21 de set. de 2010

Novo Uno: Impressões ao dirigir e acabamento.

63º Dia

Meu primeiro contato com o novo Unvo, modelo Vivace, foi hoje, ao acompanhar o Superteste da Revista MOTOCICLISMO. Saí de São Paulo bem antes dos congestionamentos e rumei direto para a Rodovia dos Imigrantes. Por ser plana, não senti maiores problemas em relação às respostas do motor de 1000 cc. Ele se comportou a contento, sem apresentar vibrações e ruídos excessívos.

Mas a história mudou de figura quando encarei as pequenas serras do litoral norte de São Paulo. Nelas, foi preciso cambiar bastante para manter a rotação elevada o tempo todo, prova que mais potência seria bem-vinda no atraente carrinho.

Ao rumar para Campos do Jordão, o Uno Vivace sofreu sua prova de fogo: a tortuosa e íngrime serra de Taubaté. Apesar de ser um caminho difícil até mesmo para carros com motores de maior capacidade cúbica, o novo Uno Vivace penou, e muito. Em alguns momentos a impressão era de que o carro não conseguiria cruzar a serra.

Mas, apesar da falta de fôlego, outras qualidades do Vivace me agradaram. O carro é ágil e estável, capaz de contornar curvas com firmeza e mudar de trajetória de maneira rápida. Seu acabamento interno é bonito e seus comandos, funcionais. Detalhes como a abertura do porta-malas com acionamento ao lado do banco do motorista, painel de boa leitura e banco do motorista com regulagem de altura tornam a vida do condutor mais fácil.

Outro ponto positivo foram os faróis de neblina. Na serra de Campos do Jordão, eles ajudaram muito no nevoeiro do final da tarde.
Amanhã o Uno Vivace irá encarar uma outra difícil etapa de nossa viagem: um longo trecho de terra. Será que os acabamentos internos são, além de bonitos, de boa qualidade a ponto de não produzirem muitos ruídos?

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