16 de jan. de 2011

Novo Audi A8: sustentável leveza.

Novo sedã de luxo mantém a tradicional construção em alumínio e adiciona o máximo da tecnologia da fabricante alemã.
 
Apesar da pose, a briga no andar de cima é encarniçada. As marcas de luxo têm obrigação de fazer dos modelos top o supra-sumo da tecnologia automotiva. E as exigências vêm crescendo ao longo dos anos. Até pouco tempo, bastavam "apenas" pencas de traquitanas eletrônicas, abundância de materiais nobres e performance superlativa. Agora é preciso tudo isso e ainda equipamentos inéditos, eficiência energética, para ser ecologicamente correto, e recursos de segurança inovadores. Tudo isso a Audi integrou ao novo A8. O maior sedã da marca alemã desembarcou no Brasil em outubro passado – quase um ano depois de surgir na Europa e nos Estados Unidos – apenas na versão 4.2 FSI Quattro e com a estrutura e carroceria em alumínio, que acompanhava o modelo nas duas gerações anteriores. Esta configuração, das mais apimentadas, exibe veementes qualidades em cada pré-requisito da categoria.
A própria tabela de preços deixa bem clara a posição do modelo no mercado. O valor inicial é de R$ 505 mil. Mas pode chegar a exatos R$ 673.315, com opcionais como teto solar com células solares a R$ 12 mil, sistema de som dinamarquês Bang & Olufsen a R$ 42.768 e o pacote batizado Balloon Brown, que inclui 16 elementos de conforto, acabamento e estética, a R$ 113.547. Esses opcionais só servem mesmo para dar um brilho maior a uma lista de equipamentos e de recursos já impressionantemente completa.

Como costuma acontecer no segmento de luxo, boa parte da tecnologia acaba sendo dirigida para recursos de segurança – mais justificável racionalmente que massageadores de costas, também presentes no A8. Os que mais chamam a atenção no sedã da Audi são o Night Vision – sistema que detecta e alerta para a presença pessoas e animais a até 300 metros –, e o ACC, um controle de cruzeiro que regula a distância para os veículos à frente e é capaz até de parar totalmente o carro – em um semáforo, por exemplo. Outros mais "comuns" também estão lá, como leds nos faróis, sensores de obstáculos com câmara, sensores laterais para ponto cego dos retrovisores, airbags frontais, laterais e de cortina, ABS e ESP, entre outros.
A performance do carro justifica estes aparatos. Sob o capô, o A8 traz o propulsor 4.2 V8, retrabalhado e modernizado. Para esta geração, ganhou 22 cv e chega a 372 cv de potência e 45,4 kgfm de torque. Os 1.835 kg do A8 o deixam 110 kg mais leve que a BMW 750 e 120 kg que a Mercedes-Benz S500, vendidas no Brasil. O propulsor conta com injeção direta e é gerenciado por um câmbio automático sequencial de oito velocidades, que aciona as quatro rodas. Segundo a Audi, o A8 cumpre o zero a 100 km/h em 5,7 segundos e a máxima fica em 250 km/h por corte da central eletrônica.
Os demais aspectos do A8 também evoluíram para acompanhar a melhora na performance. O novo desenho da estrutura em alumínio incrementou a rigidez torcional no A8 em 25% e a suspensão é multibraços e amortecida a ar. O modelo dispõe ainda do sistema Drive Select, que muda o comportamento de motor, suspensões, direção e transmissão entre os modos Comfort e Dynamic – pode ser colocado em modo Auto, para o carro se adequar ao modo de condução do motorista.
Mas é no interior que o A8 apresenta suas melhores armas de sedução. Tanto pelos aspectos de conforto quanto de tecnologia. A principal interface entre motorista e carro se dá através de duas telas instaladas no painel. Uma de 7 polegadas entre os instrumentos, para sistemas de auxílio à condução e outra de 8 polegadas, que se projeta do console central, para o sistema multimídia e equipamentos de conforto.

O acabamento é todo em couro negro com uma faixa creme. Os painéis são em rádica, alumínio e couro pespontado. Os bancos dianteiros têm regulagem elétrica até para a abertura das abas laterais – além dos massageadores. Atrás, há dois bancos individuais com regulagens de reclinação. Eles são separados por um largo console, onde estão controle de som, ar-condicionado e até iluminação – afinal, muitas vezes é ali que se instala o público-alvo do modelo. Tudo isso mostra que o A8 está atualmente em situação privilegiada em relação aos rivais. Afinal, nessa corrida das marcas de luxo, o último a chegar ao mercado normalmente acaba sendo o melhor colocado.
Ponto a ponto
Desempenho – A ideia da Audi do Brasil na hora de escolher uma versão do A8 para o país era suavizar ao máximo a imagem conservadora de um sedã grande. Daí a opção por um modelo de muita potência e capaz de apresentar um comportamento bastante esportivo. A aceleração do A8 é daquelas que comprime o corpo contra o encosto. O zero a 100 km/h é cumprido, segundo a Audi, em 5,7 segundos. O motor 4.2 V8 de 372 cv, gerenciado por um câmbio de oito marchas, teria fôlego para ir além dos 250 km/h de máxima, se o limitador eletrônico deixasse. Nota 9.
Estabilidade – O sedã da Audi se vale de recursos como ESP, tração permanente e suspensão regulável para mostrar um comportamento absolutamente neutro em qualquer velocidade. Os pneus 275/40 R19 também ajudam a manter o Audi grudado na pista. Levado ao limite, apresenta uma leve tendência de rolling – afinal, são quase duas toneladas. Nota 9.
Interatividade – Além de todas as informações estarem sempre expostas nas duas telas de cristal líquido, o A8 aceita sintonias finas. Pode-se controlar – ou deixar no modo automático – a rigidez de suspensão, o peso da direção e o regime de rotações. Tudo que ocorre no motor ou no entorno do carro fica permanentemente disponível. Além disso, muitos itens são individualizáveis, principalmente com os opcionais, que incluem ar automático com quatro zonas e memória para bancos, espelhos e volante, entre outros. Nota 10. 

Consumo – Durante o teste, o A8 mostrou um consumo médio de 6,1 km/l, valor aceitável para um carro de quase duas toneladas, com um motor de 8 cilindros e com uma performance de alto nível. Nota 7.
Conforto – Por dentro, o A8 é comparável à primeira classe de um voo internacional. Quatro ocupantes têm espaço e mimos de sobra. Os bancos mais parecem poltronas, com a vantagem de ter regulagens elétricas. Um quinto passageiro – possível caso o console central traseiro seja rebatido – não teria vida tão boa. A suspensão regulável permite que a escolha entre rigidez e conforto possa ser feita caso a caso. Nota 9.
Tecnologia – A principal função do A8 é exatamente provar a capacidade tecnológica da Audi. Os principais recursos disponíveis na marca estão lá: estrutura e carroceria em alumínio, motor V8 retrabalhado, câmbio de 8 marchas, sensores no entorno do carro, recursos de auxílio à condução e máxima eficiência em todos os setores. Nota 10.
Habitabilidade – Os acessos ao interior são facilitados pela amplitude das portas. Afinal, são 5,14 metros de comprimento e entre-eixos de 2,99 metros. Daí o enorme espaço interno, muito bem aproveitado na arquitetura do A8. Há um número razoável de porta-objetos no interior e o porta-malas é bem generoso, com capacidade para 510 litros. Nota 9.
Acabamento – Impecável. Dos materiais empregados à construção, tudo é milimetricamente preciso. Nada é esquecido. Nem mesmo onde a vista não alcança, como a parte sob o painel ou sob a caixa de rodas. Nota 10.
Design – Cada detalhe é pensado e pesado, mas o conceito geral é conservador. A linhas são previsíveis e falta ousadia. Há, claro, a imponência intrínseca a um carro de alta performance – que exige rodas aro 19 para acomodar os gigantescos discos de freio. A ideia básica é não desagradar, principalmente os mais velhos, consumidores potenciais de sedãs grandes de luxo. Nota 8.
Custo/Benefício – A versão 4.2 FSI Quattro, a R$ 505 mil, fica um pouco acima dos R$ 490 mil da S500 e bem abaixo dos R$ 545 mil da 750. Os três são carros equivalentes, só que Audi e BMW são mais recentes – chegaram ao mercado em 2009 – e, por isso, mais valorizados. O problema é que os impostos no Brasil limitam os modelos ao alcance de magnatas. Nota 6.
Total – O Audi A8 somou 88 pontos em 100 possíveis.
Impressões ao dirigir: veículo transcendental
O A8 é um daqueles poucos carros que merecem alguma liturgia na hora do teste. Algum cerimonial que expressasse a singularidade da experiência. Dirigir ou mesmo pilotar o sedã da marca alemã fica alguns níveis acima da sensação que é conduzir um carro comum, do dia a dia. Para ficar no mesmo grupo empresarial, numa linha evolutiva, estaria no extremo oposto da experiência de dirigir um Fusca, em que chegar ao destino é uma prova de fé e sorte. No A8, não tem erro. E caso ele seja cometido, o sedã trata de corrigir.
No trânsito urbano, o "bacana" ao volante pode até sofrer um derrame sem que isso provoque um acidente, graças ao sistema Stop&GO do ACC, que freia o carro até parar na eminência de uma colisão. Há ainda o Night Vision, que detecta e destaca na imagem projetada no painel de instrumentos a presença de animais – racionais ou não – à frente do carro. Isso além, é claro, de ESP, ABS, EBD e a tração integral quattro.

O A8 se transforma ao humor de quem conduz. Se pilotado agressivamente, endurece o jogo de direção, enrijece a suspensão e estica mais as marchas. Conduzido de forma suave, torna-se um perfeito carro de desfile, com molejo e silêncio. A aceleração tanto é capaz de colar o corpo ao banco quanto tornar imperceptível o ganho de velocidade.
O interior esbanja requinte e bom gosto. O interior combina rádica, alumínio, couro e alguns toques de plásticos nobres, no estilo black piano. A área para pernas e cabeças são mais que generosas. O habitáculo pode ser escurecido por persianas elétricas nas janelas traseiras. Os bancos têm massageadores de costas e os traseiros podem ser ligeiramente reclinados. Tem sentido. Afinal, tudo no sedã alemão provoca uma relaxante sensação de segurança.

Audi A8 2011
Motor Oito cilindros em "V", dianteiro, longitudinal, 32 válvulas, 4.163 cm³
Potência 372 cv (gasolina) a 6.800 rpm
Torque 445 Nm / 45,4 kgfm (gasolina) a 3.500 rpm
Câmbio Automático, com oito marchas
Tração Integral
Direção Por pinhão e cremalheira, com assistência hidráulica
Rodas Dianteiras e traseiras em aro 19” de liga-leve
Pneus Dianteiros e traseiros 255/45 R19
Comprimento 5,14 m
Altura 1,46 m
Largura 1,95 m
Entre-eixos 2,99 m
Porta-malas 510 l
Peso (em ordem de marcha) 1.835 kg
Tanque 90 l
Suspensão Dianteira e traseira independente, tipo multibraço
Freios Disco ventilado na dianteira e traseira
Preço R$ 505.000
 

9 de jan. de 2011

Associação de importadoras anuncia vendas próxima de recorde.

Total de veículos vendido em 2010 se aproxima do recorde histórico de 15 anos atrás
 
 
 
Enquanto a Anfavea, associação que reúne as montadoras com fábrica no Brasil, divulga recorde de vendas, a Abeiva (reunião das importadoras) corre atrás do prejuízo. Sem nunca mais ter batido seu recorde absoluto de vendas no atacado (de 119.543 carros, em 1995), o grupo aproximou-se do índice em 2010. No último ano as afiliadas da Abeiva venderam 118.873 carros, uma alta de 151,3%. Considerando os veículos emplacados (105.858 unidades), o aumento foi “menos alto”, de 144%.

Durante a coletiva de imprensa onde apresentou os resultados da entidade, o presidente da Abeiva, José Luiz Gandini, destacou o papel da cotação do dólar no mercado de importados. “O câmbio não é o único fator que influencia nas vendas. A redução na oferta do crédito impactará muito mais nas vendas de nossos associados, em especial com as fabricantes chinesas”, afirmou o executivo.

As chinesas, aliás, foram o destaque do ano que passou. Recém chegada no País, a Chery mostra seu poder nos números: com 7.005 carros faturados e 6,69 % de participação, a asiática ocupa a terceira posição entre as que mais vendem na Abeiva, logo atrás da BMW (8.517 carros e 8,05 %) e Kia – esta última, líder imbatível, com 54.445 carros emplacados e 51,43% de participação entre as associadas da Abeiva.

Futuro
Mesmo trabalhando com um cenário menos propício para os importados, Gandini vê 2011 com bons olhos. “Esperamos uma alta de 57% nas vendas, chegando a 165 mil emplacamentos”, destacou o executivo. Para estipular tal previsão, a Abeiva prevê o ano fechando com o dólar a R$ 1,90. Ou seja: mesmo com o dólar em alta, o recorde de 1995 será batido neste ano – e com folga.

2 de jan. de 2011

Veja os modelos 2010 que foram lançados por aqui.

Mercado brasileiro em 2010 assistiu a uma avalanche de novos produtos e de marcas estreantes
O bom momento do mercado brasileiro atraiu de tudo em 2010. E muita gente aproveitou a "marolinha". Pudera. Foi um dos poucos países a manter o setor aquecido menos de dois anos depois da crise financeira global. E não só as marcas tradicionais, como também as novas fabricantes pegaram na onda de prosperidade. Foram mais de 120 lançamentos, uma média de 10 por mês, entre produtos novos, estreias de versões ou edições especiais.

E teve espaço inclusive para algumas marcas se aventurarem em nichos de mercado até então desconhecidos – pelo menos, para elas. O exemplo mais emblemático é o da pick-up Volkswagen Amarok. Produzida na Argentina e apresentada em fevereiro para ser vendida dois meses depois, o modelo é a primeira pick-up média da história da marca alemã. No universo de modelos comerciais, a Peugeot também resolveu explorar um nicho bastante peculiar do mercado brasileiro: o de pick-ups compactas. A Hoggar foi lançada em abril com a difícil missão de brigar com as tradicionais grandes deste segmento: Volks, com a Saveiro, Fiat, com a Strada, e General Motors, com a Montana. Modelo, aliás, que ganhou uma nova geração baseada no compacto Agile.
A Citroën também buscou aventura. Na verdade, iniciou sua nova linha de monovolumes compactos com o Aircross, uma espécie de versão jipeira do C3 Picasso, cujas configurações urbanas estreiam no ano que vem. O modelo feito em Porto Real, no Rio de Janeiro, puxou as vendas da fabricante francesa no país e já registra 1.500 unidades no mês. Em outras marcas, porém, o foco foi no volume. Que o diga a Fiat, que apresentou a nova geração do Uno – agora um subcompacto assumido – em maio, com a clara intenção de desbancar o Gol da liderança do mercado. Chegou perto, com médias acima das 20 mil/mês, mas o compacto da Volks já se aproxima das 30 mil unidades mensais.

A briga entre os modelos de entrada continua a ser a principal no mercado brasileiro, mas a batalha pelo segmento dos utilitários esportivos e crossovers foi igualmente acirrada. A Hyundai iniciou a importação do ix35, o sucessor do Tucson lá fora. Mas, por aqui, a marca não quis ceder espaços e manteve o veterano Tucson em produção na linha de montagem do Grupo Caoa em Anápolis, Goiás. No rastro, a GM incrementou os equipamentos da Captiva, enquanto a Dodge trouxe mais versões da Journey. No andar de cima, a Ford começou a vender o Edge reestilizado, enquanto a Kia lançou a nova geração do Sorento. O SUV médio-grande coreano adotou a nova tendência de design da marca e chegou com duas opções de motores, configuração para cinco ou sete lugares e tração 4X2 ou 4X4.
A Kia também aproveitou o ano para reposicionar o Cerato justamente para brigar entre os sedãs compactos mais completos. Isso porque a Nissan passou a importar do México o Tiida sedã, com uma lista digna de itens de série e preço de R$ 44.500, apesar do desenho desarmônico. Também passou a vir do México a nova geração do Fiesta, na configuração sedã. Mas, como a Hyundai, a Ford não sepultou a antiga geração do seu compacto. Preferiu fazer um face-lift pouco criativo e o deixou com a cara do indiano Figo. Para diferenciar as gerações do Fiesta, a marca acrescentou um sobrenome tanto ao hatch como ao sedã feitos em Camaçari, na Bahia: Rocam. A marca norte-americana também resolveu dar um gás para o EcoSport, com uma reestilização que lembra o capô, a grade e a logomarca dos modelos da Land Rover. Tudo para que o SUV compacto ganhe fôlego até a chegada de uma nova geração, prevista só para 2012.
Reestilização inspirada em outros carros do mundo também foi a solução da GM para o Classic. O sedã mais vendido do país, baseado no primeiro Corsa, ganhou novos faróis, grade e lanternas. E ficou a cara do Chevrolet Sail vendido na China. E, por falar nos chineses, o país que mais cresce no mundo estendeu sua participação no Brasil. A JAC Motors, controlada pelo Grupo SHC, do ex-presidente da Citroën Sergio Habib, apresentou seus modelos no Salão de São Paulo e promete reverter a imagem de má qualidade dos chineses. A Lifan também chegou ao país com o 320, um misto de Mini Cooper e Kia Soul, além de uma linha de sedãs médios. E a Chery aumentou seu portfólio com o hatch altinho Face e com o médio Cielo nas versões hatch e sedã.

O segmento dos médios, por sinal, foi que permaneceu bastante tímido este ano. Apenas a Toyota apresentou um novo motor 2.0 16V de 142/153 cv para a nova versão top do Corolla – Altis –, talvez se preparando para a chegada do novo Honda Civic no ano que vem. Quem estreou também propulsores foi a FPT. Ela apresentou sua linha de motores produzidos em Campo Largo, no Paraná, na antiga fábrica da Tritec – joint-venture entre BMW e Chrysler. Com o nome E.torQ, as unidades 1.6 16V e 1.8 16V começaram a ser aplicadas em quase toda a linha Fiat no país – apenas Mille e Uno não receberam. Inclusive no Bravo, hatch médio lançado em novembro que entra no lugar do cansado Stilo. Na concorrência, só mesmo a Citroën lançou uma versão Sport do C4 e a Peugeot, que fez séries limitadas em cima do 307. Ainda na esfera fraca dos médios em 2010, a Renault tirou de linha o Mégane, já na espera do Fluence, e passou a oferecer a variação perua Grand Tour em uma versão única.
Entre as marcas premium, o mercado aquecido, logicamente, trouxe carros dos sonhos. Como o Mercedes-Benz SLS AMG, um asa de gaivota com uma unidade 6.3 V8 de 578 cv e 66,2 kgfm. Números convincentes sob o capô também enfeitaram o RS6. A versão esportiva da station wagon da Audi tem propulsor biturbo 5.0 V10 com 580 cv e 66,3 kgfm. A Audi também lançou aqui a nova geração do A8, enquanto a BMW passou a comercializar o novo Série 5. A marca bávara ainda trouxe dois crossovers: o BMW X1 e o Mini Countryman, versão aventureira de sua marca britânica. Genuinamente off-road foi a nova versão 4.4 V8 turbodiesel da Range Rover Sport, que desembarcou por aqui em outubro.

Objetos de desejo

As marcas premium trouxeram suas novidades, é verdade. Mas outras fabricantes de alto luxo estrearam no Brasil para roubar os holofotes. Carros extremamente requintados, alguns deles superesportivos, ganharam as vitrines no país. Seletas vitrines, é verdade. Afinal, o alto padrão de conforto, os motores potentes e os designs sedutores cobram um preço alto. Como a Aston Martin, que iniciou suas atividades em agosto no país. O modelo mais barato da marca britânica custa R$ 600 mil: o Vantage V8. Já o mais caro só sai da loja por R$ 1,35 milhão. É o preço cobrado pelo DBS Volante, versão conversível do cupê mais luxuoso da fabricante.
Outra inglesa que deu as caras por aqui em 2010 foi a Bentley. A montadora iniciou as vendas em fevereiro dos modelos Continental Flying Spur, Continental GT e Continental GTC, com preços entre R$ 868 mil e R$ 988 mil. A importadora Platinuss resolveu estrear uma marca pouco conhecida dos brasileiros, a sueca Koenigsegg. Especializada em superesportivos, os modelos da marca são para lá de caros. O CCXR, por exemplo, foi lançado com motor 4.8 V8 de 1.100 cv e preço inicial R$ 6 milhões.

Retrospectiva Automotiva 2010

Janeiro
• A Audi lançou o A3 Sport, configuração duas portas do hatch médio com motor 2.0 TFSI de 200 cv e câmbio mecânico automatizado sequencial de dupla embreagem.
• Estreou a versão S-Line do Audi A4. A nova derivação do sedã médio chegou por R$ 185.700, com detalhes esportivos no visual – na grade, molduras dos faróis auxiliares e no para-choque – e o propulsor 2.0 TFSI, só que com 214 cv.
• A linha 2010 do Honda Civic foi lançada com novidades e uma nova versão intermediária, chamada LXL. Toda a gama do sedã médio passou a contar com direção elétrica e sistema de ar-condicionado com novos compressor e condensador.
• A importadora Platinuss trouxe o Lamborghini mais rápido da história. O Murciélago LP 670-4 SuperVeloce chegou por R$ 2,7 milhões e com motor V12 6.5 de 670 cv. Faz de zero a 100 km/h em 3,2 segundos e máxima de 342 km/h.
• A Nissan fez um face-lift no Tiida. O hatch médio importado do México recebeu grade dianteira com três filetes horizontais, que remete ao sedã Sentra, e novos equipamentos, como a chave presencial I-Key.
Fevereiro
• A Ford fez a segunda reestilização no EcoSport. O utilitário esportivo compacto ganhou grade mais estreita, faróis angulosos e o nome do modelo na ponta do capô em um estilo que remete aos modelos da Land Rover.
• A linha 2010 do Volkswagen Tiguan ganhou Park Assist, sistema com câmara de vídeo traseira e sensores que permitem que o motorista apenas acione a ré, tire as mãos do volante e dose a velocidade para que o dispositivo faça as manobras de estacionamento sozinho.
• A Volkswagen estreou no segmento de pick-ups médias com a Amarok. Produzido na Argentina, o modelo chegou com motor 2.0 TDI biturbodiesel com 163 cv e 40,8 kgfm.
• A Peugeot ressuscitou a série Quiksilver no 207. Limitada a 1.500 unidades, a edição trazia vários apelos estéticos esportivos, como teto-solar elétrico, rodas aro 15 da Sirocco, cromados e bancos esportivos com a inscrição do nome da série.
• A linha Adventure dos modelos Fiat Palio Weekend, Idea e Doblò passou a contar com um pacote de segurança de série, que inclui airbag duplo e freios com ABS. Cada versão ficou R$ 1 mil mais cara.
• A Saveiro estreou a versão Cross. A configuração da pick-up compacta da Volkswagen conta com estética jipeira, suspensão reforçada e pneus de uso misto para brigar com a líder Fiat Strada Adventure.
• A Volkswagen lançou o Jetta Variant 2010, com face-lift e motor 2.5 litros a gasolina com 5 cilindros e 170 cv.
• Representada pela British Automóveis do Brasil, a Bentley, marca inglesa de alto luxo, iniciou suas operações comerciais no Brasil com a inauguração de sua primeira loja em São Paulo e a venda do sedã Continental Flying Spur, por R$ 868 mil, do cupê Continental GT, por R$ 928 mil, e do conversível Continental GTC, por R$ 988 mil.

Março
• O Focus finalmente adotou o motor 2.0 16V com tecnologia flex. Com ele, a linha de médios da Ford passou a ter potência de 143/148 cv e torque de 18,8/19,5 kgfm.
• A BMW lançou o X1 na versão top xDrive 28i, com motor 3.0 de 261 cv, tração nas quatro rodas e preço inicial de R$ 174.900.
• A Citroën criou a série especial Solaris para o C3. A edição teve como principal "appeal" o teto-solar e foi equipada apenas com motor 1.6 16V de 110/113 cv e câmbio automático de quatro velocidades.
• A série Kids voltou à linha Scénic. A configuração da veterana minivan média da Renault tem como item principal o DVD player com tela instalada na parte central do teto.
• A Ford passou a comercializar a versão chassi-cabine da Transit, seu veículo comercial importado da Turquia. A derivação é ideal para receber carrocerias baú.
• A Journey vendida no Brasil ganhou sistema de entretenimento MyGig, com rádio/CD/MP3/DVD e entrada USB, tela sensível ao toque e um HD de 20 Gb, além de câmara traseira de ré.
• O Corolla ganhou novo motor 2.0 16V flex com 142/153 cv, que passou a equipar as novas versões tops do sedã médio da Toyota, enquanto o veterano 1.8 16V de 132/136 cv ficou com as configuração mais básicas.
• A marca alemã Koenigsegg desembarcou no Brasil com o superesportivo CCXR E100, com motor 4.8 V8 de 1.100 cv, zero a 100 km/h em 2,9 segundos e máxima de 415 km/h. O preço começava em R$ 6 milhões.
• A Mercedes-Benz começou a vender a versão básica do Classe C, a C180K, com propulsor 1.6 16V de 156 cv , para brigar com a BMW 320 Joy, a mais barata da Série 3 no mercado brasileiro.
• A edição Sandero Vibe voltou ao mercado. Limitada em 2.600 unidades, a série do hatch compacto da Renault custava R$ 38.590, tinha faróis com máscara cinza, lanternas traseiras fumê, faróis de neblina, ar, direção hidráulica, vidros e travas elétricos, ajuste de altura do banco do motorista e rádio/CD/MP3 com comando satélite.
• A linha 2010 do Honda Accord ganhou ar com dual zone, disqueteira para seis discos no sistema de som e bancos dianteiros com ajustes elétricos de altura.
Abril
• A General Motors reestilizou o Chevrolet Classic, seu sedã mais vendido no país. O modelo adotou frente similar ao chinês Chevrolet Sail.
• A Volvo começou a importar da Bélgica o C30 reestilizado. O hatch médio da marca sueca adotou grade trapezoidal do tipo colmeia, além de entradas de ar e faróis maiores.
• A única unidade da série especial Gallardo LP 550-2 Valentino Balboni foi colocada à venda pela Lamborghini no Brasil. Com motor 5.2 V10 de 550 cv, custava à época R$ 1,5 milhão.
• A Renault promoveu um face-lift no Logan, seguindo o estilo adotado no sedã na Europa. As linhas quadradonas foram suavizadas pela grade mais afilada, pelos faróis maiores e pelos novos frisos cromados na traseira, na tampa da mala e na dianteira.
• O A5 Sportback começou a ser importado pela Audi. Por aqui, o cupê quatro portas veio com motor turbo 2.0 TFSI de 211 cv e 36 kgfm entre 1.500 e 4.200 rpm.
• A Peugeot estreou no segmento de pick-ups compactas com a Hoggar. Disponível em três versões, o modelo feito em Porto Real, Rio de Janeiro, usa os motores 1.4 e 1.6 16V da linha 207.
• O Fiesta passou por mais um face-lift. O compacto da Ford, tanto na derivação hatch, como sedã, ficou com a cara do indiano Figo, recebeu a designação Rocam e manteve os mesmos propulsores 1.0 e 1.6.
• A CN Auto colocou no mercado derivações pick-ups da van Towner sob a alcunha de linha Junior e nas configurações cabine simples e dupla.
Maio
• A Fiat lançou a nova geração do Novo Uno. Inspirado no Panda europeu, o subcompacto surpreendeu pelas desenho quadrado com contornos arredondados e estreou uma nova linha de motores Fire Evo, nas litragens 1.0 de 73/75 cv e 1.4 de 85/88 cv.
• O Gol de antiga geração ganhou uma nova versão de entrada chamada Ecomotion, com pouquíssimos itens de série, motor 1.0 e por iniciais R$ 27.530. De quebra, a Volkswagen também lançou a série Seleção para o novo Gol.
• A Dodge trouxe para o Brasil uma versão mais completa do Journey. Chamada de R/T, o crossover oferece revestimento interno em couro, bancos dianteiros com aquecimento e sistema de áudio com 30 Gb de memória e comando de voz.
• O Cherokee ganhou uma nova versão Limited. O menor SUV da Jeep oferece bancos dianteiros elétricos com memórias integradas aos retrovisores e aquecimento, Bluetooth com comando de voz e motor 3.7 V6 de 205 cv.
• A General Motors começou a vender no mercado brasileiro o Malibu. O sedã médio-grande chegou com propulsor 2.4 Ecotec de 171 cv de potência e torque máximo de 22,1 kgfm.
• A nova geração do Sorento estreou no Brasil. O utilitário esportivo médio-grande da Kia é comercializado em versões com cinco ou sete lugares, tração 4X2 ou 4X4 e opção de motor 2.4 de 174 cv ou V6 3.5 de 278 cv.
• A Chrysler lançou uma edição comemorativa dos 10 anos do PT Cruiser chamada Decade Edition, com rodas aro 16, grade frontal com cromados, teto-solar, aerofólio na cor da carroceria e a inscrição da série na tampa traseira.
Junho
• A chinesa Chery apresentou a linha de médios Cielo, nas configurações sedã e hatch e com motor 1.6 16V de 119 cv.
• A linha Citroën Picasso ganhou a edição limitada Avatar, numa referência ao longa-metragem de James Cameron. C4, Grand C4 e Xsara tinham logotipo na traseira e os clientes que compravam os veículos recebiam uma cópia do filme. Já o Xsara da série contava com um aparelho de DVD no teto.
• A Mercedes-Benz apresentou o seu modelo mais instigante dos últimos anos: o SLS AMG. O asa de gaivota tem um propulsor 6.3 V8 de 578 cv a 6.800 rpm e 66,2 kgfm de torque a 4.750 giros.
• A Citroën bolou a edição Plus para o C3. Nela, o compacto da marca francesa recebeu rodas de liga leve aro 15, pneus 185/60 e bancos de couro.
• A Peugeot lança a Partner reestilizada no Brasil. Além disso, a multivan passou a ser comercializada por aqui também na versão para passageiros.
• A Fiat lançou uma nova versão intermediária Attractive 1.4 Flex, no lugar da ELX, para os modelos Palio, Palio Weekend e Punto. Eles usam o propulsor 1.4 de 85/86 cv.
• A linha 2011 do Porsche Cayenne chegou ao Brasil reestilizada nas versões S e Turbo. A S ganhou 15 cv e agora gera 400 cv a partir de seu motor V8 de 4.8 litros.
• A SpaceFox passou pelo face-lift já implantado na linha Fox. Sempre com motor 1.6 de 101/104 cv, a station compacta argentina também passou a ter opção de câmbio automatizado i-Motion.
• A BMW lançou a nova geração da Série 5. A 535i tem motor 3.0 turbo de 310 cv, enquanto a 550i usa propulsor biturbo 4.4 V8 de 412 cv.
• A Mercedes-Benz lançou o primeiro carro híbrido no mercado brasileiro, o S400h, que combina um propulsor 3.5 V6 de 279 cv com um motor elétrico de 20 cv.
• Começou a ser vendido no país o Smart mhd Brazilian Edition, série do carrinho com peso aliviado em 20 kg, pneus de menor resistência à rolagem e motor 1.0 com a potência diminuída de 84 cv para 71 cv.
• O Punto foi o primeiro modelo da Fiat a estrear a nova linha de motores E.torQ feita em Campo Largo, no Paraná. O 1.6 16V gera 115/117 cv e o 1.8 16V produz 130/132 cv.
Julho
• A Nissan parou de importar os modelos Murano, Pathfinder e XTrail devido às baixas vendas.
• O Doblò recebeu o novo motor da família E.torQ. A multivan compacta passou a ser comercializada com o propulsor 1.8 16V de 130/132 cv.
• A versão sedã do Tiida desembarcou no Brasil por R$ 44.500 e apenas com motor 1.8 16V de 125/126 cv. O modelo da Nissan é feito no México.
• A Hyundai iniciou a importação do i30 CW em duas versões. A station derivada do hatch médio tem motorização 2.0 16V de 145 cv.
• O Tucson feito em Anápolis, Goiás, começou a ser vendido pela Hyundai. O SUV médio manteve motor 2.0 litros de 142 cv.
• A Fiat fez uma reestilização na linha Idea. A minivan ganhou faróis mais angulosos e ovalados e uma traseira com lanternas com contornos arredondados em leds. O monovolume também recebeu os motores E.torQ.
• As linhas Palio e Siena passaram a contar com o motor 1.6 16V E.torQ para as suas versões top. Já Palio Weekend e Strada adotaram o 1.8 16V em suas configurações Adventure, as mais completas de ambas.
Agosto
• A Renault encerrou a produção da minivan média Scénic na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná.
• A Hyundai começou a vender o ix35, SUV que lá fora é o sucessor do Tucson. O modelo chegou com dois motores a gasolina da linha Thetha-II: 2.0 de 168 cv e 2.4 de 179 cv.
• A linha 2011 da Mitsubishi Pajero Dakar ganhou sistema multimídia com tela sensível ao toque e GPS, Bluetooth e som, regulagem de altura do banco do motorista, sensores de luminosidade e de chuva e freios traseiros a disco.

• A Ford lançou a sexta geração do Fiesta na versão sedã. Importado do México, o modelo usa motor 1.6 16V Sigma de 110/115 cv, mas não matou o Fiesta baiano, que passou a se chamar Fiesta Rocam.
• A chinesa Chery entrou no segmento de hatches compactos altinhos com o Face. O modelo usa motor 1.3 16V de 84 cv.
• Quinze unidades da série White do cupê TT desembarcaram no Brasil. A edição do cupê da Audi usa a unidade 2.0 FSI de quatro cilindros e injeção direta de combustível, capaz de gerar 200 cv.
• A Mercedes-Benz decidiu parar de fazer veículos de passeio na fábrica de Juiz de Fora, Minas Gerais, onde era feito, até então, o cupê CLC.
• O C4 estreou uma nova versão de acabamento. A Exclusive Sport do hatch médio da Citroën tem motor 2.0 16 V de 143/151 cv, faróis de xênon direcionáveis, controle de estabilidade e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.
• L200 Triton 2011 chegou com mudanças no para-choque dianteiro e novas rodas aro 16. A pick-up da Mitsubishi também passou a contar com GPS integrado ao painel, com tela de 7 polegadas sensível ao toque e sistema multimídia.
• A Citroën lançou o Aircross. Feito sobre a plataforma da minivan C3 Picasso europeia, o modelo tem visual jipeiro, pneus de uso misto, suspensão reforçada e motor 1.6 16V.
• A Aston Martin estreou oficialmente no Brasil. A marca britânica de superesportivos de luxo vai comercializar toda a linha por aqui, entre eles, o seu modelo mais caro: o DBS Volante por R$ 1,35 milhão e com motor 6.0 V12 de 517 cv.
• A Land Rover trouxe para o mercado brasileiro a edição Sport do Freelander. Tem novas rodas com aro de 19 polegadas, spoiler traseiro e para-choques esportivos. No interior, acabamento de couro em duas cores.
Setembro
• A Audi apresentou o RS6 Avant, versão mais nervosa da station wagon médio-grande. O modelo conta com propulsor biturbo 5.0 TFSI V10 com 580 cv de potência e brutais 66,3 kgfm de torque entre 1.500 e 6.250 giros.
• A Chevrolet S10 ganhou uma versão Rodeio. A nova configuração intermediária da pick-up da Chevrolet é comercializada nas versões 2.4 Flex 4X2, 2.8 Turbodiesel 4X2 e 2.8 4X4.
• Por R$ 102.990, a Volkswagen lançou uma variante "mais em conta" da Amarok, chamada Trendline.
• A Effa Motors começou a importar a cabine dupla da Hafei Picape com capacidade de carga de até 400 kg e motor 1.0 litro da Suzuki, com 47 cv de potência.
• O Fiat Linea aposentou o motor 1.9 e adotou o novo 1.8 16V da linha E.torQ, com 130/132 cv de potência.
• A Frontier estreou a configuração intermediária SE. A nova versão da pick-up da Nissan tem derivações 4X2 e 4X4 e usa o mesmo motor 2.5 16V turbodiesel de 172 cv, só que sempre com câmbio manual de seis marchas.
• Depois de lançar a versão para passageiros da Partner, a Peugeot passou a comercializar a configuração furgão da multivan média com unidade de força 1.6 16V flex de 110/113 cv.
• A Volkswagen lançou mais uma versão para o Gol. Chamada de Rallye, tem apelo esportivo com faixa preta nas laterais e faróis com máscara negra. O motor é o 1.6 de 101/104 cv.
• A Lifan iniciou oficialmente suas atividades no mercado nacional com a venda do Lifan 320, montado no Uruguai em sistema CKD, e do sedã médio 620 com motor 1.6 de 105 cv.
• O Honda City ganhou nova versão de entrada. Chamada DX, a configuração começa em R$ 55.420 no modelo mecânico e usa o mesmo motor 1.5 16V de 115/116 cv do restante da linha do sedã compacto.
• A linha 2011 da Nissan Livina e Grand Livina recebeu alguns itens de série, como para-brisa degradê, travamento automático das portas com o carro em movimento e novos detalhes no acabamento interno.
• A Audi mostrou a nova geração do A8 com uma infinidade de dispositivos eletrônicos de segurança e de conforto, propulsor V8 4.2 FSI de 375 cv e preço de R$ 500 mil.
• A General Motors lançou a nova Montana. Baseada no Agile, a pick-up compacta adotou o motor 1.4 de 97/102 cv.

• O Classe C ganhou novos motores. O sedã médio da Mercedes-Benz adotou a linha CGI Blue Efficiency, com propulsores com injeção direta. O 1.8 oferece 156 cv e 25,4 kgfm na versão C180 CGI, e 184 cv e 27,5 kgfm na C200 CGI.
• O Siena estreou duas novas configurações. A versão de entrada do sedã da Fiat, depois da Fire, passou a ser a EL com motor 1.4 de 85/86 cv, enquanto a Sporting passou a ser a nova topo de linha com unidade 1.6 16V.
Outubro
• O Land Rover Range Rover Sport começou a ser vendido no Brasil com uma nova opção de motor diesel 4.4 V8 de 313 cv.
• A linha C4 Picasso chegou reestilizada com nova grade frontal e filete horizontal de leds acima dos faróis de neblina.
• A Renault lançou a série Connection para o Symbol, com sistema de som Sony, com rádio/CD/MP3, entrada USB, interface com iPod, conexão Bluetooth e comando satélite na coluna de direção.
• A linha 2011 do Peugeot 307 ganhou sistema de som com entrada USB e conexão Bluetooth.
• A Nissan lançou uma série especial do Livina chamada Night & Day. De fábrica, recebe direção elétrica, ar, airbag duplo e trio.
• A pick-up média Frontier, da Nissan, recebeu uma versão limitada Strike com opções de tração traseira ou tração integral.
• A Mini iniciou as vendas do Countryman, seu primeiro SUV, ao preço de R$ 110 mil.

Novembro
• A Toyota lançou a linha 2011 do RAV4 com uma versão de entrada, com tração dianteira e revestimento interno um pouco mais simples.
• O 3008 desembarcou no Brasil em duas versões. O crossover da Peugeot é vendido nas configurações Allure e Griffe, entre R$ 79.900 e R$ 86.900, com motor 1.6 turbo de 156 cv.
• A Renault bolou a série GT Line para o Sandero e adotou uma estética esportiva, com faróis e lanternas com máscara negra, moldura preta nos faróis de neblina, adesivos zebrados, aerofólio em preto brilhante e rodas pretas aro 15.
• O Palio Weekend ganhou uma derivação com motor 1.6 16V de 115/117 cv, que substituiu o 1.4 na linha da station compacta da Fiat.
• Com produção prevista para seis meses, a Volkswagen colocou no mercado a série Limited Edition, do Golf, com para-choque dianteiro na cor preta, faróis com máscara negra, detalhes cromados e teto solar.
• O Bravo estreou no Brasil. O hatch médio da Fiat usa o motor 1.8 16V E.torQ de 130/132 cv, mas vai contar também com uma configuração T-Jet com o propulsor 1.4 16V turbo de 152 cv.
• A General Motors apresentou o Camaro, seu vistoso "muscle car", com motor V8 6.2 que oferece 406 cv de potência a 5.900 rpm e um torque máximo de 56,7 kgfm a 4.600 giros.
• O Fusion Hybrid chegou ao país com motor Duratec 2.5 16V com 158 cv combinado com uma unidade elétrica de 107 cv.
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Dezembro
• A Ford lançou a linha 2011 do Edge. O crossover feito no Canadá teve a frente bastante modificada e passou a contar com duas variantes: a agora de entrada SEL e a top Limited. Ambas com motor 3.5 V6 com 289 cv.
• O Uno ganhou uma versão Sporting. A nova configuração do compacto da Fiat tem motor 1.4 de 85/88 cv, spoiler escurecido, saída dupla de escapamento, molduras das caixas de roda pretas, suspensão 2 cm mais baixa e rodas aro 15.
• O Omega voltou a ser importado pela General Motors. O sedã grande agora vem na versão Fittipaldi com o motor V6 3.6 recalibrado, agora capaz de gerar 292 cv.
&8226 A Renault reposicionou o Mégane Grand Tour. A perua média passou a ser vendida em uma única versão Dynamique por R$ 48.490 e com motor 1.6 16V Hi-Flex.