat leva vantagem ainda no fato de utilizar corrente de comando metálica, ao invés de correia de borracha. Isso possibilita certa economia, pois o componente de metal tem menor índice de manutenção.
Por outro lado, o filtro de ar-condicionado do Idea é 50% mais caro que o do concorrente (custa R$ 84,16 na Fiat, ante R$ 45, no Chevrolet), assim como o filtro ar e o jogo de velas, que são 30% mais caros na Fiat do que na GM.
Na manutenção do sistema de freios e amortecedores, o Fiat leva vantagem de 5% e 8,7%, respectivamente.
28 de nov. de 2010
Algumas fotos do AutoWeek São José do Rio Preto.
Resumindo: Tive todas as minhas expectativas frustradas com esse "Salão do Automóvel".
Vendo pelas poucas fotos pareceu ser um encontro de carros de colecionadores.
A única "grande" novidade no "Salão" foi o Camaro.
O alarde sobre a exposição foi imensa, porém desorganizada ,"mal acabada" e expositores sem vontade de expor seus produtos ou serviços.
O que mais chamou atenção foram os carrinhos de controle remoto e aeromodelismo.
Barcos completamente sem acesso à vizualização do público também pecou muito.
Será que poderemos ter melhoras para o próximo ano?
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